sábado, 28 de fevereiro de 2009

Virgindade, quanto custa??


A estudante norte-americana de 22 anos que está leiloando publicamente sua virgindade para pagar seus estudos disse, em entrevista ao jornal "New York Daily News", que aceitaria ter sua primeira noite com uma mulher, a socialite Kim Kardashian.

 

"Ela é realmente bonita", disse a estudante de San Diego, no estado da Califórnia, que usa o pseudômino de Natalie Dylan por "motivos de segurança". Mas, na sequência, a estudante acrescentou: "Sou heterossexual. Eu apenas admiro sua beleza".

 

Nesta semana, Natalie disse que 10 mil homens já fizeram lances para ser o primeiro a fazer sexo com ela, sendo que um deles teria feito um lance de US$ 3,7 milhões.

 

No entanto a estudante ainda não confirmou se aceitaria a proposta. Ela disse que quer aproveitar ao máximo a repercussão que gerou o leilão de sua virgindade. "Eu não quero terminar prematuramente algo que pode me trazer oportunidades", afirmou ela.


  NOTA: Parece brincadeira, mas não é..  se eu tivesse a oportunidade de mandar uma msg pra essa moça certamente diria que Jesus ja pagou um alto preço, preço esse que dinheiro nenhum poderia pagar, para que essa moça se guardasse assim para seu futuro marido.

   Hoje em dia parece "demode", se manter virgem até o casamento, está tão fora de moda, ou melhor esta quase impossivel se manter virgem, tanto que essa moça entendeu quanto fora dificil ou entendeu que homens daria tudo que podesse para te-la ...  imagina a alegria de seu futuro marido caso ela se guardasse para ele..  Oro pra que daqui uns tempos, ela volte a ser divulgada e a matéria será essa: Me arrependi, e graças a Deus não aceitei nenhum daqueles lances, hoje estou aqui não pra divulgar o meu corpo mas pra divulgar meu casamento e incentivo pra que todas as jovens que ainda possuem sua virgindade, se mantenham firmes pois não há dinheiro algum que possa pagar sua dignidade.       

                                          MARCELO RODRIGUES.

O TESTEMUNHO DE KIRK FRANKLIN

O TESTEMUNHO DE KIRK FRANKLIN



Kirk Franklin vendeu mais de dez milhões de discos em menos de dez anos, ganhou três prêmios Grammy e sete vezes o prêmio Dove. Seu sucesso “Stomp”, do álbum triplo de platina “God’s Property”, o transformou no astro dos jovens na MTV.

Quando a carreira de Kirk chegou ao topo há alguns anos, sua vida pessoal deixou de ser secreta. Kirk deixou claro e confessou seu vício em pornografia.

“Havia sempre aquele menino cujo irmão mais velho tinha revistas pornográficas. A primeira vez que vi uma devia ter uns oito ou nove anos. A partir daí me tornei um viciado. E levei isso para meu casamento. Minha esposa ficou ciente da situação somente no segundo ano de casados”.

A esposa, Tammy, ao ser questionada sobre quando descobriu, respondeu: “Bom, assim que descobri que ele estava com problema ele disse: ‘Querida, vamos fazer a coisa mais verdadeira. Vamos manter a verdade’”, conta.

Kirk afirma que, quando casaram, ele ainda tinha aqueles solteiro, e tentou fazer com que sua esposa visse junto com ele. “No segundo ano do nosso casamento, ele tentou implementar isso dentro do nosso relacionamento. Ele dizia: ‘Veja isto comigo, querida’. Essa atitude me fez sentir suja. Nossa intimidade deixou de ser santa. Eu pensava: ‘Eu não estou olhando, não vou ver isso com você’, e ficava com raiva”, conta Tammy.

A vida secreta de Kirk teve acessos de fúria enquanto ele viajava para promover seus últimos lançamentos. Em casa, Tammy não fazia idéia da extensão do problema dele. “Não vi nenhuma evidência de que ele estivesse fazendo aquilo em casa. Ele sabia o que eu pensava sobre essa situação”.

Para Kirk, fazer isso em casa, não tinha tantos problemas. “Eu tinha uma vida secreta, assistia a programas de pornografia na TV enquanto ela dormia”.

E como você entender que esse vício tinha que ser enfrentado? Kirk conta: “Nós estávamos num hotel em Los Angeles numa manhã e eu disse: ‘Querida, preciso te contar algo. Estou lutando contra a pornografia. E isso é um problema’”.

Em sua resposta, Tammy foi sensível. “A melhor coisa foi que ele viu isso como um problema. A maioria dos homens acha que isso é normal. E o fato de ele vir até mim buscando a transformação me fez feliz. Então, comecei a orar por ele intensamente. Eu queria que ele soubesse, mais do que qualquer outra coisa, que teríamos de combater juntos”.

“Isso é que é estranho na pornografia. Existem diferentes pessoas, mesmo na sociedade, que sentem isso de uma forma diferente. Entende o que estou tentando dizer? Existem alguns homens cristãos que conheço que diriam: “Eu prefiro fazer isso do que enganar a minha esposa”. Quando eu tive de esclarecer o assunto, disse: ‘Amigo, estamos enganando nossas esposas. Conforme aquilo que o homem pensa, assim ele é. Então, estamos as enganando’”, comenta Kirk.

Kirk tinha ao seu lado uma esposa disposta a atravessar tudo isso ao seu lado. Mas e quanto às pessoas que tomaram conhecimento disso? “É estranho porque você está falando com um homem que foi ministro de louvor na igreja desde quando tinha onze anos. Você acharia que a sociedade é que faria com que eu tivesse que me examinar. Acho que as pessoas devem ser alertadas. Eu desejei que alguém tivesse me ensinado sobre isso quando passei pelo problema, há muito tempo atrás. Que alguém tivesse me falado sobre as conseqüências do sexo, da carne e da luxúria, da vaidade, do orgulho do ego, e de todas as outras coisas. Eu gostaria que alguém tivesse me acompanhado anos atrás. Mas deixa eu te contar uma coisa que aconteceu com “o talentoso”: “o talentoso” da igreja caiu. Eles conseguem, natural e emocionalmente, controlar a atmosfera do culto da igreja”, explicou Kirk.

As pessoas se referiam a ele com base no talento, ao invés de vê-lo como homem. “Ninguém pergunta ao levita: “Você está firme? Como vai o casamento? E o relacionamento entre você e sua esposa?”. Ninguém exige a responsabilidade do “talentoso” na sociedade”.

Apesar da esposa de Kirk saber de seu problema e orar por ele, ninguém o ajudou em seu posicionamento. Até que ele conheceu o Pastor Tony Evans, um homem que não estava deslumbrado com a fama de Kirk. “Fui à igreja dele pela primeira vez em 1988. Eu tinha um álbum chamado “Stomp”. Eu estava indo viajar à Dublin, Irlanda, para cantar com Bono Vox, recebia flores de Arsênio Hall, cartas de Mike Tyson, estava saindo com Denzel Washington e todas aquelas pessoas famosas. Eu estava gravando o piloto de um programa de televisão para a ABC. Mas tudo isso não se pode levar para o céu. Contudo, eu me banhava nisso e muitas pessoas da minha comunidade também”, conta.

Mas, quando Kirk e sua família começaram a freqüentar a igreja do Pastor Evans, Kirk não recebeu o mesmo tratamento a que estava acostumado.

Segundo Pastor Evans, o respeito às pessoas é fundamental. “Você vem para cá do mesmo jeito que todos vêm – através da cruz. E na cruz o chão é muito nivelado, e você é tratado igual a todos. Reconhecemos seus talentos, respeitamos as pessoas. A Bíblia diz “para dar honra a quem merece honra”. Mas há apenas uma pessoa célebre, e ela é Jesus Cristo”.

Para Kirk, era muito importante saber que o Pastor Evans não se preocupava com quem ele era. “Se eu não chegasse na hora, tinha de me sentar onde todos se sentavam, não poderia escolher lugar. Eu ficava furioso com isso. Mas havia uma coisa que me atraía para lá, e eu orava para ser liberto. Uma noite liguei para ele e disse: ‘Preciso de ajuda. Tenho um problema’”.

Pastor Evans: “Como a área sexual define os homens, e é acessível a eles, é facilmente atingida depois de um certo ponto. Isso tem a ver com quem você é, torna-o um homem de verdade – todas essas definições errôneas. Mas quando podemos esclarecer a identidade de uma pessoa em Cristo e ajudá-la a entender como orar em espírito, ela passa a entender que a lei do espírito é maior que a da carne”.

Kirk contou ao Pastor Evans tudo. Isso o ajudou a ser honesto com as pessoas importantes de sua vida. Assim começou a viagem de sua cura com a Tammy. “Agora eu estou limpo há quatro anos. Há um processo para essa libertação e, se eu fui liberto, qualquer um pode. Durante anos eu nunca perguntei se podia ser liberto da pornografia. Eu estava gravando álbuns em que Deus falava com as pessoas que eram abençoadas por Ele. A música “Why we sing” foi lançada em 1993 e eu estava me debatendo com a pornografia. Através daqueles álbuns Deus estava falando e todas as pessoas estavam conseguindo vitórias, caminhando, vivendo, exceto eu. Eu costumava perguntar e queria saber o que estava acontecendo. O que pode ajudar as pessoas é que minha vitória não veio por experiência emocional, mas pela verdade. A verdade me libertou”, finaliza.

CURIOSIDADE PARA O MAL

CURIOSIDADE PARA O MAL

12.02.08 | 23 Comments

Para a maioria a curiosidade do desconhecido é a razão pela qual os rapazes são atraídos por fotos explícitas de mulheres. Para alguns rapazes que experimentam desejos homossexuais, existe também uma curiosidade, porém focalizada em outros homens, e nas mulheres por outras mulheres.

Procura por intimidade alguns dos usuários de pornografia são “solitários” que não têm relações sadias com outras pessoas. Talvez não tenham aprendido habilidades sociais para formar relacionamentos sadios significativos de amizade ou namoro; outros têm medo de se aproximar de outras pessoas por temer rejeição. “A nudez veicula uma idéia de intimidade em nossa cultura e, deste modo, a pornografia oferece uma ilusão de intimidade com outra pessoa sem qualquer risco.”

Fora que a pornografia pode estar intimamente ligada com nossas fantasias de intimidade com mulheres ou homens. Desejamos amor e aceitação incondicionais, e projetamos esta aceitação nas mulheres e homens que vemos na pornografia.

Deus nos criou com um desejo de compartilhar nossa sexualidade com outra pessoa.
Se não pudermos obtê-lo por meio de um relacionamento conjugal inspirado por Deus, procuraremos substitutos baratos e a pornografia é o combustível desta ilusão.

Quando somos viciados em alguma forma de comportamento sexual, passamos a ter um ciclo previsível de comportamento recorrente. Alguns passos comuns no ciclo do vício sexual da pornografia.

Preocupação

Antecipamos os prazeres da entrega a pornografia. Fantasiamos as imagens que vamos ver; começamos a fazer planos de como obter nossa próxima “dose”.

Ritual

Começamos a trilhar passos específicos que nos levarão a ter acesso à pornografia. Se tivermos o hábito de visitar a seção de “adultos” das livrarias, bancas de revistas ou locadoras de vídeo e DVDs da cidade, faremos nossas escolhas de roteiro de forma que possamos passar por perto das mesmas. Ou se nossa intenção for a prateleira das revistas “adultas” da loja de conveniências mais próxima, nos “lembraremos” de repente que precisamos de algo e começaremos a planejar meios de dar uma escapulida
da casa sem que nossa família perceba.

Expressão

Entregamo-nos à pornografia, seja na leitura de revistas, assistindo a vídeos ou vendo fotos na internet. Para a maioria dos homens, este estágio de “expressão” é acompanhado pela masturbação, que por sua vez alimenta ainda mais o ciclo do vício, pois traz uma forte sensação de prazer físico à fase de expressão.

Desesperança

Após a compra e a leitura de uma revista pornográfica, muitos homens a jogam fora.
Se estão tentando se libertar, sentem-se desencorajados e sem esperança. Ficam a imaginar a razão de terem feito tal ato; mentalmente se culpam e fazem promessas de não mais repetir o ato. Mas, antes que algumas horas ou dias tenham passado, o ciclo recomeça. A tentação de se entregar à pornografia chega em suas mentes, e começam
a fantasiar novamente a respeito da repetição do ato.

O ciclo recomeça.

Os sentimentos de baixa auto-estima, culpa e vergonha alimentam o ciclo. mesmo, amor-próprio)

Perda da sanidade
Outras conseqüências
Mulheres, homens e crianças são usados como objetos descartáveis.
Enriquecimento do mercado ímpio pornográfico.
Casamentos desfeitos como resultado do vício da pornografia.
Mulheres inocentes e crianças vítimas de crimes sexuais violentos
Envolvimento no homossexualismo quando estimulados a assistir filmes pornográficos com cenas de homossexualismo e lesbianismo.
Vida de pensamentos impuros, (a pornografia deixa na mente fortes imagens que não desaparecem tão facilmente), masturbação, relações sexuais ilícitas.
A longo prazo o pornógrafo já não se satisfaz mais com as imagens ou masturbação, e passa a desejar estar com alguém de carne e osso.
Estimulação sexual cada dia mais precoce em adolescentes e crianças (tv, internet, revistas, vídeos pornôs, etc.), que acabam por acreditar que o comportamento mostrado na pornografia é o que se espera de uma relação sexual.

Não podemos esquecer que a pornografia foi criada em pecado, é vendida em lugares para prática de pecado, e seu propósito é distorcer a beleza que Deus criou acerca do sexo.

Escolha o caminho para você seguir

Não podemos servir a dois senhores. Muitos adolescentes e jovens tem elevado a sensualidade à condição de ídolo no coração. Peça a Deus para lhe mostrar a verdade sobre a idolatria. A idolatria é a adoração a alguém ou algo diferente de Deus, colocando outra pessoa no lugar de Deus.

A bíblia nos diz que devemos amar a Deus em espírito e em verdade. A pornografia, por ex. viola este princípio, pois adoramos a carne, ou a imagem da carne de outra pessoa, e buscamos através dela satisfazer nossas necessidades.

Se escolhemos o caminho do Senhor, precisamos tomar a postura de renunciarmos tudo o que alimenta nossa idolatria a sensualidade, material pornográfico, (computador), relacionamentos, hábitos, atitudes. Colocar limites no namoro. Mudar os rituais. Não dar provisão à carne. Exercitar a renúncia e a obediência, e Deus te honrará!

Fazer uma aliança com nosso corpo, Jó 31.1 restaurar nossa vida de oração, ler a palavra de Deus, ter uma comunhão com Deus e com a igreja, jejuns, prestação de contas arrependimento, confesse tudo a Deus, busque ajuda. Hebreus 4.14-16, 2.17-18, 7.25

Identifique seus gatilhos de tentação solidão, stress, tédio, sentimentos de rejeição, pressão, feridas não tratadas, baixo auto-estima, ansiedade. Peça a Deus para revelar-lhe “O que meu vício ou meu comportamento pecaminoso revela sobre mim”? reconheça, busque lidar com estas situações de maneira madura. Leve a sério suas lutas. Não demonize tudo. Mateus 15. 18-19. Ore para que Deus lhe mostre suas legítimas necessidades que você está tentando satisfazer através do comportamento sexual.

Responsabilize-se por sua vida, suas atitudes. Não fuja, não negue, não se conforme. O domínio próprio é possível. Peça a Deus para curar sua solidão emocional. Não teste seus limites Ao diabo nós resistimos. À carne nós fugimos. Evite as situações limite.
Vigie e ore Não permita iniciar, ou aborte o círculo de tentação, mas se entrar nele,
conte com Deus antes que ele se consume em pecado. Ore pelas pessoas vítimas da pornografia Você sabia que a maioria dos modelos pornôs destroem suas consciências
dadas por Deus com drogas e álcool para participar dos atos que estão sendo filmados ou fotografados? Muitos modelos, ao contrário de suas aparências “puras”, estão profundamente envolvidos em uso de drogas e prostituição. Muitas pessoas foram vítimas de abuso sexual durante a infância, que os levou a fugir de seus lares. Infelizmente, muitas dessas vítimas acabam nas ruas das cidades grandes, onde são atraídos para a prostituição e pornografia com o objetivo de sobreviver. Ao comprar material pornográfico, você está diretamente apoiando a destruição e morte espiritual representada por esta sórdida indústria.

CONFESSE / PORNOGRAFIA!

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CONFESSE / PORNOGRAFIA!



1. Pornografia.
2. Prostituição.
3. Sexo fora do casamento.

A questão é: O que você vai fazer sobre esses fatos? Nós podemos simplesmente aceitá-los e nos render à nossa carne, ou nós podemos viver uma vida de integridade e evitar tropeços e armadilhas da pornografia na Internet. Essa é a luta de cada homem.

Provérbios 28:13 “ O que encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.” A primeira coisa a ser feita é tirar o peso de suas costas. Fique cara a cara com Deus, e faça com Ele saiba que você está pronto pra mudar e diga isso à outra pessoa.

Pensando nisso, escreva um comentário abaixo confessando o que você já fez ou ainda faz, para que possamos orar por você. Confesse Anônimo. Não queremos expor ninguém. Por isso escreva, desde ja, oro pra que Deus contemple esse comentario, como uma confissão e venha dar força para restir e deixar. " TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE."

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

A Ilusão do pecado.

Há alguns dias eu conversava com um amigo que se diz agnóstico e ele me fez uma pergunta muito interessante: “Se eu como Cristão vier a pecar, o que acontece?”. Naquele instante eu respondi quase que automaticamente sobre a misericórdia de Deus, a eficiência do sacríficio de Cristo por mim e o seu papel como meu advogado diante de Deus.

Simples. Do jeito que eu sempre li e aprendi.

Algum tempo depois encerramos o assunto e eu como quase sempre faço, saí da mesa fazendo uma retrospectiva da discussão, repassando as perguntas e as minhas respostas. E foi aí que eu percebi a minha ilusão…

Eu me lembrei da pergunta do meu amigo e pensei “como assim, SE eu vier a pecar?!”

Bom… Vamos lá. Em primeiro lugar, o que é pecado, afinal? Segundo a Bíblia, entendemos que pecado nada mais é do que a desobediência a Deus.

É relativamente simples. Deus é perfeito, santo e justo e na Sua perfeição, santidade e justiça, definiu uma série de regras morais e de conduta, não apenas para o Seu povo, mas para toda a humanidade. Os 10 Mandamentos são o que podemos chamar de resumo ou a base dessas regras definidas por Deus.

Se algum homem quiser agradar à Deus (quiser ser aceito por Ele, ser chamado Seu filho, etc…), deve obedecer a esses mandamentos sem exceção. E a desobediência de qualquer uma dessas ordenanças é o que a Bíblia chama de pecado. Simples, certo?

Olhando pra essa lista – os 10 Mandamentos, eu rapidamente percebo que a questão não é SE eu pecar… Afinal, quem nunca mentiu, por exemplo? Quem nunca pensou mal de outra pessoa? Quem nunca cobiçou nada de alguém? Quem ama a Deus acima de todas as coisas?!

Se eu for minimamente honesto comigo mesmo, logo percebo que eu não sei o que é não pecar, pois tenho pecado desde que nasci (a desobediência é de berço) e não fosse a educação que recebi de meus pais (e família) e alguma influência social (do meio em que cresci), não haveria muita diferença entre um assassino estuprador e eu.

Mesmo que eu não mate, não roube, não minta, não cobice, não tenha ídolos (tipo carreira, dinheiro, sucesso, e uns outros tantos), respeite meus pais e siga vivendo praticamente como um monge, eu ainda não estarei livre de mim mesmo. E esse é o maior problema… o maior abismo entre eu, e Deus sou eu mesmo.

Eu passo o dia todo, todos os dias pensando em mim mesmo. E ainda por cima sou orgulhoso demais para admitir que preciso de Deus.

É lógico que Deus me ama – eu digo na minha cegueira – Eu sou uma boa pessoa (tenho minhas falhas, mas ninguém é perfeito), eu faço o bem para as pessoas à minha volta, eu dou esmolas, faço caridade, ajudo a quem precisa, eu, eu, eu…
Assim, eu crio essa ilusão de pecado. Eu tenho essa lista de pecados que não cometo, tipo matar, roubar, mentir (mentiras ‘brancas’ não contam), obedecer às leis, etc. E acho que está tudo bem entre Deus e eu.

Eu desenho uma balança bem grande e coloco todas as coisas boas que eu faço de um lado. Do outro lado, eu coloco todas as coisas que eu acho que talvez deveria fazer, mas que no fundo, convenhamos, quem é que faz de verdade, não é?

Aí eu crio esse senso de justiça completamente distorcido e infinitamente distante da verdadeira justiça de Deus e penso comigo mesmo “Bom, se esse negócio de inferno existe mesmo, eu não irei pra lá… Afinal! Olha a minha balança como está pendendo em minha vantagem! Deus sabe que eu sou uma pessoa boa…”

Lembra-se do orgulho? Não é o orgulho de um pai sobre um filho que tirou nota 10 na escola. Estou falando daquele sentimento de que somos maiores ou melhores do que outras pessoas, que temos prioridade sobre os outros, de que merecemos aquilo que temos e principalmente o que ainda não temos. Ego, conhece? A gente vive buscando a nossa própria satisfação, fazendo aquilo (seja uma coisa boa ou ruim) que nós gostamos de fazer, de acordo com a nossa vontade, pra nos agradar…

Vamos fazer um rápido exercício mental:

  • Só hoje, quantas vezes você reclamou de alguma coisa ou de alguém?
  • Só hoje, quantas vezes você pensou mal de alguém? Qualquer crítica já vale, não precisa ir muito longe…
  • Só hoje, quanto tempo você já passou pensando nas coisas que você quer (ter, comprar, fazer, etc)?
  • Só hoje, quanto tempo da sua vida (e da vida dos outros) você perdeu?
  • Só hoje, quantas coisas você deixou de fazer por preguiça?
  • E por último, quanto tempo (horas, dias, semanas) você consegue ficar sem pensar em você mesmo?

Sentiu a dificuldade?

A culpa é uma coisa interessante… A culpa corrói o nosso interior… É como a ferrugem corroendo um metal, desgastando a sua superfície, tirando toda a pintura cromada e revelando fraqueza do material.

A culpa nos mostra de que ao contrário do que muitos tentam argumentar, existe sim um “certo” e um “errado”. No fundo da sua alma todo mundo sabe disso. A benção da culpa, é ela que nos revela a santidade e a justiça de Deus. Afinal, se eu estou errado, eu estou errado de acordo com um padrão maior. E esse padrão é o padrão de Deus.

Mas eu, por mim mesmo, nunca consiguirei alcançar esse padrão! E ao concluir isso, eu vejo que a única coisa que me resta é a morte (tanto física como espiritual que é a separação de Deus). Como disse Paulo em Romanos 3:12 “Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.”

Por que, afinal, Deus faria então um conjunto de regras que ninguém jamais conseguiria obedecer e ainda exigir a obediência completa dessas regras em troca da salvação?! Isso não me parece muito justo! Ninguém consegue obedecer os 10 Mandamentos. Jesus mesmo resumiu todos esses em apenas 2 mandamentos (Amar a Deus acima de todas as coisas e ao meu próximo como a mim mesmo) e nem assim eu consigo obedecer e me ver livre de pecar, nem assim eu consigo agradar a Deus!

Se hoje eu fosse responder aquela pergunta do meu amigo, a minha resposta teria que ser mais ou menos assim:
“A questão não é SE eu pecar, mas sim QUANDO eu peco.”

Hoje eu sou perdoado dos meus pecados não por que consigo obedecer às leis de Deus, mas simplesmente por que Jesus obedeceu todas elas no meu lugar, e ainda pagou o preço (a morte) pelos meus pecados. Tudo isso mesmo eu sendo inimigo de Deus. Mesmo eu sendo orgulhoso demais pra aceitar a Sua existência ou a minha necessidade dEle. Ele me amou incondicionalmente com todos os meus defeitos… Sem que eu merecesse…

Isso é a graça de Deus. Isso é a prova maior do seu amor pela humanidade.

A culpa, como eu dizia, nos revela a nossa necessidade de perdão. E o perdão de Deus é dado gratuitamente à todo aquele que se arrepende de seus pecados, crê que Jesus é o Cristo, o Salvador, Filho de Deus que morreu em seu lugar, por causa dos seus pecados e entrega a sua vida, o seu coração a Deus.

Não existe culpa tão grande que não possa ser perdoada. Se a culpa é grande, o Amor e a misericórdia são maiores ainda.

Sendo assim, pela fé, você recebe o perdão de Deus e é salvo, primeiramente da morte eterna (do inferno), e em segundo lugar, salvo de você mesmo… Do seu egoísmo, do seu orgulho, do seu Eu. Então passa a obedecer a Deus, não por obrigação, mas por amor, por que Ele te amou primeiro. E passa então a amar ao seu próximo (quer ele mereça ou não). Não por que você é bom, mas por que Deus te amou primeiro incondicionalmente.

Eu ainda peco, sim… Como disse ao meu amigo, eu peco todos os dias… Eu também não passei no teste acima… Paulo, novamente em Romanos se vê nessa mesma situação quando diz “Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita o bem: o querer o bem está comigo, mas o efetuá-lo não está. Pois não faço o bem que quero; mas o mal que não quero, esse pratico.” (Rm. 7:18,19).

Mas hoje eu tenho a consciência dos meus pecados e, arrependido, peço perdão a Deus por meio de Jesus, meu fiel advogado que pagou o preço e comprou a minha vida com o Seu sangue. Hoje eu sou capacitado por Deus a deixar de pecar, sou capacitado a pensar menos em mim e mais nos outros, sou capacitado a corrigir meus erros a cada dia. E ser cada dia mais parecido com Jesus Cristo, o único homem que nunca pecou.

Amém.

› Guilherme Menga

A PORNOGRAFIA DENTRO DAS IGREJAS É REAL.

A PORNOGRAFIA DENTRO DAS IGREJAS É REAL.

Alguns podem dizer: Mais dentro das igrejas? Sim, pois vc não consegue deixar o vicio pra fora da igreja, depois de cultuar pegar ele devolta. vejamos alguns numeros para entender melhor a veracidade do assunto.

12% de todos os sites são pornográficos.

$97.06 bilhões é a cifra que a pornografia movimenta mundialmente.

O Brasil é vice na produção de vídeos pornôs, perdendo apenas para os EUA.

Por dia, 68 milhões de pessoas procuram por pornografia pelos sites de busca, praticamente 25% de toda procura mundial.

Por dia, 2.5 bilhões de e-mails são enviados e recebidos com conteúdo pornográfico, 8% de todos os e-mails do planeta.

De 100% da internet, 42.7% são freqüentadores de sites pornográficos e conteúdos relacionados.

Os downloads por mês de conteúdo pornográfico são 1.5 bilhões, 35% de todos os downloads da internet.

100.000 sites oferecem pornografia infantil.

10% dos adultos do mundo inteiro admitem estar viciados em pornografia na Internet.

39 minutos é o tempo que passa até ser feito um novo filme pornográfico nos Estados Unidos.


" E ainda tem muitos pastores, se perguntando mais cade a santidade desses jovens? ou cade o agir de Deus no nosso meio??  devemos estudar Galatas 5, no minimo um ano. e entender os frutos da carne e o fruto do Espirito. esta chegando dias que Jovens voltaram a fazerem votos, não aqueles de cabelos e tal, mais de tvs, internet, e tudo que ele não tem dominio sobre. é o abrir mão, pela Santidade de Deus ja que não posso conter é melhor lançar fora..   Amem...   Marcelo Rodrigues. 

 nota: estudos de numeros retirados da internet.

FALANDO ABERTAMENTE SOBRE "MASTURBAÇÃO"

falando abertamente sobre "masturbação"
 

" Um vicio que atinge quase 100% dos rapazes, eu disse quase 100 %. É demais, e raro são os lideres, que entram nesse debate."  À luz da palavra, vamos conversar abertamente sobre o assunto. no final deixe seu comentário.

A origem latina da palavra, masturbare, é uma combinação de duas palavras. Manus (mão) e stuprare (desonrar, profranar), assim sendo originalmente masturbar significa “desonrar com a mão“.

Masturbação é pecado?
Se você conseguir se masturbar pensando em uma cachoeira ou numa paisagem, você é uma espécie digna de ser estudada.

Nossos olhos
O que nossos olhos vêem e lêem produz e controla a maior parte de nossos pensamentos. As Escrituras ensinam que os olhos são a “candeia do corpo” (Mt 6:22, 23) e que se os “olhos forem maus”, o corpo “será tenebroso”. Esta verdade descreve mais do que um fato físico. Refere-se ao que os olhos deixam entrar na mente.

Reflita sobre as seguintes observações:
1. Vejamos a definição de lascívia e luxúria: “Gratificação dos sentidos ou indulgência para com o apetite; dedicado ou preocupado com os sentidos” e “desejo sexual intenso”. A masturbação encaixa-se definitivamente nestas definições (veja Gl 5:19). Pode-se praticar a masturbação sem lascívia ou luxúria?

2. O teste seguinte é o de sua vida mental. Jesus disse: “Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para cobiçá-la, já em seu coração cometeu adultério com ela” (Mt 5:27, 28). Quando uma pessoa pratica masturbação, o que se passa em sua cabeça? As cachoeiras de Paulo Afonso? Pode alguém se masturbar sem imaginar um ato sexual ou ao menos cenas sensuais? O que você acha? Se você pratica a masturbação, pode sua mente permanecer pura?

3. Em seguida, reflita sobre a santidade e a intenção da relação sexual no casamento. Sem sombra de dúvida, a masturbação é uma tentativa de experimentar as mesmas sensações que são atribuídas ao casamento. É um substituto do ato verdadeiro - uma farsa, uma falsificação, um dolo.

4. A masturbação é também totalmente egocêntrica. Uma das características do egocentrismo é a auto-indulgência. Paulo descreve o modo de vida de quem é controlado por Satanás, dizendo: “Todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos” (Ef 2:3).

5. Finalmente, a masturbação pode nos levar à escravidão. Quando uma pessoa é dominada por uma indulgência carnal, ela peca. “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas concupiscências” (Rm 6:12). Paulo também diz: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas” (I Co 6:12). Você é escravo da masturbação?

Por isso, não espanque o palhaço.

Masturbação ou Onanismo: é a provocação do orgasmo através de excitações. A Bíblia não fala diretamente sobre masturbação, praticada fora das relações sexuais.

1. Há várias espécies de masturbação:
Muda: excitamento por pensamentos, leituras ou contemplação;
Manual: excitação praticada com as mãos nos órgãos sexuais;
Instrumental: excitação obtida através de instrumentos.

2. Motivos da Masturbação:
Acaso e curiosidade: encontrado geralmente em crianças.
Falta de relações sexuais: a pressão do instinto sexual sem a possibilidade do ato sexual, leva o jovem à masturbação. Animais se masturbam.
Hábito: quando a masturbação se torna um vício, ela é criativa e substitui o ato sexual.

Repugnância pelo ato: desvios no conceito moral e religioso sobre sexo.
Falta de excitação no ato: geralmente quem foi viciado em masturbação, mesmo casado tende a voltar à masturbação

Idade: em geral na puberdade entre 13 a 18 anos.

Pornografia: a maior causadora da masturbação. Leituras de revistas, filmes, pensamentos eróticos.

Comportamento e ambiente daqueles que ficam solitários, desocupados, não praticam esportes, ambientes longe da família como: internatos, prisões, acampamentos de trabalho, pensões, etc. O ambiente mais apropriado para masturbação é o banheiro e o quarto.

Outros motivos podem ser apontados como: timidez, desvios, etc.

3. Perigos da Masturbação:

Produz uma adaptação dos órgãos dos sentidos. No ato normal a pessoa pode ficar insatisfeita. Não produz satisfação: sendo uma manobra desviada do natural não produz uma satisfação verdadeira. Egoísta e solitária.
Atinge a mente: no ato, o cérebro recebe excitação exterior de um fato real. Na masturbação, tem que ser produzida artificialmente pela imaginação.
Causa tristeza: tudo que não tem razão de ser, entristece. No final, em vez da união, descobre-se a solidão.

Leva a intemperança (falta de controle) por ser de fácil execução, a qualquer hora e em qualquer lugar. A masturbação não satisfazendo totalmente, leva a pessoa a praticá-la cada vez mais, chegando às vezes ao esgotamento dos órgão genitais, e cerebral.

Frieza espiritual. Todo jovem ao fim de uma masturbação sente a culpa do pecado de ter pensado numa mulher ou homem, e de ter feito algo anti-natural. Satanás se aproveita para acusá-lo e ele tem coragem de confessar a Deus e pedir-lhe ajuda.

4. Medidas contra a Masturbação
Admitir que é um erro espiritual, um erro moral e físico.
Procurar esclarecimento das causas e efeitos da masturbação.
Procurar ajuda de Deus ou de outra pessoa, se abrindo em segredos. Não pense que é só você que se masturba, quase 100% dos rapazes fazem isto.
Evite literatura pornográfica, como filmes, e pensamentos eróticos.
Não fique com a mente vazia deitado até tarde.

Não demore no banheiro, nem no chuveiro, deixe a porta destrancada.
Todas as vezes que você se masturbar, confesse e peça a Deus que lhe ajude!

Lembre-se que você é uma nova criatura! E quando a tentação chegar, peça ao Espírito Santo para defendê-lo e ajudá-lo.

Se você não aprendeu ou ainda não se masturbou, não procure aprender, ou não se masturbe, pois você só tem a ganhar com isto. Não existe nenhum mal para a saúde naqueles que não se masturbam. Naturalmente, o corpo expele qualquer excesso por meios naturais, a POLUÇÃO NOTURNA. Não pense que as pressões sexuais vão lhe atingir psicologicamente.

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PAULO: PERFEITAMENTE IMPERFEITO, IMPERFEITAMENTE PERFEITO

PAULO: PERFEITAMENTE IMPERFEITO, IMPERFEITAMENTE PERFEITO

Paulo escreveu sobre o amor em sua forma e expressão mais sublime (ICo13).

Aquele amor eu só conheço, com todas as suas implicações, em Jesus.

Nem o santo mais elevado em suas aspirações viveu completamente aquele amor.

O próprio Paulo tinha naquela consciência a sua motivação e seu alvo de crescimento para o ser, mas ainda não o havia alcançado.


A leitura de Atos e das cartas de Paulo nos revelam que o apostolo ainda não havia alcançado aquele nível de sentir e responder em todas as coisas—não o tempo todo!


A segunda epístola aos Coríntios, por exemplo, nos revela a dor e a passionalidade de seu ser em relação a coisas e relacionamentos para os quais a prática de I Co 13 teriam sido a cura.


A revelação recebida por Paulo, como não poderia deixar de ser, era muito maior que ele mesmo como homem. Não era dele. Era também para ele!


Aquele amor não é praticado por nós nem mesmo em relação a Deus.

Amamos a Deus de modo inferior, muitas vezes até animal e erótico nos sentimentos que em nós nascem, tais como ciúme, disputas, inveja e convicções que se fazem defender com ardores de guerreiros no campo de batalha.


Até mesmo nossa noção de Dogma é abraçada à partir de uma forma passional de amor.

No Dogma ama-se a Deus com um amor que em I Co 13 é destruído. Nossas profecias, dons, fé, caridade, e bondades—ainda estão no nível da elevação do amor psicológico ao seu nível mais superior, mas ainda é a alma amando a Deus, defendendo Deus, sofrendo por Deus e enfrentando os inimigos de Deus!


É nesse sentido que devemos dizer que o Dogma se instala como tal mediante a virtude de um amor profano. Afinal, em I Co 13, o Dogma é o Amor e não há amor para se amar o Dogma.


Daí todas as formas de amor ao Dogma serem profanas, pois, servem-se da mesma fonte de sentimento e de consciência com a qual se ama a mulher, os filhos, os amigos e a vida; ou seja: ama-se no antagonismo e na contradição!


Aquela forma de amor nos curaria a todos. E se não estamos curados—eu pelo não estou, pois vejo-me amando a Deus com ardores, calores e muitas passionalidades—é porque estamos ainda muito longe de chagarmos lá.


Pessoalmente creio que não chegaremos jamais lá, não em plenitude, enquanto estivermos presentes no corpo.


Quando amo alguém faço-o à partir de mim mesmo e de minha necessidade de ser também recompensado, seja pela alegria do retorno do sentimento, seja pela alegria de servir aquele objeto do amor. Mas eu estou mais que presente no processo. Assim como Paulo, que amava muito, mas embatia-se sobremaneira em defesa de seu próprio amor pelos que amava.


Até mesmo sua declaração em Romanos que preferiria ser separado de Cristo por amor aos seus compatriotas, ainda expressa essa forma humana e passional de amor—a mesma de um pai por seus filhos ou pelo amor de sua vida, no caso de ter de sacrificar para que o outro viva.


Paulo desviava o curso de sua natureza por amor. Jesus, todavia, não. “Ainda não é chagada a hora”—repetido por Ele tantas vezes, revela que tipo de amor Ele encarna, até para morrer.


Estou escrevendo isto para dizer somente uma coisa:


Se amamos a Deus com amor profano, nossos Dogmas habitam a terra da profanidade. E, se é assim, o Dogma, em si, será tanto mais neurótico como Dogma a ser defendido, quanto mais passional for o seu defensor.


Daí os defensores obcecados de um Dogma estarem dando muito mais que testemunho de seu amor por Deus, uma declaração de como é interiormente a sua própria alma.


Quem alcançou o amor como Dogma, pelo simples fato de estar imerso no amor, já não ladra e nem morde!


Portanto, toda ortodoxia que mata e oprime é, antes de tudo, um des-testemunho da presença do amor.


Quem mergulhou na dimensão do Amor já não tem o que defender, pois, no coração, sabe que o que é, é; e o que não é, não é—talvez mesmo jamais venha a ser!



Caio Fabio!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Flávio Josefo

 

Flávio Josefo, Homem Singular em uma Sociedade Plural

Este artigo foi publicado em Cadernos de Teologia n. 5 (setembro de 1998), Campinas, ITCR da PUC-Campinas, pp. 29-51.

 

Meu pai chamava-se Matatias, meu nome é Josefo, sou hebreu de nascimento, sacrificador em Jerusalém” (Prefácio a Bellum Iudaicum).

 

Neste artigo, sem grandes pretensões de originalidade, mas que tem como objetivo estimular a leitura da obra de Flávio Josefo, importante historiador judeu  do século I d.C., gostaria de  destacar  6 momentos fundamentais:

1.       A origem aristocrática de Josefo, sua ligação com os asmoneus, seus estudos e sua formação.

2.      A  experiência do deserto na adolescência e a opção religiosa. Casamento e reintegração  na vida da família em Jerusalém.

3.      viagem a Roma: o aristocrata provinciano que vê a grandeza e o poderio do Império. A influência deste fato no seu confronto posterior com Roma.

4.      O comando da Galiléia, a contemporização, a derrota, a suspeita sobrevivência, a “profecia”  feita a Vespasiano.

5.      De prisioneiro a  amigo dos romanos no cerco de Jerusalém.  Ao lado de Tito, sua teologia é: Deus abandonou os judeus e agora  está com os romanos (traição teológica).

6.      Sua condição privilegiada em Roma, as rivalidades e os ciúmes, a obra histórica: encomenda e defesa.

Procurarei sempre olhar Flávio Josefo como ator e intérprete: participa dos acontecimentos e depois os interpreta. Objetivamente Josefo é um traidor de seu povo: este é o nosso olhar crítico hoje. Entretanto,  subjetivamente, ele não se vê como traidor, mas modelo: a visão de si mesmo que aparece  na sua obra será destacada.

Os textos de Flávio Josefo citados neste artigo estão em JOSEFO, F., História dos Hebreus. Obra Completa, tradução do grego de Vicente Pedroso, Rio de Janeiro, Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1992. Optei, para facilitar a consulta, por indicar apenas as páginas da referida obra e não, como classicamente se costuma, citar capítulos e parágrafos dos livros de Josefo. O leitor notará que o português desta tradução não é exatamente o que gostaríamos que fosse...

Alguns trechos de sua obra, em um português mais “amigável” podem ser lidos em AA.VV., Flávio Josefo: uma testemunha do tempo dos Apóstolos, São Paulo, Paulus, 1986.

Uma excelente edição das obras de Flávio Josefo, com o texto original, tradução inglesa e notas é a da Loeb Classsical Library: THACKERAY, H. St. J./MARCUS, R./WIKGREN, A.,/FELDMAN, L. H., Josephus I-X, Cambridge, Harvard University Press, 1926-1965.

1. Origem

Flávio Josefo nasceu em Jerusalém, em 37 ou 38 d.C., de uma rica família da aristocracia sacerdotal asmonéia. Eis como descreve em sua Autobiografia, com orgulho, sua origem aristocrática, para "desmanchar as calúnias de meus inimigos”:

“Como eu tenho a minha origem numa longa série de antepassados de família sacerdotal, eu poderia vangloriar-me da nobreza do meu nascimento, pois cada nação, estabelecendo a grandeza de uma família, em certos sinais de honra que a acompanham, entre nós um das mais notáveis, é ter-se a administração das coisas santas. Mas eu não sou somente oriundo da família dos sacrificadores, eu sou também da primeira das vinte e quatro linhas que a compõem e cuja dignidade está acima de todas. A isso eu posso acrescentar que, do lado de minha mãe eu tenho reis, entre meus antepassados. O ramo dos asmoneus, de que ela é proveniente, possuiu durante um longo tempo, entre os hebreus, o reino e a suprema sacrificadura.

 [Nasci de] Matias no primeiro ano do reinado do imperador Caio César [o imperador romano Calígula, que reinou de 37 a 41 d.C.]. Quanto a mim, tenho três filhos, o primeiro dos quais, chamado Hircano, nasceu no quarto ano do reinado de Vespasiano [imperador romano que governou de 69 a 79 d.C.]. O segundo chama-se Justo, nasceu no sétimo e o terceiro, de nome Agripa, no nono ano de reinado do mesmo imperador”[1].

Flávio Josefo recebe uma formação judaica sofisticada. Diz ele em sua Autobiografia:

“Fui educado desde minha infância no estudo das letras, com um dos meus irmãos de pai e mãe, que tinha como ele o nome de Matias. Deus deu-me bastante memória e inteligência e eu fiz tão grande progresso que tendo então só catorze anos, os sacrificadores e os mais importantes de Jerusalém se dignaram perguntar minha opinião sobre o que se referia à interpretação das leis”[2].

Segundo Mireille Hadas-Lebel, “a natureza do ensino recebido [por Josefo] não deixa nenhuma dúvida: trata-se de um ensino puramente religioso, baseado na Torá. De fato, julga-se que os livros sagrados contêm o saber essencial ao homem para que conduza sua vida neste mundo. Neles, ele pode encontrar um código cultural, moral, social, político, assim como a história do universo e das gerações humanas, todas as coisas que ele sabe dever vincular a uma divindade única e onipresente”[3].

2. Formação

Aos 13 anos entra em contato com as três principais tendências do judaísmo do século I d.C., desenvolvidas pelos saduceus, fariseus e essênios, mas ainda não decide abraçar nenhuma delas.

 “Quando fiz treze anos desejei aprender as diversas opiniões dos fariseus, dos saduceus e dos essênios, três seitas que existem entre nós, a fim de, conhecendo-as, eu pudesse adotar a que melhor me parecesse. Assim, estudei-as todas e experimentei-as com muitas dificuldades e muita austeridade”[4].

Observa João Batista Madeira que “num ambiente como o que se vivia então é de se esperar que houvesse uma preocupação muito grande com a espiritualidade. Ainda mais em se tratando de um povo cuja religião era determinante para os assuntos tanto sociais quanto individuais. A pluralidade de opções era outra característica marcante do povo judeu daquela época. Não havia autoridade suprema a nível de interpretação dos escritos sagrados, nem da tradição oral e nem com relação à moral (...) Para entender a pluralidade de escolas espirituais é preciso saber que cada uma reivindicava para si a autenticidade na vivência fiel da Lei. Numa religião sem uma autoridade central e legitimadora em si e sem dogmas fica uma certa amplitude de interpretação o que garante a grupos que podem até se opor, desfrutar da mesma herança religiosa”[5].

Mas, não satisfeito com esta experiência, Josefo vai viver três anos, dos 16 aos 19  anos de idade, junto a um asceta chamado Bano, que

“vivia tão austeramente no deserto que só se vestia da casca das árvores e só se alimentava com o que a mesma terra produz; para se conservar casto banhava-se várias vezes por dia e de noite, na água fria; resolvi imitá-lo”[6].

Mireille Hadas-Lebel vê nesta temporada no deserto junto a Bano, uma “tentação essênia” no jovem Josefo e chega mesmo a dizer, creio que sem maior fundamentação,  que “somente uma estada entre os essênios pode explicar a abundância dos detalhes que ele nos dá tanto sobre a doutrina quanto sobre o seu modo de vida”; além de acrescentar que, embora o anacoreta Bano não seja conhecido a não ser por esta menção de Josefo, ele nos “faz irresistivelmente pensar em João Batista, que também vivia no deserto, vestido com uma túnica de pêlo de camelo, um cinto de couro ao redor da cintura, e se alimentava de gafanhotos e mel selvagem”[7].

Após estes três anos no deserto, Josefo volta a Jerusalém, provavelmente para se casar, e opta pela linha teológica farisaica, como nos diz ele em sua Autobiografia:

“Depois de ter passado três anos com ele, voltei, aos dezenove anos, a Jerusalém. Iniciei-me então nos trabalhos da vida civil e abracei a seita dos fariseus, que se aproxima mais que qualquer outra da dos estóicos, entre os gregos”[8].

Apesar de dizer que optou pelos fariseus, alguns especialistas defendem que Josefo é, na verdade, um saduceu. Só que após a guerra judaica, já em Roma, vivendo à sombra do Imperador, e acusado por seu rival judeu Justo de Tiberíades de ser  anti-romano, Josefo diz ser adepto dos moderados fariseus[9].

3. A Viagem a Roma

No ano 64 d.C., com 26 anos de idade, Josefo vai numa embaixada a Roma para interceder junto a Nero por alguns sacerdotes judeus ali retidos não se sabe bem por que, já que Josefo é muito sucinto na sua Autobiografia:

“Na idade de vinte e seis anos fiz uma viagem a Roma, por esta razão. Félix, governador da Judéia, mandou por um motivo qualquer alguns sacrificadores, homens de bem e meus amigos particulares, para se justificarem perante o imperador; eu desejei, com muito entusiasmo, ajudá-los, quando soube que sua infelicidade em nada havia diminuído sua piedade e eles se contentavam em viver com nozes e figos”. Através da imperatriz Popéia, esposa de Nero,  Josefo obteve “sem dificuldade a absolvição   e a liberdade daqueles sacrificadores por intermédio dessa princesa, que me deu grandes presentes, também, com os quais regressei ao meu país”[10]

O brilhante sucesso desta missão colocou Josefo em respeitável posição frente aos seus conterrâneos. Mas não é apenas este o efeito da viagem a Roma. O jovem aristocrata provinciano viu, pela primeira vez, a grandeza e o poderio de Roma, a maior e mais poderosa cidade do mundo de então. Isto vai influenciar sua avaliação da guerra que se seguirá. Diz o nosso personagem a propósito:

“Lá [em Roma] encontrei alguns espíritos inclinados às mudanças que começavam a lançar as raízes de uma revolta contra os romanos. Procurei dissuadir os sediciosos e lhes fiz ver, entre outras coisas, como tão poderosos inimigos lhes deviam ser temíveis, quer pela sua ciência na guerra, quer pela grande prosperidade e eles não deviam expor temerariamente a tão grande perigo suas mulheres, seus filhos e sua pátria”[11].

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[1]. JOSEFO, F., História dos Hebreus,  p. 476. Cf. SCHÜRER, E., Storia del popolo giudaico al tempo de Gesù Cristo (175 a.C. – 135 d.C.), vol. I, Brescia, Paideia, 1985, pp. 76-79.

[2]. JOSEFO, F., História dos Hebreus, p. 476.

[3]. HADAS-LEBEL, M., Flávio Josefo: o judeu de Roma, Rio de Janeiro, Imago, 1992, p. 25.

[4]. JOSEFO, F., História dos Hebreus, p. 476.

[5]. MADEIRA, J. B., Flávio Josefo, personagem e intérprete, Brodowski, Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto, 1997, p. 18 (mimeografado).

[6]. JOSEFO, F., História dos Hebreus, p. 476.

[7]. HADAS-LEBEL, M., Flávio Josefo: o judeu de Roma., pp. 42;47-48. Sobre os essênios, cf. TYLOCH, W. J., O socialismo religioso dos essênios, São Paulo, Perspectiva, 1990.

[8]. JOSEFO, F., História dos Hebreus, pp. 476-477.

[9]. Cf. SAULNIER, C., Histoire d’Israel  III. De la conquête d’Alexandre à la destruction du temple (331 a.C. – 135 a. D.), Paris, Du Cerf, 1985, pp. 267 e 438.

[10]. JOSEFO, F., História dos Hebreus, p. 477. Em Antigüidades Judaicas há uma descrição bem mais detalhada dos motivos que teriam levado sacerdotes judeus à detenção em Roma, mas não se tem certeza se se trata do mesmo fato abordado na AutobiografiaCf. o. c., p. 464.

[11]. JOSEFO, F., História dos Hebreus, p. 477.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Enfrentando e Vencendo o Fracasso (Parte I)

Enfrentando e Vencendo o Fracasso (Parte I)

Por Rick Warren

 

Não há vida humana que seja uma ininterrupta série de vitórias. Todos nós experimentamos reveses, derrotas, perdas e fracassos. Mesmo os grandes rebatedores no jogo de basebol acertam apenas 30% das bolas. Todos nós cometemos erros.

 

Já que falhar é o nosso denominador comum, uma das habilidades mais importantes que podemos aprender é como responder ao fracasso. Pessoas bem-sucedidas sabem como transformar cada fracasso em uma experiência de aprendizado: o primeiro passo para o sucesso. Embora as razões para o fracasso sejam inúmeras, aqui estão as mais comuns. Podemos fracassar:    

 

. Quando não planejamos com antecedência. Como diz um velho ditado: “Se você deixa de planejar, está planejando o fracasso”. Provérbios 27.12 diz:“O homem sensível fica atento aos problemas que terá adiante e se prepara para fazer frente a eles”.  Segundo a Bíblia Noé começou a construir a arca muito antes que começasse a chover. 

 

. Quando pensamos que já “chegamos lá”.  Lembre-se da lição da baleia: justamente quando chega à tona e lança o jato para o ar é que ela acaba sendo arpoada! Provérbios 16.18 afirma: “O orgulho leva à destruição e a arrogância conduz à queda”.

 

. Quando temos medo de assumir riscos necessários. Medo de fracassar pode levar ao fracasso. Preocupamo-nos com o que os outros irão pensar de nós se fracassarmos e, então, nem ao menos tentamos. Ex-atleta profissional de sucesso, Fran Tarkenton disse: “O medo prepara você para ser um perdedor”. Fracassamos quando deixamos de tirar proveito de oportunidades de ouro.

“O medo do homem é uma armadilha perigosa” (Provérbios 29.25).

 

. Quando desistimos cedo demais. Muitas vezes o sucesso está quase na esquina. Uma disputa esportiva geralmente é ganha nos segundos finais. Se não for bem-sucedido da primeira vez,  você é uma pessoa normal! Continue tentando! O valor do selo postal está em sua habilidade de ficar grudado até chegar ao seu destino. “Um sujeito preguiçoso enfrenta problemas ao longo de toda a sua vida” (Provérbios 15.19).  

 

. Quando ignoramos os avisos de Deus.  A Bíblia é o manual para a vida que nos foi dado por nosso Deus e Criador. Ela está repleta de instruções práticas e diretrizes para o trabalho, lar, finanças, relacionamentos e saúde. Quando deixamos de segui-las, estamos pedindo para ter problemas. “Há caminhos que para o homem parecem direitos, mas ao final conduzem à morte”

(Provérbios 14.12). 

 

Há uma verdade importante sobre fracasso que vale a pena ser lembrada: Fracasso só é definitivo quando você permite que ele o seja. Você jamais será um fracasso enquanto não desistir.