quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Espiritualidade no trabalho

A palavra espiritualidade suscita diversas imagens. Para a maioria das pessoas, entretanto, sugere a contemplação, num ambiente calmo, sereno e tranquilo. Dificilmente a palavra espiritualidade evoca a agitação da vida diária, o barulho de uma fábrica, a inquietação de uma equipe de alta performance, a tensão de um corredor de hospital, o movimento irrequieto dos adolescentes em uma sala de aula, a lotação de um trem do metrô no final da tarde, o plenário de uma câmara de vereadores, a gritaria de uma feira ou a graxa de uma oficina mecânica. No imaginário popular, certamente a espiritualidade é uma coisa própria dos templos com suas liturgias, dos adeptos de um culto ou praticantes de uma fé e especialmente dos clérigos e sacerdotes religiosos. Não é sem razão que esse abismo entre as coisas de Deus e as coisas do mundo está presente no (in)consciente das pessoas. Um dos maiores clássicos da espiritualidade cristã data do século XV, a saber A imitação de Cristo, de Thomas a Kempis. Motivado por sua sincera piedade, Kempis escreveu coisas como: “Esta é a maior sabedoria: o desprezo do mundo para se aproximar do reino dos céus”; “É realmente uma agonia ter de viver na terra”; e ainda: “Toda vez que caminho entre os homens, volto menos homem”. Palavras piedosas de outrora, que hoje não fazem mais sentido. Ficou no passado o tempo em que a conotação da palavra espiritualidade implicava o absoluto antagonismo entre céu e terra; sagrado e profano; espiritual e secular. Por outro lado, não podemos esquecer que a tradição cristã também enfatiza a espiritualidade fincada no solo da vida diária. Teresa de Lisieux falava do “pequeno caminho” da espiritualidade no cotidiano; Inácio de Loyola, Francisco de Assis, Madre Tereza e muitos outros enxergavam Deus na face das pessoas no dia-a-dia. Benedito, fundador do monasticismo, tinha por lema “orar e trabalhar”. Martinho Lutero falava do sacerdócio de todos os cristãos e os reformadores colocavam o trabalho no centro das vocações cristãs. Martin Luther King Jr e Desmond Tutu basearam em sua fé todo o compromisso e engajamento na luta pela dignidade humana. A verdade é que “convidado ou não, Deus está presente”, como escreveu Carl G. Jung sobre a porta de seu consultório. Teilhard de Chardin escreveu: “[Deus] está, em certo sentido, na ponta de minha pena, de meu pincel, de minha agulha – e em meu coração, em meu pensamento. A conclusão do traço, da linha, do ponto de costura em que estou trabalhando é que me fará entrar em contato com a meta final a que tende minha vontade em seus níveis mais profundos”. Essas e outras convicções justificam o fato de que iniciamos amanhã, no Segunda Opinião: Fórum de Reflexão Bíblica e Teológica da Ibab, o estudo do tema “espiritualidade no mundo do trabalho”. Cremos que, se de fato, a palavra espiritualidade nos remete às possibilidades da experiência e do relacionamento com o Deus de quem não podemos nos evadir, pois, como afirmou o apóstolo Paulo aos atenienses: “nEle vivemos, nos movemos e existimos”, então é verdade também que todas as áreas e dimensões da vida estão relacionadas a Deus, e Deus está intrincado com tudo quanto existe e acontece. Queremos viver, portanto, a máxima que dá sentido à vida qualificada como cristã: “seja comer, seja beber, ou qualquer outra coisas a fazer, que tudo seja feito para a glória de Deus”.
2009 Ed René Kivitz

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Superando a procrastinação


Em resumo, procrastinação é o péssimo hábito de adiar para o dia seguinte. É uma das maiores causas da falta de produtividade, e mesmo assim pouquíssimas pessoas fazem algo para evitar ou superar esse hábito. O problema não se resume a vida pessoal, acontece também na vida profissional. Oportunidades perdidas, estresse, sentimento de culpa, são algumas das conseqüências.
Praticamente todo mundo já disse pelo menos uma vez na vida “Vou fazer isso amanhã” ou “Faço isso outro dia quando tiver com mais tempo”. O interessante é que quase todos também sabem que a procrastinação é algo ruim, e mesmo assim o hábito segue em frente. Existem alguns motivos que nos impulsionam a procrastinar, medo do desconhecido, medo de mudanças, perfeccionismo, medo de falhar, desorganização, etc., mas o motivo mais comum talvez seja a preguiça.
A chave para superar a procrastinação é a força interior, ela nos motiva a completar uma tarefa, não importando o tamanho dessa tarefa. No entanto, muitos de nós não contamos com essa força suficiente e ficamos parados no meio do caminho em busca de nossos objetivos e planos. Mas existem maneiras de superar e evitar a procrastinação e seguir em frente com suas tarefas.
É importante lembrar que ninguém é perfeito. São as imperfeições que fazem o nosso mundo tão único e desafiador. Por mais que você tente ser perfeito, sempre haverá espaço para melhorias.


UM PASSO DE CADA VEZ

Algumas tarefas podem assustar e parecer exigir um enorme time para concluí-la, então optamos por simplesmente não realizá-la. É importante não desanimar ao se deparar com um grande desafio; o que precisa fazer é começar aos poucos, pequenos passos, e quando menos esperar irá notar que as coisas começam a tomar forma. Um exemplo claro, um closet ou guarda-roupas bagunçado. Você se depara com aquele monte de roupas, agasalhos, tênis, bolsas, mochilas, caixas e pensa, “vou levar séculos para conseguir arrumar isso!”. E acaba deixando pra lá, com isso a bagunça tende a aumentara cada dia e seu ânimo para organizar vai ficando cada vez menor ao se deparar com uma bagunça ainda maior dia após dia. O ideal é começar a organizar aos poucos, tire as caixas vazias ou velhas e guarde em outro local ou jogue fora. Pendure as roupas jogadas, guarde os sapatos em seus devidos lugares, etc. Se todos os dias você lembrar-se de realizar uma pequena ação que ajude na organização de seu closet, em breve você notará que as coisas estão em seus devidos lugares.


BRAINSTORM

Uma razão comum que gera procrastinação é a falta de ideias ao lidar com qualquer tarefa que requer certa criatividade. Todos têm momentos em que a criatividade simplesmente não flui, é normal, mas se o período de falta de criatividade é muito longo, a procrastinação pode aparecer. O que você precisa fazer é brainstorm. Dê uma saída, caminhe um pouco para refrescar a mente, observe e analise as coisas que vê. Faça anotações, mesmo que suas ideias pareçam absurdas no momento, nunca se sabe se elas serão úteis.


LIMITE SEU TEMPO


Muitas pessoas abrem as portas para procrastinação por terem muito tempo disponível em suas mãos. Então se sentem livre para adiar obrigações e compromissos em uma hora, um dia, ou até mesmo semanas. Estabeleça horários, tente realizar suas tarefas o mais rápido possível, obviamente sem deixar de lado a qualidade. Por exemplo, se eu acho que levaria 30 minutos para elaborar esse artigo, estabeleço meu limite de tempo para essa tarefa em 20 minutos. Isso lhe ajudará a manter o foco e continuar motivado para finalizar sua tarefa. Não é uma competição com você mesmo ou uma tentativa de quebra de recordes, apenas uma ferramenta simples e eficaz que você pode fazer uso para aumentar sua produtividade e evitar desperdício de tempo.

ELIMINE TODAS AS DISTRAÇÕES

Isso que dizer, sem TV, MSN, ORKUT, etc. Se você não consegue concentrar-se com música, elimine a música também, resumindo, tudo o que lhe causa distração você deve eliminar temporariamente. Tudo que interfere em sua concentração enquanto tenta finalizar uma tarefa pode levar a procrastinação. Obviamente você deve usar o bom senso, algumas pessoas conseguem manter o foco e a concentração melhor que outras, eu por exemplo consigo manter meu msn, google talk, ouvir alguns tipos de música e checar emails enquanto realizo algumas tarefas no laptop. Não quer dizer que você consiga, ou talvez você consiga exercer suas tarefas ouvindo um heavy metal, enquanto para mim é impossível. Lembre-se também de não se isolar completamente do mundo, de sua família e pessoas que gostam de você.PARE DE SER TÃO


PERFECCIONISTA

Outra causa de procrastinação é o perfeccionismo. É natural tentar fazer tudo da melhor forma possível, por isso, muitas vezes queremos que tarefas sejam realizadas com perfeição desde o início, o que pode gerar muito estresse e consequentemente a procrastinação. O motivo é que seu cérebro relacionará o estresse com a tarefa, e naturalmente causará em um motivo para você evitar essa tarefa, adiando ou até mesmo cancelando.

Não quero mais ser evangelico!!



“Irmãos, uni-vos! Pastores evangélicos criam sindicato e cobram direitos trabalhistas das Igrejas”. Esse, o título da matéria, chocante, publicada pela revista Veja de 9 de junho de 1999 anunciando formação do “Sindicato dos Pastores Evangélicos no Brasil”.
Foi a gota d’água! Ao ler a matéria acima finalmente me dei conta de que o termo “evangélico” perdeu, por completo, seu conteúdo original. Ser evangélico, pelo menos no Brasil, não significa mais ser praticante e pregador do Evangelho (Boas Novas) de Jesus Cristo, mas, a condição de membro de um segmento do Cristianismo, com cada vez menor relacionamento histórico com a Reforma Protestante - o segmento mais complicado, controverso, dividido e contraditório do Cristianismo. O significado de ser pastor evangélico, então, é melhor nem falar, para não incorrer no risco de ser grosseiro.
Não quero mais ser evangélico! Quero voltar para Jesus Cristo, para a boa notícia que Ele é e ensinou. Voltemos a ser adoradores do Pai porque, segundo Jesus, são estes os que o Pai procura e, não, por mão de obra especializada ou por “profissionais da fé”. Voltemos à consciência de que o Caminho, a Verdade e a Vida é uma Pessoa e não um corpo de doutrinas e/ou tradições, nascidas da tentativa de dissecarmos Deus; de que, estar no caminho, conhecer a verdade e desfrutar a vida é relacionar-se intensamente com essa Pessoa: Jesus de Nazaré, o Cristo, o Filho do Deus vivo. Quero os dogmas que nascem desse encontro: uma leitura bíblica que nos faça ver Jesus Cristo e não uma leitura bibliólatra. Não quero a espiritualidade que se sustenta em prodígios, no mínimo discutíveis, e sim, a que se manifesta no caráter.
Chega dessa “diabose”! Voltemos à graça, à centralidade da cruz, onde tudo foi consumado. Voltemos à consciência de que fomos achados por Ele, que começou em cada filho Seu algo que vai completar: voltemos às orações e jejuns, não como fruto de obrigação ou moeda de troca, mas, como namoro apaixonado com o Ser amado da alma resgatada.
Voltemos ao amor, à convicção de que ser cristão é amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos: voltemos aos irmãos, não como membros de um sindicato, de um clube, ou de uma sociedade anônima, mas, como membros do corpo de Cristo. Quero relacionar-me com eles como as crianças relacionam-se com os que as alimentam - em profundo amor e senso de dependência: quero voltar a ser guardião de meu irmão e não seu juiz. Voltemos ao amor que agasalha no frio, assiste na dor, dessedenta na sede, alimenta na fome, que reparte, que não usa o pronome “meu”, mas, o pronome “nosso”.
Para que os títulos: “pastor”, “reverendo”, “bispo”, “apóstolo”, o que eles significam, se todos são sacerdotes? Quero voltar a ser leigo! Para que o clericalismo? Voltemos, ao sermos servos uns dos outros aos dons do corpo que correm soltos e dão o tom litúrgico da reunião dos santos; ao, “onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu lá estarei” de Mateus 18.20. Que o culto seja do povo e não dos dirigentes - chega de show! Voltemos aos presbíteros e diáconos, não como títulos, mas, como função: os que, sob unção da igreja local, cuidam da ministração da Palavra, da vida de oração da comunidade e para que ninguém tenha necessidade, seja material, espiritual ou social. Chega de ministérios megalômanos onde o povo de Deus é mão de obra ou massa de manobra!
Para que os templos, o institucionalismo, o denominacionalismo? Voltemos às catacumbas, à igreja local. Por que o pulpitocentrismo? Voltemos ao “instruí-vos uns aos outros” (Cl 3. 16).
Por que a pressão pelo crescimento? Jesus Cristo não nos ordenou a sermos uma Igreja que cresce, mas, uma Igreja que aparece: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. “(Mt 5.16). Vamos anunciar com nossa vida, serviço e palavras “todo o Evangelho ao homem… a todos os homens”. Deixemos o crescimento para o Espírito Santo que “acrescenta dia a dia os que haverão de ser salvos”, sem adulterar a mensagem.
Ariovaldo Ramos.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Predestinação x Livre arbítrio

Calvinismo x Arminianismo
Um dos dilemas da teologia moderna quanto a sua soteriologia está quanto a seu foco e diante da grande pergunta. Quem é o responsável pela salvação do Homem?Os principais proponentes para esse dilema está o calvinismo que defende a Predestinação, ou doutrina da Eleição e os arminianos, que defendem o livre arbítrio do Homem. Não vamos aqui aprofundar nenhuma das duas teologias, mas vamos apresentar de forma resumida os posicionamentos das duas teologias.
CALVINISMO: É o nome dado ao sistema teológico exposto e defendido por João Calvino (1509-1564). Seu sistema de interpretação bíblica pode ser resumido em cinco pontos, conhecidos como “os 5 pontos do Calvinismo”:
1.Depravação Total - Todos os homens nascem totalmente depravados, incapazes de se salvar ou de escolher o bem em questões espirituais (Sl 51:5; Jr 13:23; Rm 3:10-12; 7:18; 1Co 2:14; Ef 1:3-12; Cl 2:11-13);2.Eleição Incondicional - Deus escolheu dentre todos os seres humanos decaídos um grande número de pecadores por graça pura, sem levar em conta qualquer mérito, obra ou fé prevista neles; Deus já predestinou (determinou) quem vai para o céu e quem vai para o inferno. (Ml 1:2-3; Jo 6:65; 13:18; 15:6; 17:9; At 13:48; Rm 8:29, 30-33; 9:16; 11:5-7; Ef 1:4-5; 2:8-10; 2Ts 2:13; 1Pe 2:8-9; Jd 1:4);
3.Expiação Limitada - Jesus Cristo morreu na cruz para pagar o preço do resgate somente dos eleitos. (Jo 17:6,9,10; At 20:28; Ef 5:15; Tt 3:5);
4.Graça Irresistível - A Graça de Deus é irresistível para os eleitos, isto é, o Espírito Santo acaba convencendo e infundindo a fé salvadora neles. (Jr. 3:3; 5:24; 24:7; Ez 11:19; 20; 36:26-27; 1Co 4:7; 2Co 5:17; Ef 1:19-20; Cl 2:13; Hb 12:2);
5.Perseverança dos Santos - Todos os eleitos vão perseverar na fé até o fim e chegar ao céu. Nenhum perderá a salvação. (Is 54:10; Jo 6:51; Rm 5:8-10; 8:28-32, 34-39; 11:29; Fp 1:6; 2Ts 3:3; Hb 7:25).
ARMINIANISMO: É o sistema de Teologia formulado por Jacobus Arminius (1560-1609), teólogo da Igreja holandesa, que resolveu refutar o sistema de Calvino. Armínio apresentou seu sistema em 5 pontos:
1.Capacidade Humana (Livre-Arbítrio) - Todos os homens embora sejam pecadores, são livres para aceitar ou recusar a salvação que Deus oferece. (Is 55:7; Mt 25:41-46; Mc 9:47-48; Rm 14:10-12; 2Co 5:10);
2.Eleição Condicional - A eleição divina só acontece mediante a fé em Cristo; A predestinação, citada na Bíblia, acontece com base na presciência de Deus. (Dt 30:19; Jo 5:40; 8:24; Ef 1:5-6, 12; 2:10; Tg 1:14; 1Pe 1:2; Ap 3:20; 22:17);
3.Expiação ilimitada - Cristo morreu por todos os homens e não somente pelos eleitos. (Jo 3:16; 12:32; 17:21; 1Jo 2:2; 1Co 15:22; 1Tm 2:3-4; Hb 2:9; 2Pe 3:9; 1Jo 2:2);
4.Graça Resistível - Os homens podem resistir à Graça de Deus e não serem salvos. (Lc 18:23; 19:41-42; Ef 4:30; 1Ts 5:19);
5.Decair da Graça* - Homens salvos podem perder a salvação caso não perseverem na fé até o fim. (Lc 21:36; Gl 5:4; Hb 6:6; 10:26-27; 2Pe 2:20-22).
*sobre este 5o. alguns teóricos divergem sobre ser realmente de Arminio, o que se defende é que este ponto foi acrescentado, após a morte de Arminio, por seus sucessores.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Como Jesus Venceu a Tentação?

Na luta do cristão contra o diabo, o principal campo de batalha é a tentação. O discípulo precisa vencer o inimigo superando as tentações. Não estamos sós, contudo. Jesus tornou-se um homem, foi tentado como somos, obteve a vitória, assim mostrando como nós podemos triunfar sobre Satanás (note Hebreus 2:17-18; 4:15). É essencial, portanto, que analisemos cuidadosamente de que forma Jesus venceu.
Embora Jesus foi tentado várias vezes, ele enfrentou um teste especialmente severo logo depois que foi batizado. Lucas recorda este evento (Lucas 4:1-13), mas seguiremos a história conforme Mateus a conta: "A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome" (Mateus 4:1-2). Pelo fato que foi o Espírito que levou Jesus para o deserto mostra que Deus pretendia que Jesus fosse totalmente humano e sofresse tentação. Note estas três tentativas de Satanás para seduzir Jesus.
Primeira Tentação
A afirmação do diabo: "Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães" (4:3). O diabo é um mestre das coisas aparentemente lógicas. Jesus estava faminto; ele tinha poder para transformar as pedras em pão. O diabo simplesmente sugeriu que ele tirasse vantagem de seu privilégio especial para prover sua necessidade imediata.
As questões: Era verdade que Jesus necessitava de alimento para sobreviver. Mas a questão era como ele o obteria. Lembre-se de que foi Deus quem o conduziu a um deserto sem alimento. O diabo aconselhou Jesus a agir independentemente e encontrar seus próprios meios para suprir sua necessidade. Confiará ele em Deus ou se alimentará a seu próprio modo? Há aqui, também, uma questão mais básica: Como Jesus usará suas aptidões? O grande poder que Jesus tinha seria usado como uma lâmpada de Aladim, para gratificar seus desejos pessoais? A tentação era ressaltar demais os privilégios de sua divindade e minimizar as responsabilidades de sua humanidade. E isto era crucial, porque o plano de Deus era que Jesus enfrentasse a tentação na área de sua humanidade, usando somente os recursos que todos nós temos a nossa disposição.
A resposta de Jesus: "Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" (4:4). Em cada teste, Jesus se voltava para as Escrituras, usando um meio que nós também podemos empregar para superar a tentação. A passagem que ele citou foi a mais adequada naquela situação. No contexto, os israelitas tinham aprendido durante seus 40 anos no deserto que eles deveriam esperar e confiar no Senhor para conseguir alimento, e não tentar conceber seus próprios esquemas para se sustentarem.
Lições: 1. O diabo ataca as nossas fraquezas. Ele não se acanha em provar nossas áreas mais vulneráveis. Depois de jejuar 40 dias, Jesus estava faminto. Daí, a tentação de fazer alimento de uma maneira não autorizada. Satanás escolhe justamente aquela tentação à qual somos mais vulneráveis, no momento. De fato, as tentações são freqüentemente ligadas a sofrimento ou desejos físicos. 2. A tentação parece razoável. O errado freqüentemente parece certo. Um homem "tem que comer" . Muitas pessoas sentem que necessidades pessoais as isentam da responsabilidade de obedecer às leis de Deus. 3. Precisamos confiar em Deus. Jesus precisava de alimento, sim. Porém, mais do que isso, precisava fazer a vontade do Pai. É sempre certo fazer o certo e sempre errado fazer o errado. Deus proverá o que ele achar melhor; meu dever é obedecer-lhe. É melhor morrer de fome do que desagradar ao Senhor.
Segunda Tentação
A afirmação do diabo: "Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra" (4:5-6). Jesus tinha replicado à tentação anterior dizendo que confiava em cada palavra do Senhor. Aqui Satanás está dizendo: "Bem, se confia tanto em Deus, então experimenta-o. Verifica o sistema e vê se ele realmente cuidará de ti." E ele confirmou a tentação com um trecho das Escrituras.
As questões: A questão é: Jesus confiará sem experimentar? Desde que Deus prometeu preservá-lo do perigo, é certo criar um perigo, só para ver se Deus realmente fará como disse?
A resposta de Jesus: "Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus" (4:7). A confiança verdadeira aceita a palavra de Deus e não necessita testá-la.
Lições: 1. O diabo cita a Escritura; ele põe como isca no seu anzol os versículos da Bíblia. Pessoas freqüentemente aceitam qualquer ensinamento, se está acompanhado por um bocado de versículos. Mas cuidado! O mesmo diabo que pode disfarçar-se como um anjo celestial (2 Coríntios 11:13-15) pode, certamente, deturpar as Escrituras para seus próprios propósitos. O diabo fez três enganos: Primeiro, não tomou todas as Escrituras. Jesus replicou com: "Também está escrito". A verdade é a soma de tudo o que Deus diz; por isso precisamos estudar todos os ensinamentos das Escrituras a respeito de um determinado assunto para conhecer verdadeiramente a vontade de Deus. Segundo, ele tomou a passagem fora do contexto. O Salmo 91, no contexto, conforta o homem que confia e depende do Senhor; ao homem que sente necessidade de testar o Senhor nada é prometido aqui. Terceiro, Satanás usou uma passagem figurada literalmente. No contexto, o ponto não era uma proteção física, mas uma espiritual. 2. Satanás é versátil. Jesus venceu em uma área, então o diabo se mudou para outra. Temos que estar sempre em guarda (1 Pedro 5:8). 3. A confiança não experimenta, não continua pondo condições ao nosso serviço a Deus, e não continua exigindo mais prova. Em vista da abundante evidência que Deus apresentou, é perverso pedir a Deus para fazer algo mais para dar prova de si.
Terceira Tentação
A afirmação do diabo: "Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou- lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares" (4:8-9). Que tentação! O diabo deslumbrava com a torturante possibilidade de reinar sobre todos os reinos do mundo.
As questões: A questão aqui não era tanto a de Jesus tornar-se um rei (Deus já lhe tinha prometido isso Salmo 2:7-9; Gênesis 49:10), mas de como e quando. O Senhor prometeu o reinado ao Filho depois de seu sofrimento (Hebreus 2:9). O diabo ofereceu um atalho: a coroa sem a cruz. Era um compromisso. Ele poderia governar todos os reinos do mundo e entregá-los ao Pai. Mas, no processo, o reino se tornaria impuro. Então as questões são: Como Jesus se tornaria rei? Você pode usar um meio errado e, no fim, conseguir fazer o bem?
A resposta de Jesus: "Retira-te Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto"(4:10). Nada é bom se é errado, se viola as Escrituras.
Lições: 1. Satanás paga o que for necessário. O diabo ofereceu tudo para "comprar" Jesus. Se houver um preço pelo qual você desobedecerá a Deus, pode esperar que o diabo virá pagá-lo. (Leia Mateus 16:26). 2. O diabo oferece atalhos. Ele oferece o mais fácil, o mais decisivo caminho ao poder e à vitória. Jesus recusou o atalho; Ele ganharia os reinos pelo modo que o Pai tinha determinado. Hoje Satanás tenta as igrejas a usar atalhos para ganhar poder e converter pessoas. O caminho de Deus é converter ensinando o evangelho (Romanos 1:16). Exatamente como ele tentou Jesus para corromper sua missão e ganhar poder através de meios carnais, assim ele tenta nestes dias. 3. O diabo oferece compromissos por bons propósitos. Ele testa a profundeza de nossa pureza. Ele nos tenta a usar erradamente as Escrituras para apoiar um bom ponto ou dizer uma mentira de modo a atingir um bom resultado. Nunca é certo fazer o que é errado.
Conclusão
Nesta batalha entre os dois leões (1 Pedro 5:8; Apocalipse 5:5), Jesus ganhou uma vitória decisiva. E ele fez isso do mesmo modo que nós temos que fazer. Confiou em Deus (1 João 5:4; Efésios 6:16). Usou as Escrituras (1 João 2:14; Colossenses 3:16). Resistiu ao diabo (Tiago 4:7; 1 Pedro 5:9). O ponto crucial é este: Jesus nunca fez o que ele sabia que não era certo. Que Deus nos ajude a seguir seus passos (1 Pedro 2:21).
- por Gary Fisher

Existe hierarquia de demônios?

Quando os discípulos de Jesus não conseguiram expulsar um demônio, Jesus lhes explicou: "Esta casta não pode sair senão por meio de oração [e jejum]" (Marcos 9:29). Muitos entendem que pra expulsar algumas castas (demônios diferenciados), é preciso estarmos preparados, em oração e jejum. Mais o que na verdade expulsaram esses Demônios? A oração? O jejum? ou é JESUS. por um outro ponto de vista, o Jejum é o diminuir das minhas vontades carnais e o aumentar da intimidade do meu espírito como Espírito Santo, ( JO 3:30). o jejuar é para nos trazer mais perto de Deus, a ponto de que, quando nescessário for, poderemos usar sem sombras de duvidas o nome de Jesus. assim como Pedro disse àquele aleijado na porta do Templo. -Levante e anda. paramos um pouco pra pensar, e se Pedro ao ver aquele homem sentisse dentro de si, que deveria orar por aquele homem mais logo se lembrasse do que o mestre havia dito. Então ele olhasse para João que estava do seu lado e dissesse: Vamos jejuar por 30 dias por este Homem e depois voltemos aqui para orar por ele. Quero ressaltar aqui o NOME de JESUS. pois é ele quem cura, liberta e salva e não nós com os nosso achismo.
Nunca houve confronto com Homens e demônios pois por mais poderosos que sejam, estão debaixo dos pés do nosso Senhor Jesus ( I Cor. 15:27).
Paulo falou sobre a consumação da missão de Jesus, dizendo: "E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder" (1 Coríntio 15:24; veja, também, Efésio 1:21; 2:2; Colossenses 2:10). Apocalipse 12:7 se refere ao "dragão e seus anjos". Tais passagens sugerem algumas diferenças de autoridade no reino das trevas, dominado por Satanás.
Deus diz que devemos resistir o diabo: "Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo" (1 Pedro 5:8-9). "Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (1 Tiago 4:7).
Algumas pessoas, no seu desejo de aprofundar nas coisas que Deus não revelou (veja Deuteronômio 29:29), têm procurado explicar muito mais sobre o reino das trevas do que encontramos na Bíblia. Paulo nos alertou sobre essa tendência de se mostrar superior por falar de coisas que não vêm do Senhor: "Pois quem é que te faz sobressair? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te vanglorias, como se o não tiveras recebido?" (1 Coríntio 4:7). Tais pessoas são enfatuadas, "sem motivo algum, na sua mente carnal" (Colossenses 2:18-19).
O fato é que nós devemos nos preocupar muito mais com Deus do que com o diabo. Somos servos do Vencedor, não do derrotado! É simplesmente incrível ver como alguns pregadores falam tanto sobre o diabo e ainda alegam ser seguidores de Jesus. Será que Deus se agrada de igrejas obcecadas com o adversário?
A escassez de informações nas Escrituras sobre demônios nos lembra de um fato importante. Deus não revelou tudo que gostaríamos de saber, e sim tudo que precisamos saber. A Bíblia não responde às curiosidades do homem, e sim às necessidades dele. O que nós precisamos não é o pleno conhecimento do inimigo, mas o "conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude". Assim, podemos nos tornar participantes da natureza de Deus, nos livrando "da corrupção das paixões que há no mundo" (2 Pedro 1:3-4).
Eu não preciso entender tudo sobre as forças do mal para saber como resistir o diabo. Não adianta perder tempo procurando informações não reveladas sobre Satanás, quando já sabemos que Jesus é mais forte e infinitamente melhor. Os pregadores obcecados com o diabo tiram os pensamentos das coisas "lá do alto" e deixam os adeptos pensar nas coisas do reino das trevas. Podem fazer um bom espetáculo mostrando sua suposta intimidade com os demônios, mas não edificam a ninguém e não exaltam a verdade do Senhor.
Portanto "conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor", tão certo como nasce o sol Ele aparecerá a nós. (Os. 6:3)
Marcelo Rodrigues ( partes comentadas por, Dennis Allan)

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Autoridade Espiritual



Fala-se muito, nos dias de hoje, sobre autoridade espiritual; alguns há que creditam tanto sua pretensa autoridade que a oferecem como “cobertura” para outros. Mas qual é a nossa autoridade para pastorear as ovelhas de Cristo? Entendo que a forma mais segura de responder a essa questão é observar Jesus Cristo concedendo essa autoridade para alguém.
Pedro, o apóstolo é o nosso homem. Jesus avisara a seu discípulo que Satanás pedira para cirandá-lo, para peneirá-lo como se faz com o trigo quando de separá-lo das impurezas e que Cristo havia rogado por ele para que sua fé não desfalecesse (Mc 14.27-31). É interessante Satanás se oferecendo para tirar de Pedro todas as impurezas, ele devia pensar que só encontraria impurezas e nenhum trigo. Bem, Pedro foi peneirado e, embora tivesse dito que estava pronto a morrer por Jesus, que o mestre jamais lhe seria um tropeço, ainda que o fosse para os demais, negou a Jesus Cristo, tal como fora avisado (Mc 14.66-72). Parece que só havia impurezas e nenhum trigo.
Como prometera Cristo ressuscitou ao terceiro dia e, entre as orientações que ultimou de seus anjos, convocou a Pedro para encontrar-se com ele na Galiléia ((Mc 16.7). A convocação foi nominal, não havia como o recalcitrante discípulo entender que não era consigo que o Ressurreto queria conversar. Encontraram-se no lugar combinado e, para surpresa geral, o Senhor, ao invés de aplicar ao moço uma severa advertência, perguntou-lhe se este o amava, por três vezes repetiu-lhe a pergunta, recebendo resposta afirmativa em todos os casos. É verdade que o Mestre, por duas vezes, usou para o verbo amar a palavra de descreve um amor incondicional, e que Pedro, o tempo todo, usou a palavra que descreve amizade, termo que o Salvador também usou na terceira inquirição. Pedro, contra todas as expectativas continuou afirmando que era mais amigo de Cristo que os demais, e, finalmente, chamou como testemunha, em sua defesa, a onisciência de Cristo, reconhecendo-o, implicitamente, como Deus (Jo 21.15-22).
Jesus, surpreendentemente, não contestou a Pedro e, mais, a cada uma de suas respostas comissionou-o, em relação ao seu próprio rebanho, para cuidar, alimentar e guiar as suas ovelhas; após o que ordenou-lhe que o seguisse por onde ele o desejasse. Concedeu-lhe o que hodiernamente é chamado de autoridade espiritual.
Com que autoridade Pedro exerceria o pastorado? Como ele lograria não ser denunciado pelo rebanho como falastrão, mentiroso, covarde e traidor? No que consistia a sua autoridade, afinal?
A autoridade de Pedro consistia em ser um pecador perdoado. Sua autoridade era o seu testemunho. Ele podia dizer sem medo: - Ele me perdoou e restaurou e pode fazer isso com qualquer ser humano. A autoridade de Pedro consistia no fato de ser ele portador de um milagre, pois, com todas as suas incoerências e inconstâncias ele amava a Jesus. E isto é um milagre, pois, naturalmente, não há quem busque a Deus (Rm 3.11). Ser salvo é voltar a amar a Deus e atingir o ápice da salvação é a amar a Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento. Tem Autoridade Espiritual aquele que pode testemunhar do perdão de seus pecados, de ter sido alvo do milagre de voltar a amar a Deus, e ter passado a seguir a Jesus sem prévias condições.
Alguém poderia objetar: - Se é isso! Então qualquer pessoa o pode! Contesto: - E não foi isso que os reformadores quiseram dizer ao ensinar sobre o sacerdócio universal dos santos?
Todos os cristãos podem e todos os cristãos devem.

Ariovaldo Ramos

quarta-feira, 27 de maio de 2009

AVIVAMENTO MORÁVIO.

Sangue e Fogo: A História do Avivamento Morávio por John Walker – 01/05/2001

ORAÇÃO TRAZ AVIVAMENTO
Se você ler a história de qualquer grande, obra do Espírito Santo encontrará ai uma história de oração. Oração, no Espírito, foi o segredo de todos os grandes avivamentos no passado — e será o segredo de todo o poder de avivamento que vier sobre nós nestes dias.
Aproximadamente há 250 anos um grupo de discípulos rixentos, contenciosos, discutidores e opiniosos, seguidores de Huss, Lutero, Calvino e outros reformadores, fugindo das perseguições mortíferas daquela época, achou asilo em Herrnhut, no patrimônio de um fidalgo abastado, o Conde Zinzendorf, situado na Alemanha Oriental. Este grupo tornar-se-ia conhecido como os “morávios” em conseqüência do fato de uma parte deles ter saído da província de Morávia, na Checoslováquia.
Embora fossem protegidos ali do mundo exterior, quem haveria de protegê-los das suas próprias paixões religiosas que ameaçavam destruí-los? Como poderiam se unir em fé e amor esses cristãos contenciosos que acabavam de achar um esconderijo no patrimônio do Conde Zinzendorf? Aparentemente era uma tarefa completamente impossível.
Contudo, oraram: No dia 5 de agosto de 1727, alguns desses irmãos passaram a noite toda em oração. A oração os levou a elaborar uma Aliança Fraternal a fim de “procurar e enfatizar os pontos em que concordassem” e não salientar as suas diferenças.
O amor fraternal e a unidade em Cristo seriam as correntes douradas que os ligariam uns aos outros. Todos os membros da comunidade apertaram as mãos uns dos outros e se comprometeram a obedecer aos estatutos da Aliança. Aquele dia foi o princípio de uma nova vida para eles.
No diário deles está escrito:
Neste dia o Conde fez uma aliança com o Senhor. Os irmãos prometeram, um por um, que seriam verdadeiros seguidores do Salvador. Vontade própria, amor próprio, desobediência — eles se despediram de tudo isso. Procurariam ser pobres de espírito; ninguém deveria buscar seu próprio interesse; cada um se entregaria para ser ensinado pelo Espírito Santo. Pela operação poderosa da graça de Deus, todos foram não somente convencidos, mas arrastados e dominados.
Depois de adotarem os estatutos e todos terem se comprometido à uma vida de obediência e amor, o Espírito de comunhão e oração foi grandemente fortalecido. Desentendimentos, preconceitos, alienações secretas, eram confessados e postos de lado. A oração muitas vezes tinha tanto poder que aqueles que haviam apenas confessado sua disposição ou aderido da boca para fora eram convencidos do pecado e compelidos interiormente a mudar de vida ou a irem embora.
No domingo, 13 de agosto de 1727, mais ou menos ao meio-dia, numa reunião onde se celebrava a ceia do Senhor, o poder e a bênção de Deus vieram de forma tão poderosa sobre o grupo inteiro que tanto o pastor como o povo caíram juntos no pó diante de Deus e “nesse estado de mente continuaram até a meia-noite, tomados em oração e cântico, choro e súplicas”.
O Senhor Jesus lhes apareceu como Cordeiro… levado ao matadouro; traspassado pelas suas transgressões e moído pelas suas iniqüidades (Is 53:7,5). Na presença divina do seu ensangüentado e expirante Senhor, eles se sentiam inundados na consciência do seu pecado e da graça do Senhor ainda mais abundante. Suas controvérsias e rixas foram silenciadas; suas paixões e orgulho foram crucificados — enquanto fitavam atentamente as agonias do seu “Deus expirante”.
A oração os uniu. A oração trouxe-lhes um novo derramamento do Espírito Santo; agora veremos como estas bênçãos, por sua vez, levavam-nos a uma vida mais profunda de oração:
Depois daquele dia destacado de bênção, o dia 13 de agosto de 1727, em que o Espírito de graça e súplicas havia sido derramado sobre a congregação em Herrnhut, surgiu o pensamento em alguns irmãos e irmãs de que seria bom separar horas determinadas para o propósito de oração, tempos em que todos pudessem ser relembrados do seu grande valor e incitados pelas promessas que acompanham a oração fervorosa a derramar os seus corações diante do Senhor.
Além disso, consideraram importante que, assim como nos dias da Velha Aliança nunca se permitiu que o fogo sagrado se apagasse no altar (Lv 6:12, 13), da mesma forma numa congregação que é o templo do Deus vivo, na qual Ele tem Seu altar e Seu fogo, a intercessão dos Seus santos deverá subir incessantemente a Ele como um incenso santo (1 Co 3:16; 1 Ts 5:17; Sl 141:2; Lc 18:7; Ap 8:3,4).
No dia 26 de agosto, vinte e quatro irmãos e o mesmo número de irmãs se reuniram e fizeram entre si uma aliança de continuar em oração a partir da meia-noite até na outra meia-noite, para isto repartindo as vinte e quatro horas do dia por sorte entre eles.
No dia 27 de agosto, este novo regulamento entrou em vigor. Outros foram acrescentados a esse número de intercessores, passando a contar com 77 pessoas, e até mesmo as crianças iniciaram um plano semelhante a esse entre elas. Os intercessores tinham uma reunião semanal na qual se lhes fazia uma lista daquelas coisas que deveriam considerar como assuntos especiais para a oração e para levar constantemente diante do Senhor.
As crianças todas sentiam um impulso sobremodo forte para a oração, e era impossível ouvir suas súplicas infantis sem ser profundamente comovido e tocado: Uma testemunha ocular diz:
Não posso explicar a causa do grande despertamento das crianças em Herrnhut de outra maneira que não seja um maravilhoso derramamento do Espírito de Deus sobre a congregação reunida naquela ocasião. O sopro do Espírito atingia naquele tempo, jovens e velhos igualmente.
INCENTIVO PARA EVANGELIZAÇÃO
Os quatro anos seguintes foram tempos de avivamento constante: A vigilância cuidadosa mantida pelos presbíteros e superintendentes, o tratamento fiel de almas individuais de acordo com suas necessidades pessoais, a manutenção zelosa do Espírito de amor fraternal, a contínua vigilância em oração, fizeram das reuniões dos irmãos tempos de grande alegria e benção. Eram tempos de preparação para a obra de evangelização mundial que estava para iniciar.
O bispo Hasse escreveu o seguinte:
Houve já em toda a história da igreja alguma reunião de oração tão extraordinária como esta que, começando em 1727, continuou vinte e quatro horas por dia, durante cem anos?
Oração deste calibre leva à ação. Neste caso, acendeu um desejo ardente de tornar a salvação de Cristo conhecida aos pagãos. Produziu o início do movimento missionário atual. Daquela pequena comunidade rural mais de cem missionários foram enviados num período de vinte e cinco anos.
Este era o fruto de oração e união de coração sem precedentes. Não era de se admirar os resultados espirituais sem precedentes também que sucederam. Daquela pequena aldeia de cristãos morávios saíram missionários a todo canto do mundo, levando consigo o fogo do Espírito.
Qual era seu incentivo para o trabalho missionário no exterior? Embora sempre reconhecessem a autoridade suprema da Grande Comissão (Mt 28:19), os irmãos morávios sempre enfatizaram como seu maior incentivo a verdade inspiradora encontrada em Isaías 53:3-12; fazendo assim do sofrimento do Senhor o impulso e fonte de toda a sua atividade. Desta profecia tiraram seu “brado da guerra” missionário: “Conquistar para o Cordeiro que foi morto a recompensa dos Seus sofrimentos.”
Eles sentiam que deviam compensar o Senhor de alguma maneira pelos terríveis sofrimentos que suportou quando efetuou a salvação deles. A única maneira de retribuí-Lo é trazer-lhe almas. Quando trazemos-Lhe as almas perdidas, é a recompensa ou fruto do penoso trabalho da sua alma (Is 3:11).
CONVERSÃO DE JOHN WESLEY
Em 1736, um grupo de morávios estava viajando num navio com destino à América. Dois jovens ingleses, missionários anglicanos, estavam no mesmo navio. Sobreveio sob­re eles um terrível temporal e era iminente um naufrágio. Leiamos o que um dos jovens, John Wesley escreveu no seu diário a respeito desse acontecimento:
Às sete horas fui procurar os morávios. Eu havia observado há muito a profunda seriedade do seu comportamento. Davam provas incessantes da sua verdadeira humildade em fazer aquelas tarefas servis para os demais passageiros que nenhum de nós suportaria; eles procuravam nos servir dessa forma e rejeitavam qualquer remuneração, dizendo que era bom para os seus corações orgulhosos e que o seu querido Salvador havia feito muito mais que isso por eles.
Cada dia que passava lhes dava oportunidade de demonstrar uma meiguice que nenhuma injúria poderia desafiar. Se alguém os empurrasse, batesse ou jogasse no chão, eles se levantavam e saíam; mas nunca se ouviu qualquer queixa ou resposta nas suas bocas. Agora se apresentaria uma oportunidade de ver se eles eram isentos do espírito de medo da mesma forma que o eram do espírito de orgulho, ira e vingança.
No meio do salmo com que iniciaram a sua reunião, o mar se ergueu, despedaçou a vela mestra, inundou o navio e as águas vieram jorrando sobre o convés como se um grande abismo estivesse nos engolindo. Irromperam-se terríveis gritos e uivos entre nós. Os morávios, porém continuavam a cantar tranqüilamente.
Perguntei para um deles depois: “Você não estava com medo? Ele respondeu: “Graças a Deus, não.” Perguntei ainda: “Mas não estavam amedrontadas as mulheres e crianças?”Ele respondeu brandamente: “Não, nossas mulheres e crianças não têm medo da morte.”
Quando ele voltou à Inglaterra, escreveu:
Eu fui à América para converter os índios; mas quem há de me converter? Quem é que me libertará deste coração mau de incredulidade? Tenho uma religião “de tempo bom”. Sei falar bem; sim, e tenho confiança em mim mesmo quando não há perigo ao meu lado; mas venha a morte me enfrentar e meu espírito já se perturba. Nem posso dizer: “O morrer é lucro!”
Em Londres, Wesley procurou o conselho de um missionário morávio, Peter Bohler, e logo após, converteu-se. Em menos de três semanas, ele estava viajando para a Alemanha para conhecer o Conde Zinzendorf e passar um período de tempo em Herrnhut.
A VIDA DO CONDE ZINZENDORF
O Conde Zinzendorf, preparado tão maravilhosamente por Deus para treinar e guiar a jovem igreja no caminho missionário era marcado acima de tudo por um tenro, simples e apaixonado amor para o nosso Senhor Jesus. Convertido com a idade de quatro anos, ele escreveu naquela época: “Querido Salvador, sê meu e eu serei Teu”. Ele escolheu como o lema da sua vida: “Tenho apenas uma paixão. É Jesus, Jesus somente”.
O amor expirante do Cordeiro de Deus havia conquistado e enchido o seu coração; o amor que levou Jesus a morrer pelos pecadores havia entrado na sua vida. Ele não tinha outro alvo a não ser viver e, se preciso morrer também por esses pecadores.
Quando ele se encarregou de cuidar dos morávios, aquele amor foi o único motivo ao qual ele recorria o único poder no qual ele confiava, o único alvo para o qual ele procurava conquistar as suas vidas. O que o ensinamento, argumentos e disciplina nunca alcançariam, necessários e produtivos como fossem, o amor de Cristo realizou! Fundiu todos em um só Corpo; implantou em todos os desejos de abandonar tudo que fosse pecado Inspirou a todos com o anseio de testificar de Jesus. Dispôs muitos a sacrificar tudo — a fim de tornar aquele amor conhecido a outros, alegrando dessa forma o coração de Jesus.
O Conde Zinzendorf aprendera cedo o segredo da oração eficaz. Ele foi tão diligente em estabelecer círculos de oração que quando deixou o colégio de Halle, aos dezesseis anos de idade, entregou ao professor Francke uma lista de sete grupos de oração.
CARACTERÍSTICAS DOS MORÁVIOS
E os seguidores que Deus havia dado a Zinzendorf? O que havia neles que os capacitava a tomarem a liderança das igrejas da Reforma? Em primeiro lugar, havia aquele desprendimento e desligamento do mundo e das suas esperanças, o poder de perseverança e resistência, a confiança simples em Deus que a aflição e perseguição são destinadas a produzir. Esses homens eram literalmente estrangeiros e peregrinos na terra. Eram imbuídos do pensamento e Espírito de sacrifício. Haviam aprendido a suportar dureza e dificuldades e a olhar para Deus em cada problema.
Em cada detalhe das suas vidas — no negócio, no lazer, no serviço cristão, nos deveres civis — tomavam o Sermão da Montanha como lâmpada para os seus pés. Consideravam o servir a Deus como o único motivo da vida e faziam todas as demais coisas ocuparem um plano de segunda importância. Seus ministros e presbíteros deveriam supervisionar o rebanho rara averiguar se todos estavam realmente vivendo para a glória de Deus. Todos deveriam formar uma única irmandade, auxiliando e encorajando-se mutuamente numa vida sossegada e piedosa.
No entanto havia algo mais que isso que emprestava à comunhão desses irmãos seu poder tão maravilhoso. Era a intensidade da sua devoção e dedicação coletiva e individual a Jesus Cristo, como Cordeiro de Deus que os comprara com o Seu sangue.
Toda a sua correção uns dos outros e a sua confissão voluntária do pecado com o abandono do mesmo, vieram dessa fé no Cristo vivo, através do qual acharam no seu coração a paz de Deus e a libertação do poder do pecado.
Essa mesma fé os levava a aceitar, e a zelosamente guardar, sua posição de pobres pecadores, salvos pela Sua graça, dia a dia. Essa fé, cultivada e fortalecida diariamente pela comunhão na palavra, no cântico e na oração, transformou-se no alvo das suas vidas. Essa fé os enchia com tanto gozo que seus corações regozijavam no meio das maiores dificuldades, na certeza triunfante de que seu Jesus, o Cordeiro que morrera por eles, e que agora estava amando-os, salvando-os e guardando-os, minuto por minuto, poderia também conquistar o coração mais endurecido e estava disposto a abençoar até mesmo o mais vir pecador.
Em 1741 ocorreu algo que completou a organização da Igreja dos Irmãos e que selou a sua característica central — a devoção ao Senhor Jesus. Leonardo Dober havia sido por alguns anos o principal presbítero da igreja. Ele e alguns outros sentiam que seus dons peculiares o capacitavam mais para outro tipo de ministério.
No entanto, à medida que os irmãos do sínodo olhavam em redor, sentiam que seria difícil em extremo encontrar uma pessoa capaz de tomar o seu lugar. No mesmo instante veio o pensamento a muitos que poderiam pedir ao Salvador para ser o Presbítero Principal da sua pequenina igreja, e como resposta à oração, receberam a confiança de que Ele aceitara o cargo.
Seu único desejo era que Ele fizesse tudo que o presbítero principal fazia até aquela data — que Ele os tomasse como a Sua propriedade peculiar, que Ele Se preocupasse com cada membro individualmente, e cuidasse de todas as suas necessidades. Prometeram amá-Lo e honrá-Lo, dar-Lhe a confiança dos seus corações, e como crianças, ser guiados pela Sua mente e vontade.
Era uma nova e aberta confissão do lugar que sempre haviam desejado que Cristo ocupasse, não só na sua teologia e vidas pessoais, mas especialmente na Sua igreja. A igreja havia chegado agora a maioridade.
CONCLUSÃO
A história da igreja dos morávios foi contada como um exemplo. Nos primeiros vinte anos da sua existência ela realmente enviou maior número de missionários que toda a Igreja Protestante no mesmo período. Ela somente, entre todas as igrejas, procurou realmente viver a verdade: “que congregar a Cristo as almas pelas quais Ele morreu para salvar é o único objetivo pela qual a Igreja existe”. Ela somente procurou ensinar e treinar cada um dos seus membros a considerar como seu primeiro dever para com Aquele que os amou: doar a sua vida para torná-Lo conhecido a outros.
Podemos identificar quatro princípios básicos ensinados pelo Espírito Santo nesta época da Sua grande operação:
1. Que a igreja existe para estender o Reino de Deus em toda a terra.
2. Que cada membro deve ser treinado e preparado para participar deste propósito glorioso.
3. Que a experiência íntima do amor de Cristo é o poder que capacita para este fim.
4. Que a oração é o segredo, a fonte, de tudo isto.
A “graça total” do nosso Senhor Jesus Cristo foi transmitida aos irmãos morávios através de uma revelação do sangue do expirante Cordeiro de Deus. O resultado foi o fogo do Espírito Santo, incendiando as suas vidas numa “dedicação total” para a evangelização do mundo.
Oração organizada, intensiva e perseverante trará hoje os mesmos resultados que trouxe naquela época.
Que o Espírito Santo, nestes dias de restauração em que estamos vivendo, faça-nos arder de amor e paixão pelo Senhor Jesus, e transforme-nos numa igreja gloriosa que O manifeste plenamente; e que assim os pecadores se convertam e se unam a esta comunhão de amor de Deus Pai que temos no Seu Filho Jesus Cristo.

Jovens Moravianos


Escravo por amor...
Iniciado em Hernhut, Alemanha no século 18, o movimento de oração continua (24 horas) chamado Moravianos durou por quase 100 anos, e eles não oravam por aquilo que não estavam dispostos a ser a resposta.Dois jovens Moravianos, de 20 anos ouviram sobre uma ilha no Leste da India cujo dono era um Britânico agricultor e ateu, este tinha tomado das florestas da África mais de 2000 pessoas e feito delas seus escravos, essas pessoas iriam viver e morrer sem nunca ouvirem falar de Cristo.Esses joves fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para lá como missionários, a resposta do dono foi imediata: “ Nenhum pregador e nenhum clerico chegaria a essa ilha para falar sobre essa coisa sem sentido”. Então eles voltaram a orar e fizeram uma nova proposta: “E se fossemos a sua ilha como seus escravos para sempre?”, o homem disse que aceitaria, mas não pagaria nem mesmo o tranposte deles. Então os jovens usaram o valor de sua propria venda para custiar sua viagem.No dia que estavam no porto se despedindo do grupo de oração e de suas familias o choro de todos era intenso, pois sabiam que nunca mais veriam aqueles irmãos tão queridos, quando o navio tomou certa distância eles dois se abraçaram e gritaram suas ultimas palavras que foram ouvidas: “QUE O CORDEIRO QUE FOI IMOLADO RECEBA A RECOMPENSA DO SEU SOFRIMENTO”.
NUNCA ORE, SE NÃO ESTIVER DISPOSTO A SER RESPOSTA.

sexta-feira, 27 de março de 2009

As 10 piores drogas, conheça.

Por Redação Yahoo! Notícias
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Um estudo liderado pelo professor David Nutt, da Universidade de Bristol, no sudeste da Inglaterra, analisou 20 drogas ilícitas e lícitas e as classificou numa escala do nível de dependência, efeitos no organismo e interação social. Confira as dez piores drogas:
1º. Heroína:
A heroína, ou diacetilmorfina, é uma droga opióide natural ou sintética, produzida e derivada do ópio, que é extraído da cápsula (fruto) de algumas espécies de papoula. Foi usada enquanto fármaco de 1898 até 1910, ironicamente (uma vez que é muito mais aditiva), no tratamento de dependentes de ópio e também como antitússico para crianças. A heroína foi proibida nos países ocidentais no início do século XX devido aos comportamentos violentos que estimulava nos seus consumidores. Em forma líquida, ela é usada com uma seringa, que injeta a droga direto nas veias, mas também pode ser inalada.
2º. Cocaína:
É classificada uma droga alcalóide, derivada do arbusto Erythroxylum coca Lamarck, estimulante com alto poder de causar dependência. Seu uso continuado, pode levar a dependência, hipertensão arterial e distúrbios psiquiátricos. Em forma de pó, a droga pode ser consumida de várias formas, mas o modo mais comum é pela aspiração. Em 1863, o químico Angelo Mariani desenvolveu o vinho Mariani, uma infusão alcoólica de folhas de coca, que chegou a ser muito apreciado pelo Papa Leão XIII, que inclusive premiou Mariani com uma medalha. A Coca-Cola seria inventada em parte como tentativa de competição dos comerciantes americanos com o vinho Mariani importado da Itália. Segundo rumores, o refrigerante continuaria desde a sua invenção até 1903 a incluír cocaína nos seus ingredientes, e os seus efeitos foram sem dúvida determinantes do poder atrativo inicial da bebida. Em 1885 a companhia americana Park Davis vendia livremente cocaína em cigarros, pó ou liquido injetável sob o lema de "substituir a comida; tornar os covardes corajosos, os silenciosos eloqüentes e os sofredores insensíveis à dor". Apesar do entusiasmo, os efeitos negativos da cocaína acabaram por ser descobertos.
3º. Barbitúricos:
Barbitúricos são sedativos e calmantes. São usados em remédios para dor de cabeça, para hipnose, para epilepsia, controle de úlceras pépticas, pressão sanguínea alta, para dormir. Nos primeiros anos de uso dos barbitúricos não se sabia que poderia causar dependência, mas já havia inúmeras pessoas dependentes. Hoje há normas e leis que dificultam uma pessoa a obter esse composto. Os barbitúricos provocam dependência física e psicológica, diminuição em várias áreas do cérebro, depressão na respiração e no sistema nervoso central, depressão na medula, depressão do centro do hipotálamo, vertigem, redução da urina, espasmo da laringe, crise de soluço, sedação, alteração motora.
4º. Metadona (Ópio):
O ópio (do grego ópion, "suco de papoula", pelo latim opiu) é um suco espesso que se extrai dos frutos imaturos (cápsulas) de várias espécies de papoulas soníferas, e que é utilizada como narcótico. O uso do ópio mascado ou fumado, que se espalhou no Oriente, provoca euforia, seguida de um sono onírico; o uso repetido conduz ao hábito, à dependência química, e a seguir a uma decadência física e intelectual, uma vez que é efetivamente uma droga destruidora do organismo. Para se fumar o ópio, utiliza-se um cachimbo especial, com uma haste de bambu e um fornilho de barro, e os seus adeptos seguem um verdadeiro ritual. Pode ser utilizado ainda, como comprimido, supositórios, etc.
5º. Álcool:
A bebida alcoólica pode ser considerada como a droga mais vendida no planeta, e o alcoolismo, dela decorrente, é um sério problema de saúde pública mundial. Pesquisas recentes sobre os efeitos do álcool no cérebro de adolescentes mostram que essa substância, consumida num padrão considerado nocivo, afeta as regiões responsáveis por habilidades como memória, aprendizado, autocontrole e principalmente a motivação. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estudos apontam que o "consumo baixo ou moderado de álcool" resulta em uma redução no risco de doenças coronárias. Porém, a OMS adverte que "outros riscos para a saúde e o coração associados ao álcool não favorecem uma recomendação geral de seu uso". Foi comprovado que o consumo moderado de álcool está associado a um maior risco de doença de Alzheimer e outras doenças senis, angina no peito, fraturas e osteoporose, diabetes, úlcera duodenal, cálculo biliar, hepatite A, linfomas, pedras nos rins, síndrome metabólica, câncer no pâncreas, doença de Parkinson, artrite reumática e gastrite.
6º. Cetamina:
O cloridrato de cetamina é uma droga dissociativa usada para fins de anestesia, com efeito hipnótico e características analgésicas. Conhecido remédio para cavalo, é consumida por conter efeitos psicotrópicos, os quais vão de um estado de leve embriaguez até a sensação de desprendimento da alma em relação ao corpo. Pode ser inalada, engolida ou injetada direto nas veias sanguíneas. Essa droga aumenta a resistência vascular pulmonar que em pessoas com DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), comum em fumantes e bronquíticos, e se utilizado por essas pessoas pode precipitar uma insuficiência cardíaca direita. Também aumenta a pressão arterial e o consumo de oxigênio pelo coração, podendo levar a um infarto fulminante do miocárdio.
7º. Benzodiazepinas:
Pertencente ao grupo de fármacos ansiolíticos, esta droga é usada no tratamento sintomático da ansiedade e insônia. A benzodiazepina vem em forma de comprimido e seu uso causa dependência psicológica e física, dependente da dosagem e duração do tratamento. A dependência física estabelece-se após 6 semanas de uso, mesmo que moderado. Os problemas de dependência e abstinência são comparáveis aos de outras substâncias que causam depêndencia, tendo-se transformado, nos países aonde há um uso mais generalizado, num problema de saúde pública, que só agora começa a ser reconhecido na sua verdadeira escala.
8º. Anfetamina:
Em estado puro, as anfetaminas têm a forma de cristais amarelados, com sabor intragavelmente amargo. Geralmente ingeridas por via oral em cápsulas ou comprimidos de cinco miligramas, as anfetaminas também podem ser consumidas por via intravenosa (diluídas em água destilada) ou ainda aspiradas na forma de pó, igual a cocaína. Nas últimas décadas, a anfetamina tem sido usada em massa em tratamentos para emagrecer, já que a droga é temporariamente eficaz na supressão do apetite. No entanto, conforme o tempo passa, o organismo desenvolve tolerância à anfetamina e torna-se necessário aumentar cada vez mais as doses para se conseguir os mesmos efeitos, o que pode fazer com que o apetite desapareça e torne o usuário anoréxico. Ao contrário do que os médicos pensavam quando se começou a utilizar a anfetamina, a droga não causa dependência física, mas psicológica, podendo chegar a tal ponto em que o abandono de seu uso torna-se praticamente impossível.
9º. Tabaco:
O tabaco é nome comum dado às plantas do género Nicotiana L. (Solanaceae), em particular a N. tabacum, originárias da América do Sul da qual é extraída a substância chamada nicotina. O usuário da nicotina, presente no cigarro, charuto, cachimbo e rapé, aumenta a probabilidade de ocorrência de algumas doenças, como por exemplo infarto do miocárdio, bronquite crônica, infisema pulmonar, derrame cerebral , úlcera digestiva, etc. Após uma tragada, a nicotina é absorvida pelos pulmões chegando ao cérebro geralmente em 9 segundos. Os efeitos são uma leve estimulação do cérebro e diminuição do apetite. Não há, na realidade nenhum efeito mais intenso ou importante. No entanto, o cigarro tem um potencial muito grande de provocar câncer, já que o fumo contém cerca de 80 substâncias cancerígenas. Há também estudos mostrando que as pessoas que fumam entre um e dois maços de cigarros por dia vivem cerca de 8 anos menos do que aqueles que não fumam.
10º. Buprenorfina:
A droga é derivada da heroína e serve como substituta para os usuários de ópio e heroína que já estão viciados e completamente destruídos pela droga. Vem fazer com que o adicto não sinta a ressaca da abstinência tão violentamente e que, a médio prazo, lide de forma mais saudável com o fim do vício pelo ópio ou por heroína. Este medicamento de substituição tem revelado bons resultados e funciona da seguinte maneira: no começo usa-se uma dosagem de acordo com os consumos do viciado em heroína, que vai sendo vigiada e reduzida lentamente até 0 miligramas, conforme o paciente não sinta mais a necessidade dos opiácios (morfina e heroína).

quinta-feira, 19 de março de 2009

Crianças e suas verdades


Crianças e suas verdades
“Querido Deus, talvez Caim não matasse Abel se eles tivessem quartos separados. Isso funciona comigo e com o meu irmão Larry”
“Querido Deus, por favor mande o Dennis Clark para um acampamento diferente do meu esse ano. Peter”
“Nós lemos que Tomas Edison criou a luz. Mas na Escola Dominical eles dizem que foi você quem a criou. Eu aposto que ele roubou a sua idéia. Sinceramente, Donna”
“Deus, eu quero viver 900 anos como os caras da Bíblia. Com amor, Chris.”
“Querido Deus, se você estiver domingo na Igreja eu te mostro os meus novos sapatos. Mickey D.”
“Querido Deus eu aposto que é muito difícil para você amar todas as pessoas do mundo. Na nossa família são apenas 4 pessoas e eu nunca consigo. Nan.”
“Querido Deus, obrigado pelo meu irmãozinho que nasceu,mas eu tinha orado por um cachorrinho. Joyce”
“Querido Deus, eu fui a um casamento e eles se beijaram dentro da Igreja. Isso está certo?. Neil”

quarta-feira, 18 de março de 2009

GRAÇA X CARMA


Graça sobre o carma

Veja trecho do livro “Bono: In Conversation With Michka Assayas”, onde Bono (vocalista do U2) fala sobre sua interessante espiritualidade e princípios do cristianismo. Há vários livros que falam sobre o U2 e o irônico vocalista Bono Vox (a maior estrela do rock), porém até agora Bono não havia contado sua história. No livro “Bono: In Conversation With Michka Assayas”, o roqueiro compartilha seus pensamentos com um jornalista francês e seu amigo, que está junto da banda desde o começo dela. Em uma série de perguntas e respostas, Bono discute vários assuntos, como a morte de sua mãe, quando era criança, e de seu pai, que morreu há alguns anos, o começo da banda, seus companheiros de banda, seu casamento, sua paixão por ações sociais, o efeito que sua vida tem por ser uma celebridade, sua fé e como isso permeia tudo.
A conversa entre Bono e Assayas aconteceu devido ao ataque terrorista em Madri, onde foram colocadas bombas em um trem no ano de 2004, deixando 1800 pessoas feridas e 191 mortas. Os dois estavam discutindo como o terrorismo é carregado pela religião quando Bono começou a falar do cristianismo, expressando sua preferência pela graça de Deus sobre o “carma”, mostrando sua visão apologética da morte de Cristo e sua clara mensagem sobre a palavra de Deus.
* Bono: A minha compreensão das escrituras foi feita simplesmente pela pessoa de Cristo. Cristo ensina que Deus é amor. O que isso significa? Significa para mim um estudo sobre a vida de Cristo. Amor aqui é descrito como uma criança nascida num lar pobre, vulnerável e sem honra. Eu não deixo minha religião muito complicada. Bem, eu penso que eu conheço quem é Deus. Deus é amor e quanto mais eu falo deste amor, mais eu permito ser transformado pelo amor e agir por esse amor, que é minha religião. As coisas se tornam complicadas quando eu tento viver esse amor. Não é fácil.
* Assayas: E o Deus do Antigo Testamento? Ele não era tão “paz e amor”?
* Bono: Nada afeta a minha visão de Cristo. O evangelho mostra uma figura de exigência, às vezes até dividindo o amor, mas mesmo assim, continua sendo amor. Eu acredito no Antigo Testamento como um filme de ação: sangue, carros se batendo, efeitos especiais, o mar se abrindo, assassinatos, adultérios, a criatura de Deus com desejo de matar, rebelde. Mas a maneira que eu vejo uma relação de Deus é como um amigo. Quando você é criança você precisa de instruções e regras. Mas com Cristo, nós temos acesso a um relacionamento mais íntimo, enquanto no Antigo Testamento, a relação de adoração era mais vertical. No Novo Testamento, por outro lado, nós olhamos para um Jesus familiar, horizontal. A combinação é o que faz Ele na cruz (o credo da cruz).
* Assayas: Falando sobre filmes de ação, nós falávamos sobre a América Central e do Sul, em nossa última conversa. Os jesuítas falavam sobre a palavra de Deus com uma mão trazendo a Palavra e a outra uma arma.
* Bono: Eu sei, eu sei. A religião pode ser inimiga de Deus. Isso acontece quando Deus, assim como Elvis, sai da jogada (risos). As instruções foram ditas e dogmas são seguidos em uma congregação liderada por um homem, em que ele e os outros são guiados pelo Espírito Santo. O problema é quando a disciplina substitui o discipulado. Por que você está me atirando isso?
Assayas: Eu estava imaginando se você disse tudo isso ao Papa no dia em que você o encontrou.
* Bono: Não sejamos tão duros com a igreja romana aqui. A igreja católica tem seus problemas, mas quanto mais velho eu fico mais estímulo eu encontro aqui (para lutar pelo que é certo). A experiência de estar em uma multidão de pessoas humildes, oprimidas, de pessoas que oram murmurando…
* Assayas: … Então aí você não seria tão crítico.
* Bono: Eu posso criticar (a igreja católica). Mas quando eu vejo irmãos e irmãs ajudando no trabalho de AIDS na África, padres e freiras ficando doentes e pobres por estarem dando de si pelas vidas na África, eu sou menos agressivo.
Um pouco mais tarde na conversa:
* Assayas: Eu acho que estou começando a entender religião porque eu estou agindo e pensando como um pai. O que você acha disso?
* Bono: Eu acho que é normal. É a mente se transformando com conceitos de que Deus, que criou o universo, pode estar querendo companhia, um relacionamento de verdade. Mas o que me deixa ajoelhado é a diferença de graça e carma.
* Assayas: Eu nunca ouvi você falar disso
* Bono: Eu acredito que nós somos movidos pelo carma, mas um nos move pela Graça.
* Assayas: Eu não entendi
* Bono: A idéia de todas religiões é o carma. Sabe, o que você fala volta pra você, olho por olho, dente por dente, ou na física, toda ação causa uma reação. É muito claro para mim que o carma é o coração do universo. Eu tenho certeza absoluta disso. Mas aí surge uma idéia chamada Graça, em que mesmo com o “tudo o que você planta, colherá” desafia a razão e a lógica. O amor “interrompe” as conseqüências de suas ações (com o perdão), que no meu caso é algo muito bom, pois eu faço muitas besteiras.
* Assayas: Eu ficaria interessado em ouvir isso
* Bono: Isso é entre eu e Deus. Mas eu teria grandes problemas com carma se ele definisse meu julgamento (seria condenado). Estou me mantendo pela Graça. Creio estar livre, pois Jesus levou todos os meus pecados na cruz, porque eu sei quem eu sou e espero não depender da minha religiosidade.
* Assayas: “O filho de Deus que tira o pecado do mundo”. Eu queria acreditar nisso.
* Bono: Mas eu amo a idéia do sacrifício de Cristo. Eu amo a idéia de Deus dizer: “Olhem seus cretinos, terão conseqüências o que vocês estão fazendo, vocês são muito egoístas e são pecadores por natureza e, vamos encarar, você não está vivendo uma vida muito boa, está?” E existem conseqüências para os atos. A idéia da morte de Cristo é que Cristo levou os pecados desse mundo, então ele (o pecado) não pode mais habitar em nós, e a nossa natureza pecaminosa não nos levará para a morte. Esta é a idéia. Isso deveria nos fazer mais humildes… não é por sermos bons que vamos para o paraíso.
* Assayas: É uma grande idéia, e não estou negando. Esperança é algo maravilhoso, até mesmo quando parece ser alucinação, em minha percepção. Cristo tem seu status ao redor do mundo nos maiores críticos e pensadores. Mas o “Filho de Deus”, isso não é um pouco forçado?
* Bono: Não, isso não é forçado para mim. Olhe bem, a história de Cristo como não sendo ligada a religião sempre é vista assim: Ele era um grande profeta, um rapaz muito interessante, tinha muito o que dizer de importante até para outros profetas. Mas na verdade Cristo não permite dizer isso. Cristo diz: “Não, eu não estou dizendo que eu sou um professor, não me chamem de professor. Eu não estou dizendo que sou um profeta. Eu digo: “Eu sou o Messias”. Eu digo: “Eu sou Deus encarnado”. E as pessoas dizem: “Não, não, por favor, seja somente um profeta. Um profeta nós conseguiremos aceitar”.
E Bono diz mais tarde, como considerar Jesus:
* Bono:… Se nós pudéssemos ser um pouco mais como Ele, o mundo seria transformado. Quando eu olho para a Cruz de Cristo, o que vejo é que lá estão todos os meus pecados e os pecados de todas as pessoas do mundo. Então eu pergunto a mim mesmo uma pergunta que muitos fazem: Quem é esse homem?
Christianity Today

sexta-feira, 13 de março de 2009

A História que quase ninguem conta…


O “Jesus Movement” foi um agir soberano do Espírito Santo no meio da juventude americana na década de 60/70. Esse mover de Deus teve início de forma independente e isolada em regiões que pouco contato tinham entre si. Esses jovens experimentaram uma mudança de vida radical ao se encontrarem com Cristo. Esses jovens se reuniam nas casas, nas igrejas, nos ginásios e nas lanchonetes a fim de entenderem o que estava acontecendo e para aprender mais sobre a Bíblia e sobre Jesus.
O meio de comunicação desses jovens eram os jornais publicados pela comunidade dos “Jesus Freaks”. O mais famoso deles foi o “Hollywood Free Paper” que era distribuído nas esquinas da cidade e acabou se tornando o porta-voz do movimento.
No meio disso tudo surge uma Igreja na Califórnia, a Calvary Chappel e seu pastor Chuck Smith. Esse pastor acabou tendo a sensibilidade de querer alcançar esses jovens hippies e abriu a sua igreja prá receber essa moçada. Mais tarde ele trouxe um hippie que havia se convertido, Lonnie Frisbee, para ser seu auxiliar nessa tarefa de evangelização dos hippies. As reuniões de estudo bíblico na Calvary Chappel aconteciam ás quartas-feiras á noite, e por volta das quatro da tarde os jovens começavam a chegar, tamanha era a sede e a fome da Palavra! Essas reuniões eram recheadas de música e testemunhos. Os jovens convidavam seus amigos não salvos e havia um momento para que eles pudessem aceitar o convite de entrega de suas vidas a Cristo. O movimento de jovens cabeludos e vestidos de maneira estranha era tal que a polícia frequentemente ficava nas redondezas da igreja.
O que fazer com essa moçada que dia a dia ia sendo acrescentada á Igreja? Conforme o movimento todo ia aumentando, a mídia publicava o vertiginoso crescimento e isso atraía mais pessoas ainda. Uma das soluções foi organizar pequenos grupos caseiros, onde esse pessoal se reunia quase que diariamente. Uma das situações mais emocionantes de tudo isso eram os batismos na praia. Os “malucos” saiam pregando o evangelho aos surfistas e banhistas e os batizavam ali mesmo, no melhor estilo “João Batista”!
Veja mais fotos: http://www.jesuspeoplemovement.com/gallery.html
Mauricio Boehme

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Virgindade, quanto custa??


A estudante norte-americana de 22 anos que está leiloando publicamente sua virgindade para pagar seus estudos disse, em entrevista ao jornal "New York Daily News", que aceitaria ter sua primeira noite com uma mulher, a socialite Kim Kardashian.

 

"Ela é realmente bonita", disse a estudante de San Diego, no estado da Califórnia, que usa o pseudômino de Natalie Dylan por "motivos de segurança". Mas, na sequência, a estudante acrescentou: "Sou heterossexual. Eu apenas admiro sua beleza".

 

Nesta semana, Natalie disse que 10 mil homens já fizeram lances para ser o primeiro a fazer sexo com ela, sendo que um deles teria feito um lance de US$ 3,7 milhões.

 

No entanto a estudante ainda não confirmou se aceitaria a proposta. Ela disse que quer aproveitar ao máximo a repercussão que gerou o leilão de sua virgindade. "Eu não quero terminar prematuramente algo que pode me trazer oportunidades", afirmou ela.


  NOTA: Parece brincadeira, mas não é..  se eu tivesse a oportunidade de mandar uma msg pra essa moça certamente diria que Jesus ja pagou um alto preço, preço esse que dinheiro nenhum poderia pagar, para que essa moça se guardasse assim para seu futuro marido.

   Hoje em dia parece "demode", se manter virgem até o casamento, está tão fora de moda, ou melhor esta quase impossivel se manter virgem, tanto que essa moça entendeu quanto fora dificil ou entendeu que homens daria tudo que podesse para te-la ...  imagina a alegria de seu futuro marido caso ela se guardasse para ele..  Oro pra que daqui uns tempos, ela volte a ser divulgada e a matéria será essa: Me arrependi, e graças a Deus não aceitei nenhum daqueles lances, hoje estou aqui não pra divulgar o meu corpo mas pra divulgar meu casamento e incentivo pra que todas as jovens que ainda possuem sua virgindade, se mantenham firmes pois não há dinheiro algum que possa pagar sua dignidade.       

                                          MARCELO RODRIGUES.

O TESTEMUNHO DE KIRK FRANKLIN

O TESTEMUNHO DE KIRK FRANKLIN



Kirk Franklin vendeu mais de dez milhões de discos em menos de dez anos, ganhou três prêmios Grammy e sete vezes o prêmio Dove. Seu sucesso “Stomp”, do álbum triplo de platina “God’s Property”, o transformou no astro dos jovens na MTV.

Quando a carreira de Kirk chegou ao topo há alguns anos, sua vida pessoal deixou de ser secreta. Kirk deixou claro e confessou seu vício em pornografia.

“Havia sempre aquele menino cujo irmão mais velho tinha revistas pornográficas. A primeira vez que vi uma devia ter uns oito ou nove anos. A partir daí me tornei um viciado. E levei isso para meu casamento. Minha esposa ficou ciente da situação somente no segundo ano de casados”.

A esposa, Tammy, ao ser questionada sobre quando descobriu, respondeu: “Bom, assim que descobri que ele estava com problema ele disse: ‘Querida, vamos fazer a coisa mais verdadeira. Vamos manter a verdade’”, conta.

Kirk afirma que, quando casaram, ele ainda tinha aqueles solteiro, e tentou fazer com que sua esposa visse junto com ele. “No segundo ano do nosso casamento, ele tentou implementar isso dentro do nosso relacionamento. Ele dizia: ‘Veja isto comigo, querida’. Essa atitude me fez sentir suja. Nossa intimidade deixou de ser santa. Eu pensava: ‘Eu não estou olhando, não vou ver isso com você’, e ficava com raiva”, conta Tammy.

A vida secreta de Kirk teve acessos de fúria enquanto ele viajava para promover seus últimos lançamentos. Em casa, Tammy não fazia idéia da extensão do problema dele. “Não vi nenhuma evidência de que ele estivesse fazendo aquilo em casa. Ele sabia o que eu pensava sobre essa situação”.

Para Kirk, fazer isso em casa, não tinha tantos problemas. “Eu tinha uma vida secreta, assistia a programas de pornografia na TV enquanto ela dormia”.

E como você entender que esse vício tinha que ser enfrentado? Kirk conta: “Nós estávamos num hotel em Los Angeles numa manhã e eu disse: ‘Querida, preciso te contar algo. Estou lutando contra a pornografia. E isso é um problema’”.

Em sua resposta, Tammy foi sensível. “A melhor coisa foi que ele viu isso como um problema. A maioria dos homens acha que isso é normal. E o fato de ele vir até mim buscando a transformação me fez feliz. Então, comecei a orar por ele intensamente. Eu queria que ele soubesse, mais do que qualquer outra coisa, que teríamos de combater juntos”.

“Isso é que é estranho na pornografia. Existem diferentes pessoas, mesmo na sociedade, que sentem isso de uma forma diferente. Entende o que estou tentando dizer? Existem alguns homens cristãos que conheço que diriam: “Eu prefiro fazer isso do que enganar a minha esposa”. Quando eu tive de esclarecer o assunto, disse: ‘Amigo, estamos enganando nossas esposas. Conforme aquilo que o homem pensa, assim ele é. Então, estamos as enganando’”, comenta Kirk.

Kirk tinha ao seu lado uma esposa disposta a atravessar tudo isso ao seu lado. Mas e quanto às pessoas que tomaram conhecimento disso? “É estranho porque você está falando com um homem que foi ministro de louvor na igreja desde quando tinha onze anos. Você acharia que a sociedade é que faria com que eu tivesse que me examinar. Acho que as pessoas devem ser alertadas. Eu desejei que alguém tivesse me ensinado sobre isso quando passei pelo problema, há muito tempo atrás. Que alguém tivesse me falado sobre as conseqüências do sexo, da carne e da luxúria, da vaidade, do orgulho do ego, e de todas as outras coisas. Eu gostaria que alguém tivesse me acompanhado anos atrás. Mas deixa eu te contar uma coisa que aconteceu com “o talentoso”: “o talentoso” da igreja caiu. Eles conseguem, natural e emocionalmente, controlar a atmosfera do culto da igreja”, explicou Kirk.

As pessoas se referiam a ele com base no talento, ao invés de vê-lo como homem. “Ninguém pergunta ao levita: “Você está firme? Como vai o casamento? E o relacionamento entre você e sua esposa?”. Ninguém exige a responsabilidade do “talentoso” na sociedade”.

Apesar da esposa de Kirk saber de seu problema e orar por ele, ninguém o ajudou em seu posicionamento. Até que ele conheceu o Pastor Tony Evans, um homem que não estava deslumbrado com a fama de Kirk. “Fui à igreja dele pela primeira vez em 1988. Eu tinha um álbum chamado “Stomp”. Eu estava indo viajar à Dublin, Irlanda, para cantar com Bono Vox, recebia flores de Arsênio Hall, cartas de Mike Tyson, estava saindo com Denzel Washington e todas aquelas pessoas famosas. Eu estava gravando o piloto de um programa de televisão para a ABC. Mas tudo isso não se pode levar para o céu. Contudo, eu me banhava nisso e muitas pessoas da minha comunidade também”, conta.

Mas, quando Kirk e sua família começaram a freqüentar a igreja do Pastor Evans, Kirk não recebeu o mesmo tratamento a que estava acostumado.

Segundo Pastor Evans, o respeito às pessoas é fundamental. “Você vem para cá do mesmo jeito que todos vêm – através da cruz. E na cruz o chão é muito nivelado, e você é tratado igual a todos. Reconhecemos seus talentos, respeitamos as pessoas. A Bíblia diz “para dar honra a quem merece honra”. Mas há apenas uma pessoa célebre, e ela é Jesus Cristo”.

Para Kirk, era muito importante saber que o Pastor Evans não se preocupava com quem ele era. “Se eu não chegasse na hora, tinha de me sentar onde todos se sentavam, não poderia escolher lugar. Eu ficava furioso com isso. Mas havia uma coisa que me atraía para lá, e eu orava para ser liberto. Uma noite liguei para ele e disse: ‘Preciso de ajuda. Tenho um problema’”.

Pastor Evans: “Como a área sexual define os homens, e é acessível a eles, é facilmente atingida depois de um certo ponto. Isso tem a ver com quem você é, torna-o um homem de verdade – todas essas definições errôneas. Mas quando podemos esclarecer a identidade de uma pessoa em Cristo e ajudá-la a entender como orar em espírito, ela passa a entender que a lei do espírito é maior que a da carne”.

Kirk contou ao Pastor Evans tudo. Isso o ajudou a ser honesto com as pessoas importantes de sua vida. Assim começou a viagem de sua cura com a Tammy. “Agora eu estou limpo há quatro anos. Há um processo para essa libertação e, se eu fui liberto, qualquer um pode. Durante anos eu nunca perguntei se podia ser liberto da pornografia. Eu estava gravando álbuns em que Deus falava com as pessoas que eram abençoadas por Ele. A música “Why we sing” foi lançada em 1993 e eu estava me debatendo com a pornografia. Através daqueles álbuns Deus estava falando e todas as pessoas estavam conseguindo vitórias, caminhando, vivendo, exceto eu. Eu costumava perguntar e queria saber o que estava acontecendo. O que pode ajudar as pessoas é que minha vitória não veio por experiência emocional, mas pela verdade. A verdade me libertou”, finaliza.

CURIOSIDADE PARA O MAL

CURIOSIDADE PARA O MAL

12.02.08 | 23 Comments

Para a maioria a curiosidade do desconhecido é a razão pela qual os rapazes são atraídos por fotos explícitas de mulheres. Para alguns rapazes que experimentam desejos homossexuais, existe também uma curiosidade, porém focalizada em outros homens, e nas mulheres por outras mulheres.

Procura por intimidade alguns dos usuários de pornografia são “solitários” que não têm relações sadias com outras pessoas. Talvez não tenham aprendido habilidades sociais para formar relacionamentos sadios significativos de amizade ou namoro; outros têm medo de se aproximar de outras pessoas por temer rejeição. “A nudez veicula uma idéia de intimidade em nossa cultura e, deste modo, a pornografia oferece uma ilusão de intimidade com outra pessoa sem qualquer risco.”

Fora que a pornografia pode estar intimamente ligada com nossas fantasias de intimidade com mulheres ou homens. Desejamos amor e aceitação incondicionais, e projetamos esta aceitação nas mulheres e homens que vemos na pornografia.

Deus nos criou com um desejo de compartilhar nossa sexualidade com outra pessoa.
Se não pudermos obtê-lo por meio de um relacionamento conjugal inspirado por Deus, procuraremos substitutos baratos e a pornografia é o combustível desta ilusão.

Quando somos viciados em alguma forma de comportamento sexual, passamos a ter um ciclo previsível de comportamento recorrente. Alguns passos comuns no ciclo do vício sexual da pornografia.

Preocupação

Antecipamos os prazeres da entrega a pornografia. Fantasiamos as imagens que vamos ver; começamos a fazer planos de como obter nossa próxima “dose”.

Ritual

Começamos a trilhar passos específicos que nos levarão a ter acesso à pornografia. Se tivermos o hábito de visitar a seção de “adultos” das livrarias, bancas de revistas ou locadoras de vídeo e DVDs da cidade, faremos nossas escolhas de roteiro de forma que possamos passar por perto das mesmas. Ou se nossa intenção for a prateleira das revistas “adultas” da loja de conveniências mais próxima, nos “lembraremos” de repente que precisamos de algo e começaremos a planejar meios de dar uma escapulida
da casa sem que nossa família perceba.

Expressão

Entregamo-nos à pornografia, seja na leitura de revistas, assistindo a vídeos ou vendo fotos na internet. Para a maioria dos homens, este estágio de “expressão” é acompanhado pela masturbação, que por sua vez alimenta ainda mais o ciclo do vício, pois traz uma forte sensação de prazer físico à fase de expressão.

Desesperança

Após a compra e a leitura de uma revista pornográfica, muitos homens a jogam fora.
Se estão tentando se libertar, sentem-se desencorajados e sem esperança. Ficam a imaginar a razão de terem feito tal ato; mentalmente se culpam e fazem promessas de não mais repetir o ato. Mas, antes que algumas horas ou dias tenham passado, o ciclo recomeça. A tentação de se entregar à pornografia chega em suas mentes, e começam
a fantasiar novamente a respeito da repetição do ato.

O ciclo recomeça.

Os sentimentos de baixa auto-estima, culpa e vergonha alimentam o ciclo. mesmo, amor-próprio)

Perda da sanidade
Outras conseqüências
Mulheres, homens e crianças são usados como objetos descartáveis.
Enriquecimento do mercado ímpio pornográfico.
Casamentos desfeitos como resultado do vício da pornografia.
Mulheres inocentes e crianças vítimas de crimes sexuais violentos
Envolvimento no homossexualismo quando estimulados a assistir filmes pornográficos com cenas de homossexualismo e lesbianismo.
Vida de pensamentos impuros, (a pornografia deixa na mente fortes imagens que não desaparecem tão facilmente), masturbação, relações sexuais ilícitas.
A longo prazo o pornógrafo já não se satisfaz mais com as imagens ou masturbação, e passa a desejar estar com alguém de carne e osso.
Estimulação sexual cada dia mais precoce em adolescentes e crianças (tv, internet, revistas, vídeos pornôs, etc.), que acabam por acreditar que o comportamento mostrado na pornografia é o que se espera de uma relação sexual.

Não podemos esquecer que a pornografia foi criada em pecado, é vendida em lugares para prática de pecado, e seu propósito é distorcer a beleza que Deus criou acerca do sexo.

Escolha o caminho para você seguir

Não podemos servir a dois senhores. Muitos adolescentes e jovens tem elevado a sensualidade à condição de ídolo no coração. Peça a Deus para lhe mostrar a verdade sobre a idolatria. A idolatria é a adoração a alguém ou algo diferente de Deus, colocando outra pessoa no lugar de Deus.

A bíblia nos diz que devemos amar a Deus em espírito e em verdade. A pornografia, por ex. viola este princípio, pois adoramos a carne, ou a imagem da carne de outra pessoa, e buscamos através dela satisfazer nossas necessidades.

Se escolhemos o caminho do Senhor, precisamos tomar a postura de renunciarmos tudo o que alimenta nossa idolatria a sensualidade, material pornográfico, (computador), relacionamentos, hábitos, atitudes. Colocar limites no namoro. Mudar os rituais. Não dar provisão à carne. Exercitar a renúncia e a obediência, e Deus te honrará!

Fazer uma aliança com nosso corpo, Jó 31.1 restaurar nossa vida de oração, ler a palavra de Deus, ter uma comunhão com Deus e com a igreja, jejuns, prestação de contas arrependimento, confesse tudo a Deus, busque ajuda. Hebreus 4.14-16, 2.17-18, 7.25

Identifique seus gatilhos de tentação solidão, stress, tédio, sentimentos de rejeição, pressão, feridas não tratadas, baixo auto-estima, ansiedade. Peça a Deus para revelar-lhe “O que meu vício ou meu comportamento pecaminoso revela sobre mim”? reconheça, busque lidar com estas situações de maneira madura. Leve a sério suas lutas. Não demonize tudo. Mateus 15. 18-19. Ore para que Deus lhe mostre suas legítimas necessidades que você está tentando satisfazer através do comportamento sexual.

Responsabilize-se por sua vida, suas atitudes. Não fuja, não negue, não se conforme. O domínio próprio é possível. Peça a Deus para curar sua solidão emocional. Não teste seus limites Ao diabo nós resistimos. À carne nós fugimos. Evite as situações limite.
Vigie e ore Não permita iniciar, ou aborte o círculo de tentação, mas se entrar nele,
conte com Deus antes que ele se consume em pecado. Ore pelas pessoas vítimas da pornografia Você sabia que a maioria dos modelos pornôs destroem suas consciências
dadas por Deus com drogas e álcool para participar dos atos que estão sendo filmados ou fotografados? Muitos modelos, ao contrário de suas aparências “puras”, estão profundamente envolvidos em uso de drogas e prostituição. Muitas pessoas foram vítimas de abuso sexual durante a infância, que os levou a fugir de seus lares. Infelizmente, muitas dessas vítimas acabam nas ruas das cidades grandes, onde são atraídos para a prostituição e pornografia com o objetivo de sobreviver. Ao comprar material pornográfico, você está diretamente apoiando a destruição e morte espiritual representada por esta sórdida indústria.