quarta-feira, 18 de maio de 2011

Davi Silva está de volta. Por "carta de Asaph Borba."

DAVI SILVA ESTA DE VOLTA... VEJA CARTA DE DEFESA DE ASAPH BORBA.

davi silva ate o fim

Davi Silva reaparece para o Brasil com um novo momento em sua vida cristã, após o grande escândalo de sua saída do ministério Casa de Davi, após assumir e se arrepender do pecado da mentira, mas uma coisa ainda esta faltando, dizer onde ele mentiu, qual é os testemunho roubado de um outro irmão? Que testemunhos são verdades e mentiras?

Por Favor, é importante que seja cumprido a palavra do mesmo Davi em divulgar as mentiras que ele mesmo plantou no seio da Igreja tanto em vídeo como em texto. Sei que não é fácil, e foi honraso a atitude de se denúnciar diante o mundo, mas já que se abriu e colocou a cara a tapa é o hora de terminar e trazer cura para Igreja, porque dizer que mentiu fica vago demais e dificil de se acreditar neste novo caminhar mesmo outros de peso no meu evangélico dizendo que ele esta restaurado como abaixo na Carta de Asapha Borba.
Para quem ainda não sabe ou não leu sobre sua saída da Casa de Davi, click aqui.
Quanto aos vídeos eles estão bloqueados e fica a dúvida e a pergunta, porque? Já procurei o mesmo desbloqueado para públicar e dar direito a você crente em Cristo Jesus que foi ministrado e comprou seus trabalhos para entender o que houve e o que precisa ser feito no seu total.

Confessar para seus novos líderes é uma coisa, mas novamente digo já que confessou publicamente merecemos o total destas mentiras para que nós, a Igreja possamos perdoar de verdade e orar para que não caias novamene nas tentações, porque ela voltaram.


Carta no blog de Asapha Borba

Prezados Irmãos Em Cristo

"acima de tudo porém esteja o amor que é o vínculo da perfeição" Colossensses 3:14

Há 12 meses atrás fui procurado pelo irmão Davi Silva, que conheço desde 1989, e de quem tenho sido conselheiro em várias estações de sua vida.


Nessa ocasião ele me contou sua história recente de como tinha dado lugar ao inimigo e deixou-se macular por engano e mentira aumentando e inventando testemunhos, agindo assim fora da vontade de Deus, ferindo o corpo de Cristo, e maculando seu ministério.


Desde então, gradativamente, fui aconselhando e apascentando seu coração no sentido de submeter-se à disciplina que seu antigo líder havia imposto de afastar-se do ministério até, pelo menos, no final do ano.


Pouco tempo depois Davi me falou de que precisaria sair daquele ministério pois além de ter que buscar o seu sustento, já que não mais viajaria e venderia seus discos, e o que ganhava lhe havia sido cortado, havia também divergências com a visão. Sabia que ali não seria pastoreado como ele e sua família precisariam, nesta época tão difícil de suas vidas. Depois que me colocou suas razões, a principal no meu entender, e também mais relevante era a ausência de uma Igreja local aonde ele e sua família poderiam estar congregando e sendo curados por Deus.


Pouco tempo depois falei com o líder daquele ministério antes de uma viagem que este faria por um longo tempo, e ele concordou com o fato de eu estar participando do processo, comprovou de que havia orado e abençoado Davi quando este se desligou.


Acompanhei também as negociações do Davi quanto ao seu desligamento da empresa e ministério da qual ele abriu mão de tudo, deixando para trás coisas até legítimas como seus direitos autorais, e suas matrizes pessoais. Meu conselho foi sempre visando resguardar e restituir os irmãos com quem Davi andava que foram também feridos por seu pecado.


No decorrer desse tempo Davi esteve conosco em Porto Alegre aonde pode ouvir com clareza sobre o propósito Eterno de Deus, e a centralidade de Cristo, esteve em nossa casa e em nosso retiro ministerial aonde ficou quieto ouvindo a voz de Deus em humildade e sendo ministrado pelos líderes pastorais da Igreja em Porto Alegre. Todo o processo foi acompanhado por meu pastor Moisés Cavalheiro de Moraes e por meu colega de ministério Jan Gottfridsson a quem narrei os fatos e o andamento com Davi e sua família.


Quase todos os meses passei por Londrina e algumas vezes com Rosana, minha esposa, estivemos ministrando à vida de nosso irmão. Recomendei também ao Davi que estivesse procurando líderes locais para oração e conselho o que ele fez prontamente. Por outro lado estivemos participando junto com alguns irmãos de ofertas de amor que foram sendo estendidas ao Davi para ajudar em seu sustento, pois cada mês que passava a situação ficava mais difícil nesta área, mas mesmo assim manteve-se firme no propósito de restaurar a sua vida e ministério. Neste período vários irmãos participaram também no conselho, no apoio e amor, alguns por telefone e outros em visitas pessoais. Constantemente eu participava cada passo aos meus irmãos de aliança ministerial, Adhemar de Campos, Gerson Ortega, Daniel de Souza, Fernandinho e Sóstenes Mendes. Todos eram unânimes na continuidade da disciplina mas anteviam com expectativa a restauração.


Davi começou também a congregar na Igreja Bola de Neve próxima de sua casa aonde sua filha já costumava congregar e atualmente seus filhos participam do grupo de louvor, cujo pastor Diogo Zampiri Rojas, mostrou amor acolhendo nosso irmão e sua família e passou acompanhá-lo de perto e pastoreá-lo em sua congregação.


Em Janeiro de 2011, Rosana e eu marcamos de estar na casa do Davi em Londrina para os últimos passos desse processo. Ao estarmos lá passamos então checar todos os pontos que cremos promovem a restauração de alguém que caiu, e para nossa alegria o querido Davi poderia então recomeçar sua caminhada de volta. Falei pessoalmente com vários irmãos além dos que aqui já citei, tive também uma longa conversa com Adhemar e sua esposa Aurora que foram unânimes em que o processo de liberação poderia começar desde que com alguns cuidados. Falei por telefone com o Pastor Diogo e este deu bom testemunho e me confirmou que concorda com a inteira liberação de nosso irmão.


Os passos Bíblicos para restauração a que me refiro são:


1 - Arrependimento - Desde o princípio, pude ver que além de uma profunda vergonha Davi estava arrependido de seu pecado e tinha disposição de fazer o que estivesse ao seu alcance para restaurar-se. O fruto bíblico do arrependimento é a mudança de atitude, o que para Davi envolveria rever sua visão, suas profecias, sonhos, revelações e manifestações, o que lhe foi confrontado por mim e Rosana e acatado em seu coração.


2 - Confissão - Além de ter declarado publicamente que mentiu, e ter confessado especificamente e detalhadamente ao seu ministério, família e a nós, Davi não encobriu o seu pecado e confessou também ao Senhor.


3 - Perdão - Além de confessar Davi pediu perdão a Deus, e aos seus irmãos, e até hoje o faz quando necessário, e recebeu o perdão de todos.


4 - Restituição - Restituiu à sua família com sua atitude de busca profunda por restauração. Restituiu à Igreja com humilhação. Restituiu aos seus antigos líderes entregando-lhes sua parte nas matrizes, produções, estúdio, empresa e ministério, assim como todo o patrimônio de estoque de discos, que era o que tinha para entregar.

Quanto à minha posição pessoal, só estou nesse processo por ter encontrado este irmão caído à beira do caminho e vi que poderia ser restaurado se pastoreado e direcionado corretamente. Vi os fatos sem partidarismos ouvindo e orando por ambas as partes. Acompanhei o Davi com amor, zelando por sua integridade pessoal e pela unidade de sua família, sem de forma alguma macular o ministério de onde ele saiu.


Por fim, coloquei alguns critérios para a continuidade de seu ministério. Primeiramente a necessidade de uma supervisão que estarei fazendo pessoalmente. Também pedi ao Davi que neste primeiro período estivesse mandando para mim suas ministrações e seus novos cânticos, para que eu possa junto com outros irmãos continuar zelando pela verdade da visão e fatos, testemunhos e tudo mais que Deus lhe der, para que assim possa estar vivendo a verdade em verdade, e além de tudo, possa enfim ter vínculos profundos com a Igreja onde congrega e possa crescer e fazer discípulos de acordo com o propósito de Deus.


Creio que esta estação da vida de nosso amado Davi dará muitos frutos que trarão alegrias a todos nós.


Recomendo a todos os meus irmãos, que dêem uma nova oportunidade para que o Davi possa continuar a ser útil na edificação do reino de Deus, e continue servindo o corpo de Cristo de forma sadia e FIEL.

No amor do P
ai
Asaph Borba

sábado, 16 de abril de 2011

A história de Castelo Forte

A história de “Castelo Forte” | The story of “A mighty fortress is our God”

“Castelo Forte”

Letra e Música: Martinho Lutero (1483-1546)

Em Abril de 1521, Martinho Lutero declarou diante o tribunal de Worms: “Não posso fazer de outro modo. Mantenho o que escrevi. Que Deus me ajude.” Suas Noventa e Cinco Teses afixadas à porta da igreja em Winttenburg em 31 de outubro de 1517 iniciaram a maior revolução na história da Igreja Cristã: a Reforma Protestante.

Pregara e publicara com ousadia sobre os abusos, erros e pecados da igreja romana. Por estas e outras razões o Papa e outros líderes da igreja Católica queriam a sua morte. Lutero continuou vivo porque seu amigo, o Eleitor da Saxônia, Frederico Sábio, instrumento nas mãos de Deus, o manteve no seu castelo de Wartburg.

Outros reformadores antecederam Lutero. João Huss e seus seguidores, morávios sem número, muitos anabatistas, valdenses e lombardos pagaram o preço máximo por sua fé. Mas Deus salvou a vida de Lutero para que traduzisse a Bíblia do hebraico e grego para a língua alemã. Esta obra levou treze anos!

Em Wartburg, também pode preparar outros meios para seu povo poder ser salvo em Cristo. Precisavam de cultos em alemão para sua compreensão. Precisavam cantar a sua fé e louvar a Deus na sua própria língua. Como muitos do seu povo, Lutero, a quem Hans Sachs chamou de “O Rouxinol de Winttenberg”, amava muito a música. Tocava o alaúde e a flauta com perfeição. Os hinos de João Huss e seus seguidores foram traduzidos para o alemão.

Sem dúvida, Lutero possuíra o hinário dos morávios, Ein Neu Gesengbuchlein, editado por Michael Weiss, em 1531. Presenciara o martírio dos anabatistas. Ouvira sues poderosos hinos ao seu Pai e Salvador. Cria, como eles, que o cântico do culto não devia ser dado somente ao clero, mas pertencia também à congregação. Para esse fim, precisavam de coletâneas de hinos congregacionais e corais no seu próprio idioma.

Lutero escreveu em 1524: Desejava, seguindo o exemplo dos profetas e anciãos da igreja, dar salmos alemães ao povo, quer dizer, hinos sacros, para que a palavra de Deus pudesse habitar entre o povo por meio do canto também. Para isso, procurou outros músicos idôneos para se unirem a ele para providenciar esses hinos congregacionais.

Com o mui hábil músico Johann Walther, em 1524, publicou o primeiro de muitos hinários: Geistlich Gesang Buchlein. No prefácio deste hinário, Lutero escreveu:

“Que o cantar de cânticos espirituais é uma coisa boa e agradável a Deus, creio eu, não é escondido de qualquer irmão… [Isto] tem sido conhecido por todos e pela cristandade universal desde o começo. Pois São Paulo também afirma isto em I Coríntios 14, e ordena aos Colossenses que cantem salmos e cânticos espirituais ao Senhor nos seus corações, para que a Palavra de Deus e o ensino de Cristo sejam assim espalhados por toda a terra e praticados de toda a maneira. Assim, como um bom começo e para encorajar aqueles que possam fazer melhor, eu e outros temos ajuntado certos cânticos espirituais com o intuito de espalhar e dinamizar o Santo Evangelho que agora, pela graça de Deus, emergiu de novo para que possamos nos gloriar, que Cristo é a nossa Fortaleza e Cântico, e que não conheçamos outra coisa para cantar ou dizer senão Jesus Cristo nosso Salvador, como Paulo diz em I Coríntios 2.”

Para este hinário, Lutero empregou muitos hinos e salmos existentes. Adaptou músicas das missas, para que expressassem fé Bíblica. Aproveitou das melodias folclóricas do seu povo, com requisito que fossem apropriadas para cultuar a Deus e que não tivessem associados com letras lascivas.

Lutero disse “Não pretendo deixar para o Diabo as melhores melodias!” Seu bom gosto, sua musicalidade, seu estudo cuidadoso da Palavra e a sua fé lhe deram idoneidade na escolha da música apropriada para o culto. Calvino, porém, ensinou que a música do culto devia se limitar aos Salmos. Outros extremistas diziam que a música, que criam ser de Satanás, não devia ser usada nos cultos de forma nenhuma. Para esses, Lutero replicou:

“Não sou da opinião de que, pelo evangelho, todas as artes devessem ser banidas e lançados fora, como alguns fanáticos querem que creiamos. Quero ver todas as artes, principalmente a música, no serviço daquele que as criou e no-las deu. A música é a bela e gloriosa dádiva de Deus… A música transforma os homens em pessoas mais gentis, mais auto-controladas e mais razoáveis.”

De grandes ameaças e sofrimentos nascem os nossos melhores hinos. O primeiro hino de Lutero, consagrado a dois frades martirizados, intitulou-se O Cântico dos Dois Mártires de Cristo em Bruxelas, Queimados pelos Sofistas de Louvain. Seu hino inigualável, Castelo Forte, foi escrito “na hora mais escura na história deste movimento”.

Perseguições da parte do Imperador Carlos V ameaçavam a existência dos chamados “Protestantes”. Lutero mesmo sofria ameaças de morte à toda hora. Sofria fisicamente, também. Quando foi acometido pela “praga” que ceifou muitos dos seus irmãos na fé, deu as suas despedidas à sua família. De novo, Céus tinha outro plano para Martinho Lutero.

Este hino, escrito em 1529, em Coburg, foi o chamado à batalha de Lutero. James Moffatt chamou-o de “o maior hino, do maior homem, do maior período da história da Alemanha”. Foi cantando com emoção e sinceridade ao longo desses quase quatro séculos, em milhares de línguas. Define até onde podemos confiar em nosso Castelo Forte, nosso Escudo e Boa Espada. Mostra, também , quem é o nosso inimigo;o Tentador, com seus demônios, contra os quais em nós mesmos não há força para resistirmos. Mas, Cristo o venceu na cruz. Quem nos defende é o Senhor dos altos céus, o próprio Deus. O grande acusador cairá com UMA SÓ PALAVRA!

John Julian, no seu Dicionário de Hinologia declara: “Lutero é o Ambrósio da hinódia alemã. Ele é o primeiro hinista evangélico. A Lutero pertence o mérito extraordinário de ter dado ao povo germânico no seu próprio idioma, a Bíblia, a Catequese e o hinário, para que Deus pudesse falar com eles diretamente pela sua palavra e que eles pudessem responder a Ele nos seus cânticos!”

Seus hinos são caracterizados por simplicidade e força, e um tom considerado ‘tom da igreja’ pelo povo comum. Sopram o espírito de ousadia, confiança, com a alegre fé dos justificados, que era o coração que batia na sua teologia e piedade. Ele tinha a extraordinária habilidade de expressar profundos pensamentos em palavras bem claras. Nesta característica ninguém o sobrepujou. Esse foi o segredo do seu poder. Ele nunca deixou a o leitor uma dúvida quanto a o que ele quis dizer. Entregou a verdade bem no coração do povo comum. Como o afamado Ruy Barbosa, sempre usou a palavra certa no lugar certo. Ele nunca perderá seu domínio sobre o povo da fala germânica.

Seus hinos, além da Bíblia alemã provaram ser os missionários mais eficazes das doutrinas e piedade evangélicas. Lutero ainda precisando de novos salmos e hinos, escreveu para Spalatinem 1523:

“É meu plano… escrever salmos no vernáculo para o povo… Procuramos em todos os lugares por poetas… Mas desejo que expressões “da moda e da Corte” sejam evitadas e que as palavras possam todas ser muito simples e comuns para que o povo comum possa compreender, entretanto manejadas com arte e pureza”.

Um artigo em 1935 do jornal O Estado de São Paulo sobre o assunto musical, dizia o seguinte: “Cabe a Martinho Lutero realmente a celebridade de popularizar o Lied eclesiástico. Ele, o fixador da língua alemã… não se contentou em traduzir a Bíblia para o alemão, mas utilizou-se da musicalidade alemã acordada pelos Mestres Cantores e fez cantar em alemão na sua igreja os salmos e outros textos litúrgicos. Ele mesmo atuou como compositor e em 1524 aparecia em Choralbuch, cujas melodias em grande parte são obra de Lutero. A simplicidade, a interioridade de sues Lieder religiosos são incomparáveis. Muitos outros de seus Lieder… são cantados ainda hoje”.

Lutero “havia dado mais do que nenhum outro dera jamais ao seu povo – a língua, a Bíblia, a hinologia. “, escreveu Bill Ichter, no primeiro volume da revista Louvor, em 1980.

Este hino conhecido como “A Marselhesa da Reforma”, conserva até hoje o seu poder e poderíamos usá-lo ainda em outro conflito semelhante. . . Há pelo menos 53 traduções em inglês, merecendo todos os destaques no Dicionário de Hinologia de John Julian… “Sua melodia, de acordo com McCutchan, é excelente em todos os sentidos. É empolgante e tem dignidade, unidade e autoridade raramente igualadas”.

Basta dizer que são muitos os compositores que têm usado trechos desta melodia em suas obras. Ente eles, podemos citar J. S. Bach, Wagner, Mendelssohn, e Meyerbeer. Julian registra nove principais hinários que Lutero publicou para as igrejas alemãs. Sua lista também inclui onze traduções do latim, quatro hinos populares da Pré –Reforma revisados por Lutero, sete Versões dos Salmos, seis paráfrases de outras porções das Escrituras, bom como oito hinos basicamente originais, além de algumas músicas corais adaptadas de textos católicos – o total de tinta e oito. Este autor descobriu trinta e dois hinos de Lutero em hinários brasileiros. Naturalmente, devem existir mais.

estava triunfante o movimento da Reforma Religiosa na Europa. Iniciado por Martinho Lutero e coadjuvado por Melanchton (um leigo-teólogo), Calvino, Zwinglio, Huss, Farel e outros, tomou logo conta de todos os países; mas no ano de 1523, em Bruxelas, dois jovens, cujo único crime fora a sua profissão de fé na nova doutrina, foram queimados. Em honra a esses dois mártires, Lutero escreveu e compôs a música do seu primeiro hino: Castelo forte é nosso Deus, o qual é uma paráfrase do Salmo 46:

1 Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.
2 Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se projetem para o meio dos mares;
3 ainda que as águas rujam e espumem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.

Martinho Lutero (1483-1546) é conhecido como o Apóstolo da Reforma. Foi também o pai do canto congregacional, pois antes disso a congregação não tinha o costume de cantar hinos. Os poucos hinos que havia eram cantados em latim, somente pelos oficiais da igreja. Foi ele que introduziu o cântico por toda a congregação!

Mas, o hino em foco foi considerado como a “Marselhesa da Reforma”, pois todos os cristãos da Reforma cantavam-no com o mesmo entusiasmo dos patriotas da França. De facto, sendo a letra e a música de Lutero, este cantico espalhou-se por toda a Terra e tornou-se o hino oficial da Alemanha Protestante.

Era cantado diariamente por Lutero e por seus companheiros. Até os inimigos da Reforma diziam: “O povo inteiro está cantando uma nova doutrina”.

Assim, este hino cooperou muito no desenvolvimento da Igreja cristã naqueles dias. Foi tão grande a repercussão deste hino que homens ilustres, artistas e músicos de fama usaram-no nos seus temas: o exército de Gustavo Adolfo cantou-o antes da Batalha de Leipzig, em Setembro de 1631; Meyerbeer usou-o como tema de sua ópera de fundo religioso, “Os Huguenotes”; Mendelsohn usou-o na sua “Sinfonia da Reforma”; Wagner utilizou-o em “Kaiser-Marsch” e J. S. Bach também o usou numa de suas cantatas sacras.

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Bibliografia: Julian, John, A Dictionary of Hymnology, Revised Edition, Vol. 1, New York, N. Y. , Dover Publications, 1957, p. 704-705.

Ein’ feste Burg ist unser Gott

Ein’ feste Burg ist unser Gott,
Ein gute Wehr und Waffen;
Er hilft uns frei aus aller Not,
Die uns jetzt hat betroffen.
Der alt’ böse Feind,
Mit Ernst er’s jetzt meint,
Gross’ Macht und viel List
Sein’ grausam’ Ruestung ist,
Auf Erd’ ist nicht seingleichen.

Mit unsrer Macht is nichts getan,
Wir sind gar bald verloren;
Es steit’t für uns der rechte Mann,
Den Gott hat selbst erkoren.
Fragst du, wer der ist?
Er heisst Jesu Christ,
Der Herr Zebaoth,
Und ist kein andrer Gott,
Das Feld muss er behalten.

Und wenn die Welt voll Teufel wär’
Und wollt’ uns gar verschlingen,
So fürchten wir uns nicht so sehr,
Es soll uns doch gelingen.
Der Fürst dieser Welt,
Wie sau’r er sich stellt,
Tut er uns doch nicht,
Das macht, er ist gericht’t,
Ein Wörtlein kann ihn fällen.

Das Wort sie sollen lassen stahn
Und kein’n Dank dazu haben;
Er ist bei uns wohl auf dem Plan
Mit seinem Geist und Gaben.
Nehmen sie den Leib,
Gut, Ehr’, Kind und Weib:
Lass fahren dahin,
Sie haben’s kein’n Gewinn,
Das Reich muss uns doch bleiben.

“Castelo Forte”

Castelo forte é nosso Deus.
Espada e bom escudo,
Com seu poder defende os seus
Em todo transe agudo.
Com fúria pertinaz
Persegue Satanás,
Com artimanhas tais
E astúcias tão cruéis,
Que iguais não há na terra.

A nossa força nada faz,
Estamos, sim, perdidos;
Mas nosso Deus socorro traz
E somos protegidos.
Defende-nos Jesus,
O que venceu na cruz,
Senhor dos altos céus;
E, sendo o próprio Deus,
Triunfa na battalha.

Se nos quisessem devorar
Demônios não contados,
Não nos podiam assustar,
Nem somos derrotados.
O grande acusador
Dos servos do Senhor
Já condenado está;
Vencido cairá
Por uma só palavra.

Sim, que a palavra ficará,
Sabemos com certeza,
E nada nos assustará
Com Cristo por defesa.
Se temos de perder
Os filhos, bens, mulher,
Embora a vida vá,
Por nós Jesus está,
E dar-nos-á seu reino.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Os arrebatados e os que ficaram.

Obs. (Notas do Adm. deste site):

- A Paz! Dias atraz, eu estava pesquisando algo na net quando li esses dizeres neste site sobre arrebatamento, onde o autor dizia estar preparando os leitores para caso ficassem na terra e não fosse arrebatados, resolvi publicar pois tenho também a certeza de que muito em breve Jesus nos levará. Creio que será de grande ajuda para todos nós, fiquem na paz.


Este site, destina-se à você, que duvida da Bíblia, e que NÃO FOI ARREBATADO.

Esse site, será o Manual para orientar os que FICAREM. Mas enquanto isso não acontece, veja como Jesus Cristo já está às portas...

Imediatamente, após o Arrebatamento da Igreja, esse site será retirado da Internet, por ordem do falso profeta, portanto, faça uma cópia e guarde com vocë e divulgue para o máximo de pessoas que puder.

(1ª Tes., 4:16,17) Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus;

e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com
eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.

(AP 1:3) "Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo."

O Arrebatamento da Igreja é Iminente...

(MT 24:36,39) "Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem."


Breve resumo dos últimos tempos:

1) - Todas às profecias já se cumpriram, faltando apenas algumas pessoas ainda serem salvas. Com referência à Marcos 13;10(evangelho pregado em todas às nações), considere que Paulo e Lucas, logo após a partida de Jesus aos Céus, pregaram o evangelho em toda à Ásia e parte da Europa (AT 19:10 "E durou isto por espaço de dois anos; de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus, assim judeus como gregos"). Conclusão: se Paulo conseguiu pregar em dois anos para toda à Ásia e parte da Europa, sem Rede de Rádio, Redes de Televisão Internacionais, Internet, Panfletos, considere que se ainda há quem não ouviu o Evangelho, ainda poderá ser evangelizado no espaço de uma semana ou menos, utilizando-se da tecnologia hoje existente. Não falta mais nada acontecer. Até o processo de paz entre Árabes e Judeus está cada vez mais distante, sinalizando segundo a bíblia, o arrebatamento da Igreja.
Somente o anti-cristo, promoverá a paz entre esses dois povos, no final dos 3 (três) anos e meio, que também assinalará o início das pragas sobre a terra.
2) - O Arrebatamento da Igreja, só será percebido, porque milhões de pessoas desaparecerão da face da terra (os salvos). Cristo não será visível nesse momento para os que aqui ficarem, pois essa ainda não é a Segunda Vinda de Cristo à terra e sim o evento do Arrebatamento da Igreja, que durará Sete anos (sete anos com Cristo, fora da terra). Somente verão à vinda de Jesus, os Salvos, que serão arrebatados (1TS 4:16) "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro." A Segunda Vinda de Cristo, só ocorrerá após sete anos de Arrebatada à Igreja (7 anos de governo diabólico na Terra).
3) - Após terem se passado 7 anos do Arrebatamento da Igreja por Jesus Cristo (primeiros 3 anos e meio de aparente paz e após 3 anos e meio de muita tribulação aqui na terra), ai sim ocorrerá a Segunda Vinda de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo à Terra. Nesse período de 7 anos, ainda haverá salvação pelo sangue de Cristo Jesus, conforme AP 7:14 "E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro." O Espírito Santo, ainda estará na Terra e só não agirá contra o pecado, mas ainda promoverá a salvação (2TS 2:6,7) "E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. "Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado;" OBS.: como tenho recebido muitos e-mails questionando esse assunto, passo a explicar o seguinte sobre esse versículo: o Espírito Santo é o que detém e resiste a chegada do anti-cristo. Como a igreja está na terra e mais pessoas precisam ouvir a mensagem de Cristo, ele é impedido pela oração dos salvos (a Igreja é que resiste até que do meio seja tirado, arrebatado), que ainda lutam para mais almas serem salvas. Jesus Cristo e o Espírito Santo, intercedem por nós junto ao Deus pai. O Espírito Santo estará na terra (durante a tribulação) para cumprir a palavra que não muda "(João 16:8) convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo".
Todo o Olho o verá vir em grande glória. Haverá sobre Israel, uma Jerusalém Celestial, onde estarão os salvos, juntamente com Cristo, que nesse momento iniciará 1000 anos de governo sobre toda à Terra.O diabo será preso por 1000 anos (AP 20:2) "Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos." Nesse tempo, todos que estiverem na terra, conhecerão à Cristo e terão chance de salvação. Ainda haverá o livre arbítrio para os que sobreviveram da grande tribulação. Muita paz reinará sobre a terra.
4) - No fim dos 1000 anos, o diabo será novamente solto sobre à terra (um breve tempo) e muitos ainda se perderão e irão para o inferno, pois a carne prima pelo prazer, mesmo momentâneo. (AP 20:7,10) "E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão, "E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha. "E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo, do céu, e os devorou. "E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta eo falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre." O coração do homem, mesmo sob o governo perfeito de Jesus Cristo, pode mostrar-se "não convertido" e com isso podemos ver que o homem não salva a sí mesmo, pois nossa natureza é pecaminosa.
5) - Completados os 1000 anos, os não salvos mortos em todas às épocas, desde o início do mundo, serão ressuscitados e julgados diante do grande Trono Branco. Só os não salvos serão ressuscitados.Os salvos, já estarão com Jesus. (AP 20:11,15)"E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. "E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. "E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte eo inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. "E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo.Esta é a segunda morte."E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo."
6) - Nós os Salvos, já estaremos para sempre com Jesus Cristo, na presença do Deus Eterno e com prazeres nunca sentidos pelo homem (AP 22:5) "E ali não haverá mais noite,e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os ilumina; e reinarão para todo o sempre." Já os que não foram salvos, estarão para sempre com o diabo e os seus anjos no lago de fogo e enxofre (MT 25:41) "Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;"
7) - O momento é agora, não há nem um minuto mais a esperar. Se ainda não houve o Arrebatamento, curve-se à Cristo e salve a sua alma do fogo do inferno eterno (JO 3:18) "Quem crê Nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do Unigênito Filho de Deus." Vocë ainda tem oportunidade, tome a decisão mais acertada de sua vida e aceite Jesus como seu único e suficiente Salvador (JO 11:25) "Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;" dobre seus joelhos, e ore (como se estivesse conversando com um amigo) e peça-lhe perdão por todos os seus pecados e prometa-lhe que de agora em diante ele será o seu Senhor e Salvador. Vocë está deixando de ser uma criatura de Deus para ser um filho de Deus (JO 1:12) "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;" . Agradeça-lhe por ter morrido por vocë naquela cruz. Nesse momento, o Espírito Santo estará Selando a sua vida e escrevendo o seu nome no Livro da Vida do Cordeiro. Tudo isso, conforme à Bíblia, pela Fé. Procure uma igreja evangélica e fundamente mais a sua vida na mensagem Bíblica. Se tudo isso fizeres, você já é um salvo. A salvação é instantânea e pode acontecer no secreto do seu quarto em casa.

Gilberto da Luz Rocha
E-mail: sionista@uol.com.br

Esse site pretende tornar-se uma Cartilha para os que não forem Arrebatados no próximo evento bíblico (arrebatamento de todos os Salvos em Cristo Jesus). Será um guia para os que irão ser arrebatados e para os que não forem arrebatados, terem um guia de orientação de como proceder. Não há uma data, mas tudo já aconteceu, portanto, pode ocorrer no próximo minuto. Os sinais nos foram dados, para que não fechássemos os olhos para o evidente...(MT 16:3) "E, pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis discernir a face do céu, e não conheceis os sinais dos tempos?"

Alguns ítens atualizados em Janeiro 2009:

Continuação:

Arrebatamento, fiquei, e agora ? ?

Ainda posso ser SALVO ! ! Ainda há Salvação.

Toda a Igreja de Cristo, já foi Arrebatada (uma nova vinda de Cristo a terra, só ocorrerá 7 anos após o Arrebatamento). Agora, só existe uma maneira de Salvar a sua Alma e também ir para à Glória com Cristo Jesus Nosso Único Senhor e Salvador: NÃO NEGAR O NOME DE JESUS e isso significará colocar à sua vida em risco de morte. Mas se você morrer porque confessou que Cristo Jesus é o seu Senhor, já está salvo e portanto, também irá ter um encontro glorioso com Jesus Cristo. (IS 35:4) "Dizei aos turbados de coração: Sede fortes, não temais; eis que o vosso Deus virá com vingança, com recompensa de Deus; ele virá, e vos salvará."

O importante agora, é conseguir ficar vivo (ou morrer confessando o nome de Jesus) nesses 7 anos (ao final dos quais, Cristo virá e ai sim todos o olho O verá).

Os governantes e donos de mídias (jornais, revistas, rádios, redes de televisão, internet), tentarão dizer que houve um rapto (arrebatamento) de pessoas do mundo inteiro por Discos Voadores (seres de outros planetas). Mas você que guardou esse texto ou que conhece à Bíblia, sabe que essa é mais uma profecia bíblica que se cumpriu e está escrita na bíblia desde o Velho Testamento: O Arrebatamento da Igreja (salvos) por Jesus Cristo. Então, siga os próximos passos.
Esse texto que você está lendo, foi escrito antes do Arrebatamento, para que você possa se orientar e vêr como a Palavra de Deus é infalível.

(AP 13:16) "E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas,"
(AP 13:17) "Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome."
Todos os que seguiam os ensinamentos Bíblicos, foram arrebatados e os que ficaram, logo após o estabelecimento de um governo único mundial, serão marcados com um sinal (chip eletrônico sob à pele, menor que um grão de arroz), conhecido bíblicamente como "sinal ou o nome da besta ou o número do seu nome". Esse sinal (chip), hoje sabemos, pode conter todas às informações da pessoa, tipo CPF, número da Carteira de Identidade, Tipo Sanguíneo, Endereço, Bens Móveis e Imóveis, Saldo Bancário e Localização por Satélite de onde se encontra a pessoa. Isso não é uma previsão para o futuro. Esses chip's já existem hoje, e são largamente usados por pessoas que temem ser sequestradas ou portam alguma doença. O Chip (sinal), dá a localização exata de onde se encontra à pessoa. Logo que haja o estabelecimento do governo do anti-cristo, que consiga por ordem no mundo, todos serão chipados (marca da besta), com o objetivo aparentemente bem justificado de manter à ordem mundial. Será uma boa desculpa, uma vez que o desaparecimento de milhões de pessoas, acarretará em uma desordem mundial..

Não aceite de maneira alguma colocar a 'marca da besta' (chip) na sua mão direita ou nas suas testas, pois se o fizer, perderá o direito a Salvação e o gozo eterno com Jesus Cristo. (AP 14: 9 a 11) "E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome." Agora, você viverá sendo perseguido pela justiça terrena do anti-cristo. Será um fugitivo perseguido por não ter aceito a "marca da besta". Viverá praticamente como um mendigo. Sofra o que sofrer, resista e se necessário fôr, morra confessando o nome de Cristo Jesus e paradoxalmente viverá em gozo eterno com a Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) e todos os salvos.Se você aceitar a 'marca da besta', perderá a salvação e será lançado no lago de fogo e enxofre com o diábo e seus anjos por toda a eternidade.

Não colocando a 'marca da besta", você não poderá comprar (AP 13:17) "Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.", pois precisará se identificar no ato da compra, seja em armazéns, super-mercados, shoppings, bancos e onibus. Quem vender sem essa identificação, será penalizado severamente. O pior, é que nem receber salários será possível, pois no ato do recebimento do salário, seja do INSS (seguros em geral), exército ou empresas particulares, será necessária a identificação pelo "sinal da besta" (chip). Então, nesse tempo, você deverá procurar morar em algum lugar onde possa sobreviver com o 'comércio de trocas", provavelmente em comunidades onde só hajam pessoas que não foram Arrebatadas e que se curvaram a Cristo, pediram perdão pelos seus pecados e estão vivendo em Comunidades Cristãs. Inicialmente, isso será possível, não sei por quanto tempo. A perseguição será implacável. Esconda-se em cavernas, montanhas, em qualquer lugar que não chame a atenção. Guarde mantimentos, comida, água. Será o tempo de fortalecimento da Fé em Jesus Cristo, já que não foi aproveitado o "tempo da Graça".
(MT 24:9,14) "Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.
Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.
E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim." (final dos 7 anos pós arrebatamento).
Nesse tempo, os familiares de pessoas que aceitaram a marca da besta (chip eletrönico), lhes denunciarão às autoridades, pois não entenderão sua fé e pensando em protejer-lhe, pai e mãe denunciará filho, irmão denunciará irmão, amigos e todos serão suspeitos. Portanto, o melhor será achar grupos de pessoas que ainda crêem em Jesus Cristo e viverem em Comunidades Cristãs, que serão perseguidos mas conseguirão manter à sua fé. Há a possibilidade de essas comunidades viverem a margem da sociedade, vivendo como se não fossem humanos (páreas). Procurem identificar esses 'grupos Cristãos' , utilizando-se da internet. Faça isso desde o início do arrebatamento, pois logo, logo, você não poderá aproximar-se de equipamentos eletrönicos sem ser identificado e obrigado a colocar o sinal da besta (provavelmente seja torturado, mas não coloque o sinal). Não use telefone celular, pois você será imediatamente localizado. Tudo isso lhe garantirá a Vida Eterna com Jesus Cristo. Nossa alma é eterna, seja no céu ou no inferno. Não existe intermediário. Você quer mais provas do que essa do Arrebatamento dos seguidores do Evangelho, chamados de Crentes?

Ainda nesse tempo, o homem terá dificuldades de entender à Bíblia, mas procure lêr os livros de Daniel e Apocalipse, onde há todo o caminho do anti-Cristo nessa terra. Se conseguir, imprima o máximo de Estudos Bíblicos que encontrar na Internet. Use palavras chaves como: Arrebatamento, Apocalipse, 666, palavras que trarão inúmeros textos relacionados aos acontecimentos pós Arrebatamento. Mas seja rápido, porque logo, logo, não haverá mais nenhuma informação desse assunto na internet. A Bíblia será novamenrte queimada. Esconda a sua Bíblia ou procure adquirir uma, antes que sejam eliminadas.

Muito importante: após o Arrebatamento, os primeiros 3 (três) anos e meio, serão de muita paz e prosperidade sobre a terra, mas após findar esse período, iniciará a segunda fase, onde o homem será atormentado por inúmeras pragas. Mas aquele que não tiver a "marca da besta", não será atormentado por nenhuma praga. Mas provavelmente seja morto, pois a perseguição dos seguidores do anti-cristo, vai ser tremenda. Perca todo o conforto, perca a família, emprego, amigos, mas não perca a salvação de sua alma, que é eterna.

Você que não foi arrebatado, ore assim: Senhor Jesus, lhe reconheço como meu único Salvador, perdoe-me todos os meus pecados, livra-me do sinal da besta e do anti-cristo e sei que apartir de agora, já tenho direito à Vida Eterna. Pela fé, assim creio. Amém.
Nesse momento, você já é um Salvo e tem os mesmos direitos (pela misericórdia e graça) de todos os salvos em Cristo Jesus. Procure conhecer mais de Jesus Cristo. Tudo é pela fé, assim como tudo o que já aconteceu até agora. Leia a Bíblia e você entenderá.

(1CO 16:22) "... Maranata!"

Ouça abaixo, a visão e as revelações sobre os ultimos dias nosso na terra.

http://video.google.com/videoplay?docid=-8053557770982660241#

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Disciplina Pessoal

Autodisciplina e Sucesso

Por Rick Warren

Ao longo dos anos que trabalho com pessoas, tenho observado que aquelas que alcançam as mais elevadas realizações, geralmente possuem, pelo menos, uma coisa óbvia em comum: disciplina pessoal. Pessoas de sucesso estão dispostas a fazer coisas difíceis que pessoas comuns não querem fazer.

Como líder de uma organização com mais de 20.000 associados sob os meus cuidados, tive oportunidade de conhecer e aconselhar muitos dos mais bem sucedidos homens de negócios e líderes profissionais da nossa região. Nos nossos encontros, eles ensinaram-me muito sobre sucesso e as características indispensáveis para alcançá-lo. Observei que a pessoa bem sucedida expressa autodisciplina da seguinte maneira:

  • Domina o seu estado de espírito. Vive segundo os seus compromissos e não conforme as suas emoções. Pessoas que fazem o que é certo, mesmo quando não têm vontade de o fazer, realizam a maior parte do que tem sido feito no mundo! “Como cidade derrubada que não tem muros, assim é o homem que não pode conter o seu espírito.” (Provérbios 25:28). “O que guarda a sua boca, preserva a sua alma, mas o que muito abre os seus lábios tem perturbação”. (Provérbios 13:3).
  • Refreia as suas reações. Quanto pode suportar antes de perder a calma e permitir que as suas emoções assumam o controle? “A sabedoria do homem lhe dá paciência; a sua glória está em esquecer as ofensas.” (Provérbios 19:11).
  • Mantém-se dentro do horário. Se não determinar como vai gastar seu tempo, pode estar certo que outros o decidirão no seu lugar! “e calçados os pés na preparação do evangelho da paz, tomando, sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno (Efésios 6:15, 16).
  • Administra bem o seu dinheiro. Aprendeu a viver com menos do que ganha e investe a diferença. O valor de um orçamento consiste em poder dizer ao seu dinheiro onde quer que ele vá, ao invés de ficar a imaginar onde é que ele foi parar! “Há tesouro desejável e azeite na casa do sábio, mas o homem insensato os devora” (Provérbios 21:20).
  • Mantém-se saudável. Cuidando de si mesmo fisicamente, uma pessoa consegue fazer mais e desfrutar das suas realizações. “Que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra” (1 Tessalonicenses 4:4).

Em que área da sua vida precisa de desenvolver mais o autocontrole? A disciplina que estabelecer hoje determinará o grau do seu sucesso amanhã. Mas é preciso mais do que força de vontade para que o autocontrole seja duradouro. É preciso um poder superior a si mesmo. Boas intenções por si só não são suficientes.

Considere esta promessa da Bíblia: “Porque Deus não nos deu o espírito de timidez, mas de poder, de amor e de moderação” (II Timóteo 1:7). Ele pode dar-nos força e decisão necessárias para fazer aquilo que não podemos por nós mesmos.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Espiritualidade no trabalho

A palavra espiritualidade suscita diversas imagens. Para a maioria das pessoas, entretanto, sugere a contemplação, num ambiente calmo, sereno e tranquilo. Dificilmente a palavra espiritualidade evoca a agitação da vida diária, o barulho de uma fábrica, a inquietação de uma equipe de alta performance, a tensão de um corredor de hospital, o movimento irrequieto dos adolescentes em uma sala de aula, a lotação de um trem do metrô no final da tarde, o plenário de uma câmara de vereadores, a gritaria de uma feira ou a graxa de uma oficina mecânica. No imaginário popular, certamente a espiritualidade é uma coisa própria dos templos com suas liturgias, dos adeptos de um culto ou praticantes de uma fé e especialmente dos clérigos e sacerdotes religiosos. Não é sem razão que esse abismo entre as coisas de Deus e as coisas do mundo está presente no (in)consciente das pessoas. Um dos maiores clássicos da espiritualidade cristã data do século XV, a saber A imitação de Cristo, de Thomas a Kempis. Motivado por sua sincera piedade, Kempis escreveu coisas como: “Esta é a maior sabedoria: o desprezo do mundo para se aproximar do reino dos céus”; “É realmente uma agonia ter de viver na terra”; e ainda: “Toda vez que caminho entre os homens, volto menos homem”. Palavras piedosas de outrora, que hoje não fazem mais sentido. Ficou no passado o tempo em que a conotação da palavra espiritualidade implicava o absoluto antagonismo entre céu e terra; sagrado e profano; espiritual e secular. Por outro lado, não podemos esquecer que a tradição cristã também enfatiza a espiritualidade fincada no solo da vida diária. Teresa de Lisieux falava do “pequeno caminho” da espiritualidade no cotidiano; Inácio de Loyola, Francisco de Assis, Madre Tereza e muitos outros enxergavam Deus na face das pessoas no dia-a-dia. Benedito, fundador do monasticismo, tinha por lema “orar e trabalhar”. Martinho Lutero falava do sacerdócio de todos os cristãos e os reformadores colocavam o trabalho no centro das vocações cristãs. Martin Luther King Jr e Desmond Tutu basearam em sua fé todo o compromisso e engajamento na luta pela dignidade humana. A verdade é que “convidado ou não, Deus está presente”, como escreveu Carl G. Jung sobre a porta de seu consultório. Teilhard de Chardin escreveu: “[Deus] está, em certo sentido, na ponta de minha pena, de meu pincel, de minha agulha – e em meu coração, em meu pensamento. A conclusão do traço, da linha, do ponto de costura em que estou trabalhando é que me fará entrar em contato com a meta final a que tende minha vontade em seus níveis mais profundos”. Essas e outras convicções justificam o fato de que iniciamos amanhã, no Segunda Opinião: Fórum de Reflexão Bíblica e Teológica da Ibab, o estudo do tema “espiritualidade no mundo do trabalho”. Cremos que, se de fato, a palavra espiritualidade nos remete às possibilidades da experiência e do relacionamento com o Deus de quem não podemos nos evadir, pois, como afirmou o apóstolo Paulo aos atenienses: “nEle vivemos, nos movemos e existimos”, então é verdade também que todas as áreas e dimensões da vida estão relacionadas a Deus, e Deus está intrincado com tudo quanto existe e acontece. Queremos viver, portanto, a máxima que dá sentido à vida qualificada como cristã: “seja comer, seja beber, ou qualquer outra coisas a fazer, que tudo seja feito para a glória de Deus”.
2009 Ed René Kivitz

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Superando a procrastinação


Em resumo, procrastinação é o péssimo hábito de adiar para o dia seguinte. É uma das maiores causas da falta de produtividade, e mesmo assim pouquíssimas pessoas fazem algo para evitar ou superar esse hábito. O problema não se resume a vida pessoal, acontece também na vida profissional. Oportunidades perdidas, estresse, sentimento de culpa, são algumas das conseqüências.
Praticamente todo mundo já disse pelo menos uma vez na vida “Vou fazer isso amanhã” ou “Faço isso outro dia quando tiver com mais tempo”. O interessante é que quase todos também sabem que a procrastinação é algo ruim, e mesmo assim o hábito segue em frente. Existem alguns motivos que nos impulsionam a procrastinar, medo do desconhecido, medo de mudanças, perfeccionismo, medo de falhar, desorganização, etc., mas o motivo mais comum talvez seja a preguiça.
A chave para superar a procrastinação é a força interior, ela nos motiva a completar uma tarefa, não importando o tamanho dessa tarefa. No entanto, muitos de nós não contamos com essa força suficiente e ficamos parados no meio do caminho em busca de nossos objetivos e planos. Mas existem maneiras de superar e evitar a procrastinação e seguir em frente com suas tarefas.
É importante lembrar que ninguém é perfeito. São as imperfeições que fazem o nosso mundo tão único e desafiador. Por mais que você tente ser perfeito, sempre haverá espaço para melhorias.


UM PASSO DE CADA VEZ

Algumas tarefas podem assustar e parecer exigir um enorme time para concluí-la, então optamos por simplesmente não realizá-la. É importante não desanimar ao se deparar com um grande desafio; o que precisa fazer é começar aos poucos, pequenos passos, e quando menos esperar irá notar que as coisas começam a tomar forma. Um exemplo claro, um closet ou guarda-roupas bagunçado. Você se depara com aquele monte de roupas, agasalhos, tênis, bolsas, mochilas, caixas e pensa, “vou levar séculos para conseguir arrumar isso!”. E acaba deixando pra lá, com isso a bagunça tende a aumentara cada dia e seu ânimo para organizar vai ficando cada vez menor ao se deparar com uma bagunça ainda maior dia após dia. O ideal é começar a organizar aos poucos, tire as caixas vazias ou velhas e guarde em outro local ou jogue fora. Pendure as roupas jogadas, guarde os sapatos em seus devidos lugares, etc. Se todos os dias você lembrar-se de realizar uma pequena ação que ajude na organização de seu closet, em breve você notará que as coisas estão em seus devidos lugares.


BRAINSTORM

Uma razão comum que gera procrastinação é a falta de ideias ao lidar com qualquer tarefa que requer certa criatividade. Todos têm momentos em que a criatividade simplesmente não flui, é normal, mas se o período de falta de criatividade é muito longo, a procrastinação pode aparecer. O que você precisa fazer é brainstorm. Dê uma saída, caminhe um pouco para refrescar a mente, observe e analise as coisas que vê. Faça anotações, mesmo que suas ideias pareçam absurdas no momento, nunca se sabe se elas serão úteis.


LIMITE SEU TEMPO


Muitas pessoas abrem as portas para procrastinação por terem muito tempo disponível em suas mãos. Então se sentem livre para adiar obrigações e compromissos em uma hora, um dia, ou até mesmo semanas. Estabeleça horários, tente realizar suas tarefas o mais rápido possível, obviamente sem deixar de lado a qualidade. Por exemplo, se eu acho que levaria 30 minutos para elaborar esse artigo, estabeleço meu limite de tempo para essa tarefa em 20 minutos. Isso lhe ajudará a manter o foco e continuar motivado para finalizar sua tarefa. Não é uma competição com você mesmo ou uma tentativa de quebra de recordes, apenas uma ferramenta simples e eficaz que você pode fazer uso para aumentar sua produtividade e evitar desperdício de tempo.

ELIMINE TODAS AS DISTRAÇÕES

Isso que dizer, sem TV, MSN, ORKUT, etc. Se você não consegue concentrar-se com música, elimine a música também, resumindo, tudo o que lhe causa distração você deve eliminar temporariamente. Tudo que interfere em sua concentração enquanto tenta finalizar uma tarefa pode levar a procrastinação. Obviamente você deve usar o bom senso, algumas pessoas conseguem manter o foco e a concentração melhor que outras, eu por exemplo consigo manter meu msn, google talk, ouvir alguns tipos de música e checar emails enquanto realizo algumas tarefas no laptop. Não quer dizer que você consiga, ou talvez você consiga exercer suas tarefas ouvindo um heavy metal, enquanto para mim é impossível. Lembre-se também de não se isolar completamente do mundo, de sua família e pessoas que gostam de você.PARE DE SER TÃO


PERFECCIONISTA

Outra causa de procrastinação é o perfeccionismo. É natural tentar fazer tudo da melhor forma possível, por isso, muitas vezes queremos que tarefas sejam realizadas com perfeição desde o início, o que pode gerar muito estresse e consequentemente a procrastinação. O motivo é que seu cérebro relacionará o estresse com a tarefa, e naturalmente causará em um motivo para você evitar essa tarefa, adiando ou até mesmo cancelando.

Não quero mais ser evangelico!!



“Irmãos, uni-vos! Pastores evangélicos criam sindicato e cobram direitos trabalhistas das Igrejas”. Esse, o título da matéria, chocante, publicada pela revista Veja de 9 de junho de 1999 anunciando formação do “Sindicato dos Pastores Evangélicos no Brasil”.
Foi a gota d’água! Ao ler a matéria acima finalmente me dei conta de que o termo “evangélico” perdeu, por completo, seu conteúdo original. Ser evangélico, pelo menos no Brasil, não significa mais ser praticante e pregador do Evangelho (Boas Novas) de Jesus Cristo, mas, a condição de membro de um segmento do Cristianismo, com cada vez menor relacionamento histórico com a Reforma Protestante - o segmento mais complicado, controverso, dividido e contraditório do Cristianismo. O significado de ser pastor evangélico, então, é melhor nem falar, para não incorrer no risco de ser grosseiro.
Não quero mais ser evangélico! Quero voltar para Jesus Cristo, para a boa notícia que Ele é e ensinou. Voltemos a ser adoradores do Pai porque, segundo Jesus, são estes os que o Pai procura e, não, por mão de obra especializada ou por “profissionais da fé”. Voltemos à consciência de que o Caminho, a Verdade e a Vida é uma Pessoa e não um corpo de doutrinas e/ou tradições, nascidas da tentativa de dissecarmos Deus; de que, estar no caminho, conhecer a verdade e desfrutar a vida é relacionar-se intensamente com essa Pessoa: Jesus de Nazaré, o Cristo, o Filho do Deus vivo. Quero os dogmas que nascem desse encontro: uma leitura bíblica que nos faça ver Jesus Cristo e não uma leitura bibliólatra. Não quero a espiritualidade que se sustenta em prodígios, no mínimo discutíveis, e sim, a que se manifesta no caráter.
Chega dessa “diabose”! Voltemos à graça, à centralidade da cruz, onde tudo foi consumado. Voltemos à consciência de que fomos achados por Ele, que começou em cada filho Seu algo que vai completar: voltemos às orações e jejuns, não como fruto de obrigação ou moeda de troca, mas, como namoro apaixonado com o Ser amado da alma resgatada.
Voltemos ao amor, à convicção de que ser cristão é amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos: voltemos aos irmãos, não como membros de um sindicato, de um clube, ou de uma sociedade anônima, mas, como membros do corpo de Cristo. Quero relacionar-me com eles como as crianças relacionam-se com os que as alimentam - em profundo amor e senso de dependência: quero voltar a ser guardião de meu irmão e não seu juiz. Voltemos ao amor que agasalha no frio, assiste na dor, dessedenta na sede, alimenta na fome, que reparte, que não usa o pronome “meu”, mas, o pronome “nosso”.
Para que os títulos: “pastor”, “reverendo”, “bispo”, “apóstolo”, o que eles significam, se todos são sacerdotes? Quero voltar a ser leigo! Para que o clericalismo? Voltemos, ao sermos servos uns dos outros aos dons do corpo que correm soltos e dão o tom litúrgico da reunião dos santos; ao, “onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu lá estarei” de Mateus 18.20. Que o culto seja do povo e não dos dirigentes - chega de show! Voltemos aos presbíteros e diáconos, não como títulos, mas, como função: os que, sob unção da igreja local, cuidam da ministração da Palavra, da vida de oração da comunidade e para que ninguém tenha necessidade, seja material, espiritual ou social. Chega de ministérios megalômanos onde o povo de Deus é mão de obra ou massa de manobra!
Para que os templos, o institucionalismo, o denominacionalismo? Voltemos às catacumbas, à igreja local. Por que o pulpitocentrismo? Voltemos ao “instruí-vos uns aos outros” (Cl 3. 16).
Por que a pressão pelo crescimento? Jesus Cristo não nos ordenou a sermos uma Igreja que cresce, mas, uma Igreja que aparece: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. “(Mt 5.16). Vamos anunciar com nossa vida, serviço e palavras “todo o Evangelho ao homem… a todos os homens”. Deixemos o crescimento para o Espírito Santo que “acrescenta dia a dia os que haverão de ser salvos”, sem adulterar a mensagem.
Ariovaldo Ramos.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Predestinação x Livre arbítrio

Calvinismo x Arminianismo
Um dos dilemas da teologia moderna quanto a sua soteriologia está quanto a seu foco e diante da grande pergunta. Quem é o responsável pela salvação do Homem?Os principais proponentes para esse dilema está o calvinismo que defende a Predestinação, ou doutrina da Eleição e os arminianos, que defendem o livre arbítrio do Homem. Não vamos aqui aprofundar nenhuma das duas teologias, mas vamos apresentar de forma resumida os posicionamentos das duas teologias.
CALVINISMO: É o nome dado ao sistema teológico exposto e defendido por João Calvino (1509-1564). Seu sistema de interpretação bíblica pode ser resumido em cinco pontos, conhecidos como “os 5 pontos do Calvinismo”:
1.Depravação Total - Todos os homens nascem totalmente depravados, incapazes de se salvar ou de escolher o bem em questões espirituais (Sl 51:5; Jr 13:23; Rm 3:10-12; 7:18; 1Co 2:14; Ef 1:3-12; Cl 2:11-13);2.Eleição Incondicional - Deus escolheu dentre todos os seres humanos decaídos um grande número de pecadores por graça pura, sem levar em conta qualquer mérito, obra ou fé prevista neles; Deus já predestinou (determinou) quem vai para o céu e quem vai para o inferno. (Ml 1:2-3; Jo 6:65; 13:18; 15:6; 17:9; At 13:48; Rm 8:29, 30-33; 9:16; 11:5-7; Ef 1:4-5; 2:8-10; 2Ts 2:13; 1Pe 2:8-9; Jd 1:4);
3.Expiação Limitada - Jesus Cristo morreu na cruz para pagar o preço do resgate somente dos eleitos. (Jo 17:6,9,10; At 20:28; Ef 5:15; Tt 3:5);
4.Graça Irresistível - A Graça de Deus é irresistível para os eleitos, isto é, o Espírito Santo acaba convencendo e infundindo a fé salvadora neles. (Jr. 3:3; 5:24; 24:7; Ez 11:19; 20; 36:26-27; 1Co 4:7; 2Co 5:17; Ef 1:19-20; Cl 2:13; Hb 12:2);
5.Perseverança dos Santos - Todos os eleitos vão perseverar na fé até o fim e chegar ao céu. Nenhum perderá a salvação. (Is 54:10; Jo 6:51; Rm 5:8-10; 8:28-32, 34-39; 11:29; Fp 1:6; 2Ts 3:3; Hb 7:25).
ARMINIANISMO: É o sistema de Teologia formulado por Jacobus Arminius (1560-1609), teólogo da Igreja holandesa, que resolveu refutar o sistema de Calvino. Armínio apresentou seu sistema em 5 pontos:
1.Capacidade Humana (Livre-Arbítrio) - Todos os homens embora sejam pecadores, são livres para aceitar ou recusar a salvação que Deus oferece. (Is 55:7; Mt 25:41-46; Mc 9:47-48; Rm 14:10-12; 2Co 5:10);
2.Eleição Condicional - A eleição divina só acontece mediante a fé em Cristo; A predestinação, citada na Bíblia, acontece com base na presciência de Deus. (Dt 30:19; Jo 5:40; 8:24; Ef 1:5-6, 12; 2:10; Tg 1:14; 1Pe 1:2; Ap 3:20; 22:17);
3.Expiação ilimitada - Cristo morreu por todos os homens e não somente pelos eleitos. (Jo 3:16; 12:32; 17:21; 1Jo 2:2; 1Co 15:22; 1Tm 2:3-4; Hb 2:9; 2Pe 3:9; 1Jo 2:2);
4.Graça Resistível - Os homens podem resistir à Graça de Deus e não serem salvos. (Lc 18:23; 19:41-42; Ef 4:30; 1Ts 5:19);
5.Decair da Graça* - Homens salvos podem perder a salvação caso não perseverem na fé até o fim. (Lc 21:36; Gl 5:4; Hb 6:6; 10:26-27; 2Pe 2:20-22).
*sobre este 5o. alguns teóricos divergem sobre ser realmente de Arminio, o que se defende é que este ponto foi acrescentado, após a morte de Arminio, por seus sucessores.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Como Jesus Venceu a Tentação?

Na luta do cristão contra o diabo, o principal campo de batalha é a tentação. O discípulo precisa vencer o inimigo superando as tentações. Não estamos sós, contudo. Jesus tornou-se um homem, foi tentado como somos, obteve a vitória, assim mostrando como nós podemos triunfar sobre Satanás (note Hebreus 2:17-18; 4:15). É essencial, portanto, que analisemos cuidadosamente de que forma Jesus venceu.
Embora Jesus foi tentado várias vezes, ele enfrentou um teste especialmente severo logo depois que foi batizado. Lucas recorda este evento (Lucas 4:1-13), mas seguiremos a história conforme Mateus a conta: "A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome" (Mateus 4:1-2). Pelo fato que foi o Espírito que levou Jesus para o deserto mostra que Deus pretendia que Jesus fosse totalmente humano e sofresse tentação. Note estas três tentativas de Satanás para seduzir Jesus.
Primeira Tentação
A afirmação do diabo: "Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães" (4:3). O diabo é um mestre das coisas aparentemente lógicas. Jesus estava faminto; ele tinha poder para transformar as pedras em pão. O diabo simplesmente sugeriu que ele tirasse vantagem de seu privilégio especial para prover sua necessidade imediata.
As questões: Era verdade que Jesus necessitava de alimento para sobreviver. Mas a questão era como ele o obteria. Lembre-se de que foi Deus quem o conduziu a um deserto sem alimento. O diabo aconselhou Jesus a agir independentemente e encontrar seus próprios meios para suprir sua necessidade. Confiará ele em Deus ou se alimentará a seu próprio modo? Há aqui, também, uma questão mais básica: Como Jesus usará suas aptidões? O grande poder que Jesus tinha seria usado como uma lâmpada de Aladim, para gratificar seus desejos pessoais? A tentação era ressaltar demais os privilégios de sua divindade e minimizar as responsabilidades de sua humanidade. E isto era crucial, porque o plano de Deus era que Jesus enfrentasse a tentação na área de sua humanidade, usando somente os recursos que todos nós temos a nossa disposição.
A resposta de Jesus: "Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" (4:4). Em cada teste, Jesus se voltava para as Escrituras, usando um meio que nós também podemos empregar para superar a tentação. A passagem que ele citou foi a mais adequada naquela situação. No contexto, os israelitas tinham aprendido durante seus 40 anos no deserto que eles deveriam esperar e confiar no Senhor para conseguir alimento, e não tentar conceber seus próprios esquemas para se sustentarem.
Lições: 1. O diabo ataca as nossas fraquezas. Ele não se acanha em provar nossas áreas mais vulneráveis. Depois de jejuar 40 dias, Jesus estava faminto. Daí, a tentação de fazer alimento de uma maneira não autorizada. Satanás escolhe justamente aquela tentação à qual somos mais vulneráveis, no momento. De fato, as tentações são freqüentemente ligadas a sofrimento ou desejos físicos. 2. A tentação parece razoável. O errado freqüentemente parece certo. Um homem "tem que comer" . Muitas pessoas sentem que necessidades pessoais as isentam da responsabilidade de obedecer às leis de Deus. 3. Precisamos confiar em Deus. Jesus precisava de alimento, sim. Porém, mais do que isso, precisava fazer a vontade do Pai. É sempre certo fazer o certo e sempre errado fazer o errado. Deus proverá o que ele achar melhor; meu dever é obedecer-lhe. É melhor morrer de fome do que desagradar ao Senhor.
Segunda Tentação
A afirmação do diabo: "Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra" (4:5-6). Jesus tinha replicado à tentação anterior dizendo que confiava em cada palavra do Senhor. Aqui Satanás está dizendo: "Bem, se confia tanto em Deus, então experimenta-o. Verifica o sistema e vê se ele realmente cuidará de ti." E ele confirmou a tentação com um trecho das Escrituras.
As questões: A questão é: Jesus confiará sem experimentar? Desde que Deus prometeu preservá-lo do perigo, é certo criar um perigo, só para ver se Deus realmente fará como disse?
A resposta de Jesus: "Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus" (4:7). A confiança verdadeira aceita a palavra de Deus e não necessita testá-la.
Lições: 1. O diabo cita a Escritura; ele põe como isca no seu anzol os versículos da Bíblia. Pessoas freqüentemente aceitam qualquer ensinamento, se está acompanhado por um bocado de versículos. Mas cuidado! O mesmo diabo que pode disfarçar-se como um anjo celestial (2 Coríntios 11:13-15) pode, certamente, deturpar as Escrituras para seus próprios propósitos. O diabo fez três enganos: Primeiro, não tomou todas as Escrituras. Jesus replicou com: "Também está escrito". A verdade é a soma de tudo o que Deus diz; por isso precisamos estudar todos os ensinamentos das Escrituras a respeito de um determinado assunto para conhecer verdadeiramente a vontade de Deus. Segundo, ele tomou a passagem fora do contexto. O Salmo 91, no contexto, conforta o homem que confia e depende do Senhor; ao homem que sente necessidade de testar o Senhor nada é prometido aqui. Terceiro, Satanás usou uma passagem figurada literalmente. No contexto, o ponto não era uma proteção física, mas uma espiritual. 2. Satanás é versátil. Jesus venceu em uma área, então o diabo se mudou para outra. Temos que estar sempre em guarda (1 Pedro 5:8). 3. A confiança não experimenta, não continua pondo condições ao nosso serviço a Deus, e não continua exigindo mais prova. Em vista da abundante evidência que Deus apresentou, é perverso pedir a Deus para fazer algo mais para dar prova de si.
Terceira Tentação
A afirmação do diabo: "Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou- lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares" (4:8-9). Que tentação! O diabo deslumbrava com a torturante possibilidade de reinar sobre todos os reinos do mundo.
As questões: A questão aqui não era tanto a de Jesus tornar-se um rei (Deus já lhe tinha prometido isso Salmo 2:7-9; Gênesis 49:10), mas de como e quando. O Senhor prometeu o reinado ao Filho depois de seu sofrimento (Hebreus 2:9). O diabo ofereceu um atalho: a coroa sem a cruz. Era um compromisso. Ele poderia governar todos os reinos do mundo e entregá-los ao Pai. Mas, no processo, o reino se tornaria impuro. Então as questões são: Como Jesus se tornaria rei? Você pode usar um meio errado e, no fim, conseguir fazer o bem?
A resposta de Jesus: "Retira-te Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto"(4:10). Nada é bom se é errado, se viola as Escrituras.
Lições: 1. Satanás paga o que for necessário. O diabo ofereceu tudo para "comprar" Jesus. Se houver um preço pelo qual você desobedecerá a Deus, pode esperar que o diabo virá pagá-lo. (Leia Mateus 16:26). 2. O diabo oferece atalhos. Ele oferece o mais fácil, o mais decisivo caminho ao poder e à vitória. Jesus recusou o atalho; Ele ganharia os reinos pelo modo que o Pai tinha determinado. Hoje Satanás tenta as igrejas a usar atalhos para ganhar poder e converter pessoas. O caminho de Deus é converter ensinando o evangelho (Romanos 1:16). Exatamente como ele tentou Jesus para corromper sua missão e ganhar poder através de meios carnais, assim ele tenta nestes dias. 3. O diabo oferece compromissos por bons propósitos. Ele testa a profundeza de nossa pureza. Ele nos tenta a usar erradamente as Escrituras para apoiar um bom ponto ou dizer uma mentira de modo a atingir um bom resultado. Nunca é certo fazer o que é errado.
Conclusão
Nesta batalha entre os dois leões (1 Pedro 5:8; Apocalipse 5:5), Jesus ganhou uma vitória decisiva. E ele fez isso do mesmo modo que nós temos que fazer. Confiou em Deus (1 João 5:4; Efésios 6:16). Usou as Escrituras (1 João 2:14; Colossenses 3:16). Resistiu ao diabo (Tiago 4:7; 1 Pedro 5:9). O ponto crucial é este: Jesus nunca fez o que ele sabia que não era certo. Que Deus nos ajude a seguir seus passos (1 Pedro 2:21).
- por Gary Fisher

Existe hierarquia de demônios?

Quando os discípulos de Jesus não conseguiram expulsar um demônio, Jesus lhes explicou: "Esta casta não pode sair senão por meio de oração [e jejum]" (Marcos 9:29). Muitos entendem que pra expulsar algumas castas (demônios diferenciados), é preciso estarmos preparados, em oração e jejum. Mais o que na verdade expulsaram esses Demônios? A oração? O jejum? ou é JESUS. por um outro ponto de vista, o Jejum é o diminuir das minhas vontades carnais e o aumentar da intimidade do meu espírito como Espírito Santo, ( JO 3:30). o jejuar é para nos trazer mais perto de Deus, a ponto de que, quando nescessário for, poderemos usar sem sombras de duvidas o nome de Jesus. assim como Pedro disse àquele aleijado na porta do Templo. -Levante e anda. paramos um pouco pra pensar, e se Pedro ao ver aquele homem sentisse dentro de si, que deveria orar por aquele homem mais logo se lembrasse do que o mestre havia dito. Então ele olhasse para João que estava do seu lado e dissesse: Vamos jejuar por 30 dias por este Homem e depois voltemos aqui para orar por ele. Quero ressaltar aqui o NOME de JESUS. pois é ele quem cura, liberta e salva e não nós com os nosso achismo.
Nunca houve confronto com Homens e demônios pois por mais poderosos que sejam, estão debaixo dos pés do nosso Senhor Jesus ( I Cor. 15:27).
Paulo falou sobre a consumação da missão de Jesus, dizendo: "E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder" (1 Coríntio 15:24; veja, também, Efésio 1:21; 2:2; Colossenses 2:10). Apocalipse 12:7 se refere ao "dragão e seus anjos". Tais passagens sugerem algumas diferenças de autoridade no reino das trevas, dominado por Satanás.
Deus diz que devemos resistir o diabo: "Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo" (1 Pedro 5:8-9). "Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (1 Tiago 4:7).
Algumas pessoas, no seu desejo de aprofundar nas coisas que Deus não revelou (veja Deuteronômio 29:29), têm procurado explicar muito mais sobre o reino das trevas do que encontramos na Bíblia. Paulo nos alertou sobre essa tendência de se mostrar superior por falar de coisas que não vêm do Senhor: "Pois quem é que te faz sobressair? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te vanglorias, como se o não tiveras recebido?" (1 Coríntio 4:7). Tais pessoas são enfatuadas, "sem motivo algum, na sua mente carnal" (Colossenses 2:18-19).
O fato é que nós devemos nos preocupar muito mais com Deus do que com o diabo. Somos servos do Vencedor, não do derrotado! É simplesmente incrível ver como alguns pregadores falam tanto sobre o diabo e ainda alegam ser seguidores de Jesus. Será que Deus se agrada de igrejas obcecadas com o adversário?
A escassez de informações nas Escrituras sobre demônios nos lembra de um fato importante. Deus não revelou tudo que gostaríamos de saber, e sim tudo que precisamos saber. A Bíblia não responde às curiosidades do homem, e sim às necessidades dele. O que nós precisamos não é o pleno conhecimento do inimigo, mas o "conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude". Assim, podemos nos tornar participantes da natureza de Deus, nos livrando "da corrupção das paixões que há no mundo" (2 Pedro 1:3-4).
Eu não preciso entender tudo sobre as forças do mal para saber como resistir o diabo. Não adianta perder tempo procurando informações não reveladas sobre Satanás, quando já sabemos que Jesus é mais forte e infinitamente melhor. Os pregadores obcecados com o diabo tiram os pensamentos das coisas "lá do alto" e deixam os adeptos pensar nas coisas do reino das trevas. Podem fazer um bom espetáculo mostrando sua suposta intimidade com os demônios, mas não edificam a ninguém e não exaltam a verdade do Senhor.
Portanto "conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor", tão certo como nasce o sol Ele aparecerá a nós. (Os. 6:3)
Marcelo Rodrigues ( partes comentadas por, Dennis Allan)

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Autoridade Espiritual



Fala-se muito, nos dias de hoje, sobre autoridade espiritual; alguns há que creditam tanto sua pretensa autoridade que a oferecem como “cobertura” para outros. Mas qual é a nossa autoridade para pastorear as ovelhas de Cristo? Entendo que a forma mais segura de responder a essa questão é observar Jesus Cristo concedendo essa autoridade para alguém.
Pedro, o apóstolo é o nosso homem. Jesus avisara a seu discípulo que Satanás pedira para cirandá-lo, para peneirá-lo como se faz com o trigo quando de separá-lo das impurezas e que Cristo havia rogado por ele para que sua fé não desfalecesse (Mc 14.27-31). É interessante Satanás se oferecendo para tirar de Pedro todas as impurezas, ele devia pensar que só encontraria impurezas e nenhum trigo. Bem, Pedro foi peneirado e, embora tivesse dito que estava pronto a morrer por Jesus, que o mestre jamais lhe seria um tropeço, ainda que o fosse para os demais, negou a Jesus Cristo, tal como fora avisado (Mc 14.66-72). Parece que só havia impurezas e nenhum trigo.
Como prometera Cristo ressuscitou ao terceiro dia e, entre as orientações que ultimou de seus anjos, convocou a Pedro para encontrar-se com ele na Galiléia ((Mc 16.7). A convocação foi nominal, não havia como o recalcitrante discípulo entender que não era consigo que o Ressurreto queria conversar. Encontraram-se no lugar combinado e, para surpresa geral, o Senhor, ao invés de aplicar ao moço uma severa advertência, perguntou-lhe se este o amava, por três vezes repetiu-lhe a pergunta, recebendo resposta afirmativa em todos os casos. É verdade que o Mestre, por duas vezes, usou para o verbo amar a palavra de descreve um amor incondicional, e que Pedro, o tempo todo, usou a palavra que descreve amizade, termo que o Salvador também usou na terceira inquirição. Pedro, contra todas as expectativas continuou afirmando que era mais amigo de Cristo que os demais, e, finalmente, chamou como testemunha, em sua defesa, a onisciência de Cristo, reconhecendo-o, implicitamente, como Deus (Jo 21.15-22).
Jesus, surpreendentemente, não contestou a Pedro e, mais, a cada uma de suas respostas comissionou-o, em relação ao seu próprio rebanho, para cuidar, alimentar e guiar as suas ovelhas; após o que ordenou-lhe que o seguisse por onde ele o desejasse. Concedeu-lhe o que hodiernamente é chamado de autoridade espiritual.
Com que autoridade Pedro exerceria o pastorado? Como ele lograria não ser denunciado pelo rebanho como falastrão, mentiroso, covarde e traidor? No que consistia a sua autoridade, afinal?
A autoridade de Pedro consistia em ser um pecador perdoado. Sua autoridade era o seu testemunho. Ele podia dizer sem medo: - Ele me perdoou e restaurou e pode fazer isso com qualquer ser humano. A autoridade de Pedro consistia no fato de ser ele portador de um milagre, pois, com todas as suas incoerências e inconstâncias ele amava a Jesus. E isto é um milagre, pois, naturalmente, não há quem busque a Deus (Rm 3.11). Ser salvo é voltar a amar a Deus e atingir o ápice da salvação é a amar a Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento. Tem Autoridade Espiritual aquele que pode testemunhar do perdão de seus pecados, de ter sido alvo do milagre de voltar a amar a Deus, e ter passado a seguir a Jesus sem prévias condições.
Alguém poderia objetar: - Se é isso! Então qualquer pessoa o pode! Contesto: - E não foi isso que os reformadores quiseram dizer ao ensinar sobre o sacerdócio universal dos santos?
Todos os cristãos podem e todos os cristãos devem.

Ariovaldo Ramos

quarta-feira, 27 de maio de 2009

AVIVAMENTO MORÁVIO.

Sangue e Fogo: A História do Avivamento Morávio por John Walker – 01/05/2001

ORAÇÃO TRAZ AVIVAMENTO
Se você ler a história de qualquer grande, obra do Espírito Santo encontrará ai uma história de oração. Oração, no Espírito, foi o segredo de todos os grandes avivamentos no passado — e será o segredo de todo o poder de avivamento que vier sobre nós nestes dias.
Aproximadamente há 250 anos um grupo de discípulos rixentos, contenciosos, discutidores e opiniosos, seguidores de Huss, Lutero, Calvino e outros reformadores, fugindo das perseguições mortíferas daquela época, achou asilo em Herrnhut, no patrimônio de um fidalgo abastado, o Conde Zinzendorf, situado na Alemanha Oriental. Este grupo tornar-se-ia conhecido como os “morávios” em conseqüência do fato de uma parte deles ter saído da província de Morávia, na Checoslováquia.
Embora fossem protegidos ali do mundo exterior, quem haveria de protegê-los das suas próprias paixões religiosas que ameaçavam destruí-los? Como poderiam se unir em fé e amor esses cristãos contenciosos que acabavam de achar um esconderijo no patrimônio do Conde Zinzendorf? Aparentemente era uma tarefa completamente impossível.
Contudo, oraram: No dia 5 de agosto de 1727, alguns desses irmãos passaram a noite toda em oração. A oração os levou a elaborar uma Aliança Fraternal a fim de “procurar e enfatizar os pontos em que concordassem” e não salientar as suas diferenças.
O amor fraternal e a unidade em Cristo seriam as correntes douradas que os ligariam uns aos outros. Todos os membros da comunidade apertaram as mãos uns dos outros e se comprometeram a obedecer aos estatutos da Aliança. Aquele dia foi o princípio de uma nova vida para eles.
No diário deles está escrito:
Neste dia o Conde fez uma aliança com o Senhor. Os irmãos prometeram, um por um, que seriam verdadeiros seguidores do Salvador. Vontade própria, amor próprio, desobediência — eles se despediram de tudo isso. Procurariam ser pobres de espírito; ninguém deveria buscar seu próprio interesse; cada um se entregaria para ser ensinado pelo Espírito Santo. Pela operação poderosa da graça de Deus, todos foram não somente convencidos, mas arrastados e dominados.
Depois de adotarem os estatutos e todos terem se comprometido à uma vida de obediência e amor, o Espírito de comunhão e oração foi grandemente fortalecido. Desentendimentos, preconceitos, alienações secretas, eram confessados e postos de lado. A oração muitas vezes tinha tanto poder que aqueles que haviam apenas confessado sua disposição ou aderido da boca para fora eram convencidos do pecado e compelidos interiormente a mudar de vida ou a irem embora.
No domingo, 13 de agosto de 1727, mais ou menos ao meio-dia, numa reunião onde se celebrava a ceia do Senhor, o poder e a bênção de Deus vieram de forma tão poderosa sobre o grupo inteiro que tanto o pastor como o povo caíram juntos no pó diante de Deus e “nesse estado de mente continuaram até a meia-noite, tomados em oração e cântico, choro e súplicas”.
O Senhor Jesus lhes apareceu como Cordeiro… levado ao matadouro; traspassado pelas suas transgressões e moído pelas suas iniqüidades (Is 53:7,5). Na presença divina do seu ensangüentado e expirante Senhor, eles se sentiam inundados na consciência do seu pecado e da graça do Senhor ainda mais abundante. Suas controvérsias e rixas foram silenciadas; suas paixões e orgulho foram crucificados — enquanto fitavam atentamente as agonias do seu “Deus expirante”.
A oração os uniu. A oração trouxe-lhes um novo derramamento do Espírito Santo; agora veremos como estas bênçãos, por sua vez, levavam-nos a uma vida mais profunda de oração:
Depois daquele dia destacado de bênção, o dia 13 de agosto de 1727, em que o Espírito de graça e súplicas havia sido derramado sobre a congregação em Herrnhut, surgiu o pensamento em alguns irmãos e irmãs de que seria bom separar horas determinadas para o propósito de oração, tempos em que todos pudessem ser relembrados do seu grande valor e incitados pelas promessas que acompanham a oração fervorosa a derramar os seus corações diante do Senhor.
Além disso, consideraram importante que, assim como nos dias da Velha Aliança nunca se permitiu que o fogo sagrado se apagasse no altar (Lv 6:12, 13), da mesma forma numa congregação que é o templo do Deus vivo, na qual Ele tem Seu altar e Seu fogo, a intercessão dos Seus santos deverá subir incessantemente a Ele como um incenso santo (1 Co 3:16; 1 Ts 5:17; Sl 141:2; Lc 18:7; Ap 8:3,4).
No dia 26 de agosto, vinte e quatro irmãos e o mesmo número de irmãs se reuniram e fizeram entre si uma aliança de continuar em oração a partir da meia-noite até na outra meia-noite, para isto repartindo as vinte e quatro horas do dia por sorte entre eles.
No dia 27 de agosto, este novo regulamento entrou em vigor. Outros foram acrescentados a esse número de intercessores, passando a contar com 77 pessoas, e até mesmo as crianças iniciaram um plano semelhante a esse entre elas. Os intercessores tinham uma reunião semanal na qual se lhes fazia uma lista daquelas coisas que deveriam considerar como assuntos especiais para a oração e para levar constantemente diante do Senhor.
As crianças todas sentiam um impulso sobremodo forte para a oração, e era impossível ouvir suas súplicas infantis sem ser profundamente comovido e tocado: Uma testemunha ocular diz:
Não posso explicar a causa do grande despertamento das crianças em Herrnhut de outra maneira que não seja um maravilhoso derramamento do Espírito de Deus sobre a congregação reunida naquela ocasião. O sopro do Espírito atingia naquele tempo, jovens e velhos igualmente.
INCENTIVO PARA EVANGELIZAÇÃO
Os quatro anos seguintes foram tempos de avivamento constante: A vigilância cuidadosa mantida pelos presbíteros e superintendentes, o tratamento fiel de almas individuais de acordo com suas necessidades pessoais, a manutenção zelosa do Espírito de amor fraternal, a contínua vigilância em oração, fizeram das reuniões dos irmãos tempos de grande alegria e benção. Eram tempos de preparação para a obra de evangelização mundial que estava para iniciar.
O bispo Hasse escreveu o seguinte:
Houve já em toda a história da igreja alguma reunião de oração tão extraordinária como esta que, começando em 1727, continuou vinte e quatro horas por dia, durante cem anos?
Oração deste calibre leva à ação. Neste caso, acendeu um desejo ardente de tornar a salvação de Cristo conhecida aos pagãos. Produziu o início do movimento missionário atual. Daquela pequena comunidade rural mais de cem missionários foram enviados num período de vinte e cinco anos.
Este era o fruto de oração e união de coração sem precedentes. Não era de se admirar os resultados espirituais sem precedentes também que sucederam. Daquela pequena aldeia de cristãos morávios saíram missionários a todo canto do mundo, levando consigo o fogo do Espírito.
Qual era seu incentivo para o trabalho missionário no exterior? Embora sempre reconhecessem a autoridade suprema da Grande Comissão (Mt 28:19), os irmãos morávios sempre enfatizaram como seu maior incentivo a verdade inspiradora encontrada em Isaías 53:3-12; fazendo assim do sofrimento do Senhor o impulso e fonte de toda a sua atividade. Desta profecia tiraram seu “brado da guerra” missionário: “Conquistar para o Cordeiro que foi morto a recompensa dos Seus sofrimentos.”
Eles sentiam que deviam compensar o Senhor de alguma maneira pelos terríveis sofrimentos que suportou quando efetuou a salvação deles. A única maneira de retribuí-Lo é trazer-lhe almas. Quando trazemos-Lhe as almas perdidas, é a recompensa ou fruto do penoso trabalho da sua alma (Is 3:11).
CONVERSÃO DE JOHN WESLEY
Em 1736, um grupo de morávios estava viajando num navio com destino à América. Dois jovens ingleses, missionários anglicanos, estavam no mesmo navio. Sobreveio sob­re eles um terrível temporal e era iminente um naufrágio. Leiamos o que um dos jovens, John Wesley escreveu no seu diário a respeito desse acontecimento:
Às sete horas fui procurar os morávios. Eu havia observado há muito a profunda seriedade do seu comportamento. Davam provas incessantes da sua verdadeira humildade em fazer aquelas tarefas servis para os demais passageiros que nenhum de nós suportaria; eles procuravam nos servir dessa forma e rejeitavam qualquer remuneração, dizendo que era bom para os seus corações orgulhosos e que o seu querido Salvador havia feito muito mais que isso por eles.
Cada dia que passava lhes dava oportunidade de demonstrar uma meiguice que nenhuma injúria poderia desafiar. Se alguém os empurrasse, batesse ou jogasse no chão, eles se levantavam e saíam; mas nunca se ouviu qualquer queixa ou resposta nas suas bocas. Agora se apresentaria uma oportunidade de ver se eles eram isentos do espírito de medo da mesma forma que o eram do espírito de orgulho, ira e vingança.
No meio do salmo com que iniciaram a sua reunião, o mar se ergueu, despedaçou a vela mestra, inundou o navio e as águas vieram jorrando sobre o convés como se um grande abismo estivesse nos engolindo. Irromperam-se terríveis gritos e uivos entre nós. Os morávios, porém continuavam a cantar tranqüilamente.
Perguntei para um deles depois: “Você não estava com medo? Ele respondeu: “Graças a Deus, não.” Perguntei ainda: “Mas não estavam amedrontadas as mulheres e crianças?”Ele respondeu brandamente: “Não, nossas mulheres e crianças não têm medo da morte.”
Quando ele voltou à Inglaterra, escreveu:
Eu fui à América para converter os índios; mas quem há de me converter? Quem é que me libertará deste coração mau de incredulidade? Tenho uma religião “de tempo bom”. Sei falar bem; sim, e tenho confiança em mim mesmo quando não há perigo ao meu lado; mas venha a morte me enfrentar e meu espírito já se perturba. Nem posso dizer: “O morrer é lucro!”
Em Londres, Wesley procurou o conselho de um missionário morávio, Peter Bohler, e logo após, converteu-se. Em menos de três semanas, ele estava viajando para a Alemanha para conhecer o Conde Zinzendorf e passar um período de tempo em Herrnhut.
A VIDA DO CONDE ZINZENDORF
O Conde Zinzendorf, preparado tão maravilhosamente por Deus para treinar e guiar a jovem igreja no caminho missionário era marcado acima de tudo por um tenro, simples e apaixonado amor para o nosso Senhor Jesus. Convertido com a idade de quatro anos, ele escreveu naquela época: “Querido Salvador, sê meu e eu serei Teu”. Ele escolheu como o lema da sua vida: “Tenho apenas uma paixão. É Jesus, Jesus somente”.
O amor expirante do Cordeiro de Deus havia conquistado e enchido o seu coração; o amor que levou Jesus a morrer pelos pecadores havia entrado na sua vida. Ele não tinha outro alvo a não ser viver e, se preciso morrer também por esses pecadores.
Quando ele se encarregou de cuidar dos morávios, aquele amor foi o único motivo ao qual ele recorria o único poder no qual ele confiava, o único alvo para o qual ele procurava conquistar as suas vidas. O que o ensinamento, argumentos e disciplina nunca alcançariam, necessários e produtivos como fossem, o amor de Cristo realizou! Fundiu todos em um só Corpo; implantou em todos os desejos de abandonar tudo que fosse pecado Inspirou a todos com o anseio de testificar de Jesus. Dispôs muitos a sacrificar tudo — a fim de tornar aquele amor conhecido a outros, alegrando dessa forma o coração de Jesus.
O Conde Zinzendorf aprendera cedo o segredo da oração eficaz. Ele foi tão diligente em estabelecer círculos de oração que quando deixou o colégio de Halle, aos dezesseis anos de idade, entregou ao professor Francke uma lista de sete grupos de oração.
CARACTERÍSTICAS DOS MORÁVIOS
E os seguidores que Deus havia dado a Zinzendorf? O que havia neles que os capacitava a tomarem a liderança das igrejas da Reforma? Em primeiro lugar, havia aquele desprendimento e desligamento do mundo e das suas esperanças, o poder de perseverança e resistência, a confiança simples em Deus que a aflição e perseguição são destinadas a produzir. Esses homens eram literalmente estrangeiros e peregrinos na terra. Eram imbuídos do pensamento e Espírito de sacrifício. Haviam aprendido a suportar dureza e dificuldades e a olhar para Deus em cada problema.
Em cada detalhe das suas vidas — no negócio, no lazer, no serviço cristão, nos deveres civis — tomavam o Sermão da Montanha como lâmpada para os seus pés. Consideravam o servir a Deus como o único motivo da vida e faziam todas as demais coisas ocuparem um plano de segunda importância. Seus ministros e presbíteros deveriam supervisionar o rebanho rara averiguar se todos estavam realmente vivendo para a glória de Deus. Todos deveriam formar uma única irmandade, auxiliando e encorajando-se mutuamente numa vida sossegada e piedosa.
No entanto havia algo mais que isso que emprestava à comunhão desses irmãos seu poder tão maravilhoso. Era a intensidade da sua devoção e dedicação coletiva e individual a Jesus Cristo, como Cordeiro de Deus que os comprara com o Seu sangue.
Toda a sua correção uns dos outros e a sua confissão voluntária do pecado com o abandono do mesmo, vieram dessa fé no Cristo vivo, através do qual acharam no seu coração a paz de Deus e a libertação do poder do pecado.
Essa mesma fé os levava a aceitar, e a zelosamente guardar, sua posição de pobres pecadores, salvos pela Sua graça, dia a dia. Essa fé, cultivada e fortalecida diariamente pela comunhão na palavra, no cântico e na oração, transformou-se no alvo das suas vidas. Essa fé os enchia com tanto gozo que seus corações regozijavam no meio das maiores dificuldades, na certeza triunfante de que seu Jesus, o Cordeiro que morrera por eles, e que agora estava amando-os, salvando-os e guardando-os, minuto por minuto, poderia também conquistar o coração mais endurecido e estava disposto a abençoar até mesmo o mais vir pecador.
Em 1741 ocorreu algo que completou a organização da Igreja dos Irmãos e que selou a sua característica central — a devoção ao Senhor Jesus. Leonardo Dober havia sido por alguns anos o principal presbítero da igreja. Ele e alguns outros sentiam que seus dons peculiares o capacitavam mais para outro tipo de ministério.
No entanto, à medida que os irmãos do sínodo olhavam em redor, sentiam que seria difícil em extremo encontrar uma pessoa capaz de tomar o seu lugar. No mesmo instante veio o pensamento a muitos que poderiam pedir ao Salvador para ser o Presbítero Principal da sua pequenina igreja, e como resposta à oração, receberam a confiança de que Ele aceitara o cargo.
Seu único desejo era que Ele fizesse tudo que o presbítero principal fazia até aquela data — que Ele os tomasse como a Sua propriedade peculiar, que Ele Se preocupasse com cada membro individualmente, e cuidasse de todas as suas necessidades. Prometeram amá-Lo e honrá-Lo, dar-Lhe a confiança dos seus corações, e como crianças, ser guiados pela Sua mente e vontade.
Era uma nova e aberta confissão do lugar que sempre haviam desejado que Cristo ocupasse, não só na sua teologia e vidas pessoais, mas especialmente na Sua igreja. A igreja havia chegado agora a maioridade.
CONCLUSÃO
A história da igreja dos morávios foi contada como um exemplo. Nos primeiros vinte anos da sua existência ela realmente enviou maior número de missionários que toda a Igreja Protestante no mesmo período. Ela somente, entre todas as igrejas, procurou realmente viver a verdade: “que congregar a Cristo as almas pelas quais Ele morreu para salvar é o único objetivo pela qual a Igreja existe”. Ela somente procurou ensinar e treinar cada um dos seus membros a considerar como seu primeiro dever para com Aquele que os amou: doar a sua vida para torná-Lo conhecido a outros.
Podemos identificar quatro princípios básicos ensinados pelo Espírito Santo nesta época da Sua grande operação:
1. Que a igreja existe para estender o Reino de Deus em toda a terra.
2. Que cada membro deve ser treinado e preparado para participar deste propósito glorioso.
3. Que a experiência íntima do amor de Cristo é o poder que capacita para este fim.
4. Que a oração é o segredo, a fonte, de tudo isto.
A “graça total” do nosso Senhor Jesus Cristo foi transmitida aos irmãos morávios através de uma revelação do sangue do expirante Cordeiro de Deus. O resultado foi o fogo do Espírito Santo, incendiando as suas vidas numa “dedicação total” para a evangelização do mundo.
Oração organizada, intensiva e perseverante trará hoje os mesmos resultados que trouxe naquela época.
Que o Espírito Santo, nestes dias de restauração em que estamos vivendo, faça-nos arder de amor e paixão pelo Senhor Jesus, e transforme-nos numa igreja gloriosa que O manifeste plenamente; e que assim os pecadores se convertam e se unam a esta comunhão de amor de Deus Pai que temos no Seu Filho Jesus Cristo.